BCP: PS acusa Menezes de pressionar accionistas do banco em apoio a Miguel Cadilhe

30-04-2015
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Hoje de manhã, na Madeira, Menezes reafirmou as suas críticas à transferência de administradores da CGD para o BCP, considerando-o um procedimento típico do "quarto mundo" e que "é bizarro que, numa economia de mercado escorreita, dois dos principais responsáveis marcados politicamente de uma instituição financeira estatal que lidera o mercado passem para o banco rival no mesmo dia".

"Feitas neste momento, as declarações de Luís Filipe Menezes só podem ser entendidas como mais uma tentativa de pressão e interferência sobre a vontade dos accionistas do BCP", afirmou à Lusa o porta-voz socialista, Vitalino Canas, numa alusão à candidatura hoje confirmada de Miguel Cadilhe à liderança do banco, em contraponto à de Santos Ferreira, ex-presidente da CGD.

Miguel Cadilhe foi um nome apontado na última semana pelo próprio Menezes como exemplo do tipo de gestor que gostaria de ver à frente da Caixa Geral de Depósitos, na defesa que fez de que deveria ser nomeado um social-democrata para o cargo.

"Depois da situação clarificada na CGD e de apresentada uma lista ao Conselho Executivo do BCP, as declarações de Luís Filipe Menezes só podem ser entendidas como apoio à lista de Miguel Cadilhe ao banco, que aliás já tinha sido sugerido por si sem resultado para a CGD", considerou Vitalino Canas.

O porta-voz socialista considerou "lamentável num Estado de Direito que um partido se imiscua na vida interna de bancos privados, como seria se bancos privados tentassem interferir na vida dos partidos".

"É pena que Luís Filipe Menezes tente interferir, promovendo activamente uma das listas", acrescentou.

MSP

Lusa/Fim

Hoje de manhã, na Madeira, Menezes reafirmou as suas críticas à transferência de administradores da CGD para o BCP, considerando-o um procedimento típico do "quarto mundo" e que "é bizarro que, numa economia de mercado escorreita, dois dos principais responsáveis marcados politicamente de uma instituição financeira estatal que lidera o mercado passem para o banco rival no mesmo dia".

"Feitas neste momento, as declarações de Luís Filipe Menezes só podem ser entendidas como mais uma tentativa de pressão e interferência sobre a vontade dos accionistas do BCP", afirmou à Lusa o porta-voz socialista, Vitalino Canas, numa alusão à candidatura hoje confirmada de Miguel Cadilhe à liderança do banco, em contraponto à de Santos Ferreira, ex-presidente da CGD.

Miguel Cadilhe foi um nome apontado na última semana pelo próprio Menezes como exemplo do tipo de gestor que gostaria de ver à frente da Caixa Geral de Depósitos, na defesa que fez de que deveria ser nomeado um social-democrata para o cargo.

"Depois da situação clarificada na CGD e de apresentada uma lista ao Conselho Executivo do BCP, as declarações de Luís Filipe Menezes só podem ser entendidas como apoio à lista de Miguel Cadilhe ao banco, que aliás já tinha sido sugerido por si sem resultado para a CGD", considerou Vitalino Canas.

O porta-voz socialista considerou "lamentável num Estado de Direito que um partido se imiscua na vida interna de bancos privados, como seria se bancos privados tentassem interferir na vida dos partidos".

"É pena que Luís Filipe Menezes tente interferir, promovendo activamente uma das listas", acrescentou.

MSP

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