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Depois da prisão preventiva de José Sócrates, o Partido Socialista deve levantar a cabeça e seguir em frente. É esta a visão dos dirigentes socialistas Ferro Rodrigues e Vitalino Canas que defendem que o PS deve focar-se nas legislativas do próximo ano.
Para o líder parlamentar socialista, o PS "deve continuar a desenvolver as suas políticas de oposição ao Governo", especialmente com o congresso à porta e com a chegada de António Costa ao cargo de secretário-geral do partido.
Leia Também José Sócrates fica em prisão preventiva em Évora
"A responsabilidade do PS para com os portugueses e o país é enorme", defende Ferro Rodrigues.
O socialista lembrou que mantém uma "amizade pessoal" com o antigo primeiro-ministro e aproveitou para mandar um "abraço à família de José Sócrates e aos seus dois filhos".
Já Vitalino Canas confessou estar "chocado" com a prisão preventiva. Contudo, o dirigente socialista considera que os "políticos no activo não se devem envolver" no debate sobre a detenção e posterior prisão preventiva do antigo primeiro-ministro.
"Há coisas que estou de acordo, há coisas que estou em desacordo", disse Vitalino Canas, recusando avançar com mais pormenores.
O deputado lembrou que o PS já viveu "muitos momentos positivos e negativos", mas recusa a ideia de que a prisão preventiva de Sócrates possa afectar o congresso do próximo fim de semana, que considera que vai ser "mais virado para o país".
"Não haverá nenhuma consequência a esse nível. O Congresso não se rege por questões a nível mais pessoal", aponta.
Leia Também Imprensa internacional destaca prisão preventiva de José Sócrates
Vitalino Canas rejeitou também a ideia de António Costa poder vir a ser atingido politicamente por ter feito parte do Executivo de José Sócrates, na qualidade de ministro do Estado e da Administração Interna.
Também a presidente do PS, Maria de Belém, rejeita uma contaminação do caso Sócrates ao Partido Socialista. "Já me ouviram também noutras circunstâncias recusar associar a actividade da pessoa ao bom nome dos partidos políticos. As coisas estão separadas", afirmou.
Maria de Belém recusou comentar a prisão preventiva do antigo primeiro-ministro, limitando-se a exprimir que o "Estado de direito tem que funcionar".
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Depois da prisão preventiva de José Sócrates, o Partido Socialista deve levantar a cabeça e seguir em frente. É esta a visão dos dirigentes socialistas Ferro Rodrigues e Vitalino Canas que defendem que o PS deve focar-se nas legislativas do próximo ano.
Para o líder parlamentar socialista, o PS "deve continuar a desenvolver as suas políticas de oposição ao Governo", especialmente com o congresso à porta e com a chegada de António Costa ao cargo de secretário-geral do partido.
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"A responsabilidade do PS para com os portugueses e o país é enorme", defende Ferro Rodrigues.
O socialista lembrou que mantém uma "amizade pessoal" com o antigo primeiro-ministro e aproveitou para mandar um "abraço à família de José Sócrates e aos seus dois filhos".
Já Vitalino Canas confessou estar "chocado" com a prisão preventiva. Contudo, o dirigente socialista considera que os "políticos no activo não se devem envolver" no debate sobre a detenção e posterior prisão preventiva do antigo primeiro-ministro.
"Há coisas que estou de acordo, há coisas que estou em desacordo", disse Vitalino Canas, recusando avançar com mais pormenores.
O deputado lembrou que o PS já viveu "muitos momentos positivos e negativos", mas recusa a ideia de que a prisão preventiva de Sócrates possa afectar o congresso do próximo fim de semana, que considera que vai ser "mais virado para o país".
"Não haverá nenhuma consequência a esse nível. O Congresso não se rege por questões a nível mais pessoal", aponta.
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Vitalino Canas rejeitou também a ideia de António Costa poder vir a ser atingido politicamente por ter feito parte do Executivo de José Sócrates, na qualidade de ministro do Estado e da Administração Interna.
Também a presidente do PS, Maria de Belém, rejeita uma contaminação do caso Sócrates ao Partido Socialista. "Já me ouviram também noutras circunstâncias recusar associar a actividade da pessoa ao bom nome dos partidos políticos. As coisas estão separadas", afirmou.
Maria de Belém recusou comentar a prisão preventiva do antigo primeiro-ministro, limitando-se a exprimir que o "Estado de direito tem que funcionar".