Grandes investimentos só vão contribuir para o aumento das tarifas

02-03-2012
marcar artigo

Grandes investimentos no mercado interno das infra-estruturas energéticas só vão contribuir para o aumento das tarifas.

Os novos projectos na área das infra-estruturas energéticas devem ser repensados, defendeu hoje Jorge Lúcio director, de regulação ibérica da Galp Energia, argumentando que num mercado maduro como o nacional, o "investimento sem consumo associado apenas serve para aumentar tarifas".

Na conferência "Energia - Mercado das infra-estruturas", organizada pela APIEE e pelo Diário Económico, o responsável da Galp disse, perante uma plateia de empresários do sector, que os novos investimentos em infra-estruturas "deverão ser objecto de consulta prévia aos stakeholders" e alertou para o facto de novos custos terem como consequência inevitável o aumento de tarifas que acabará por "retirar competitividade à nossa economia".

Jorge Lúcio deu como exemplo a capacidade de transporte entre Portugal e Espanha que "existe, mas não está a ser utilizada", defendendo que antes de se avançar com uma terceira interligação entre os dois países - "investimento tão caro que atravessaria zonas sem consumo" -, se deve esgotar a capacidade existente.

Vitalino Canas, do gabinete jurídico da Associação Portuguesa dos Industriais de Engenharia Energética (APIEE), reconheceu que o mercado interno apresenta "limitações a vários níveis, os projectos não existem", mas lembrou que as empresas do sector facilmente se internacionalizam". Sobre a necessidade de financiamento para alavancar a internacionalização destas empresas, Vitalino Canas admitiu dificuldades, mas lembrou que os bancos vão ter de continuar a "procurar os melhores negócios" e que estes também existem neste sector .

Grandes investimentos no mercado interno das infra-estruturas energéticas só vão contribuir para o aumento das tarifas.

Os novos projectos na área das infra-estruturas energéticas devem ser repensados, defendeu hoje Jorge Lúcio director, de regulação ibérica da Galp Energia, argumentando que num mercado maduro como o nacional, o "investimento sem consumo associado apenas serve para aumentar tarifas".

Na conferência "Energia - Mercado das infra-estruturas", organizada pela APIEE e pelo Diário Económico, o responsável da Galp disse, perante uma plateia de empresários do sector, que os novos investimentos em infra-estruturas "deverão ser objecto de consulta prévia aos stakeholders" e alertou para o facto de novos custos terem como consequência inevitável o aumento de tarifas que acabará por "retirar competitividade à nossa economia".

Jorge Lúcio deu como exemplo a capacidade de transporte entre Portugal e Espanha que "existe, mas não está a ser utilizada", defendendo que antes de se avançar com uma terceira interligação entre os dois países - "investimento tão caro que atravessaria zonas sem consumo" -, se deve esgotar a capacidade existente.

Vitalino Canas, do gabinete jurídico da Associação Portuguesa dos Industriais de Engenharia Energética (APIEE), reconheceu que o mercado interno apresenta "limitações a vários níveis, os projectos não existem", mas lembrou que as empresas do sector facilmente se internacionalizam". Sobre a necessidade de financiamento para alavancar a internacionalização destas empresas, Vitalino Canas admitiu dificuldades, mas lembrou que os bancos vão ter de continuar a "procurar os melhores negócios" e que estes também existem neste sector .

marcar artigo