Alto Hama: Pérolas políticas do anedotário lusitano

21-01-2012
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Como Portugal não tem problemas graves para resolver no imediato (os 700 mil desempregados, os 20% de miseráveis e os 20% de pobres são uma questão de longo prazo), os políticos resolveram agora brincar com, ou à Constituição. Vitalino Canas , um dos mais acérrimos acólitos de José Sócrates (pelo menos enquanto ele for líder), considera que a proposta de Passos Coelho de reforço dos poderes do Presidente da República é uma matéria “acessória", que demonstra um “pensamento vazio sobre a revisão constitucional” ou uma “agenda escondida”.Não está mal. O léxico político-parasitário do reino soma assim o “pensamento vazio” e a “agenda escondida” a outras pérolas suínas já emblemáticas, como são os casos de “espionagem política”, “sujeira”, “coscuvilhice” e “política de fechadura”.Mas da autoria de Vitalino Canas há mais. "É grave que o presidente do PSD, em vez de ter procurado em Madrid coordenar respostas contra a crise, tenha antes procurado salvaguardar os interesses de uma empresa espanhola contra os interesses de Portugal", disse o dirigentes socialistas, acrescentando, com a sublime e erudita capacidade que lhe é peculiar, que Passos Coelho "ajoelhou-se aos interesses de uma empresa espanhola contra o interesse nacional".Mas há mais: "Fiquei incrédulo e estupefacto quando tomei conhecimento dessa alteração estatutária (lei da rolha decididida no Congresso do PSD). A confirmar-se essa alteração estatutária, quase 36 anos após o 25 de Abril de 1974, estaremos perante uma verdadeira lei da rolha, uma lei estalinista implementada por um partido democrático", afirmou em Março deste ano Vitalino Canas.


Como Portugal não tem problemas graves para resolver no imediato (os 700 mil desempregados, os 20% de miseráveis e os 20% de pobres são uma questão de longo prazo), os políticos resolveram agora brincar com, ou à Constituição. Vitalino Canas , um dos mais acérrimos acólitos de José Sócrates (pelo menos enquanto ele for líder), considera que a proposta de Passos Coelho de reforço dos poderes do Presidente da República é uma matéria “acessória", que demonstra um “pensamento vazio sobre a revisão constitucional” ou uma “agenda escondida”.Não está mal. O léxico político-parasitário do reino soma assim o “pensamento vazio” e a “agenda escondida” a outras pérolas suínas já emblemáticas, como são os casos de “espionagem política”, “sujeira”, “coscuvilhice” e “política de fechadura”.Mas da autoria de Vitalino Canas há mais. "É grave que o presidente do PSD, em vez de ter procurado em Madrid coordenar respostas contra a crise, tenha antes procurado salvaguardar os interesses de uma empresa espanhola contra os interesses de Portugal", disse o dirigentes socialistas, acrescentando, com a sublime e erudita capacidade que lhe é peculiar, que Passos Coelho "ajoelhou-se aos interesses de uma empresa espanhola contra o interesse nacional".Mas há mais: "Fiquei incrédulo e estupefacto quando tomei conhecimento dessa alteração estatutária (lei da rolha decididida no Congresso do PSD). A confirmar-se essa alteração estatutária, quase 36 anos após o 25 de Abril de 1974, estaremos perante uma verdadeira lei da rolha, uma lei estalinista implementada por um partido democrático", afirmou em Março deste ano Vitalino Canas.

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