"Moção tem riscos para o PS e para o país"

28-03-2013
marcar artigo

Vitalino Canas receia que moção de Seguro aumente bloqueios na sociedade portuguesa.

Momentos antes de Seguro anunciar uma moção de censura ao Governo, o socialista Vitalino Canas disse no ETV que essa atitude seria inconsequente e manifestou dúvidas na própria comissão política do PS. Ao Diário Económico explica a razão de o ter feito.

Tinha dito que uma moção de censura do PS, nesta altura, seria inconsequente.

O que mudou?

Não tenho dúvidas sobre o facto de o PS não ter nenhuma opção que não a ruptura com o Governo. O Governo não aproveitou a postura colaborante e responsável que o PS manteve durante muito tempo e por qualquer razão, de estratégia ou inabilidade, foi criando incidentes e questões que levaram ao afastamento. Ruptura é, por isso, o caminho que os portugueses esperam do PS. Também não tenho dúvida que o PS vai ter responsabilidades de Governo, se calhar até mais cedo do que se esperaria e, por isso, deverá evitar bloqueamentos excessivos da sociedade portuguesa. A moção de censura, não tendo um condão de provocar a demissão do Governo, será sempre uma acção sem consequências a esse nível político. Mas poderá contribuir para sensação de beco na sociedade, que pode ter consequências para futuro. E foi esse o risco para que chamei a atenção na comissão política.

Ela é simplesmente simbólica ou tem mesmo a intenção de levar à demissão do Governo?

Penso que as moções têm que ter um cunho construtivo e não se podem limitar a derrubar um Governo.

Vitalino Canas receia que moção de Seguro aumente bloqueios na sociedade portuguesa.

Momentos antes de Seguro anunciar uma moção de censura ao Governo, o socialista Vitalino Canas disse no ETV que essa atitude seria inconsequente e manifestou dúvidas na própria comissão política do PS. Ao Diário Económico explica a razão de o ter feito.

Tinha dito que uma moção de censura do PS, nesta altura, seria inconsequente.

O que mudou?

Não tenho dúvidas sobre o facto de o PS não ter nenhuma opção que não a ruptura com o Governo. O Governo não aproveitou a postura colaborante e responsável que o PS manteve durante muito tempo e por qualquer razão, de estratégia ou inabilidade, foi criando incidentes e questões que levaram ao afastamento. Ruptura é, por isso, o caminho que os portugueses esperam do PS. Também não tenho dúvida que o PS vai ter responsabilidades de Governo, se calhar até mais cedo do que se esperaria e, por isso, deverá evitar bloqueamentos excessivos da sociedade portuguesa. A moção de censura, não tendo um condão de provocar a demissão do Governo, será sempre uma acção sem consequências a esse nível político. Mas poderá contribuir para sensação de beco na sociedade, que pode ter consequências para futuro. E foi esse o risco para que chamei a atenção na comissão política.

Ela é simplesmente simbólica ou tem mesmo a intenção de levar à demissão do Governo?

Penso que as moções têm que ter um cunho construtivo e não se podem limitar a derrubar um Governo.

marcar artigo