Deputados socialistas pressionam para que PS viabilize o próximo Orçamento

01-10-2011
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Estas posições sobre a forma como os socialistas se deverão posicionar do ponto de vista político perante o próximo Orçamento foram transmitidas na reunião do Grupo Parlamentar do PS, que durou mais de duas horas.

De acordo com deputados contactados pela agência Lusa, o ex-porta-voz socialista Vitalino Canas foi o primeiro a sustentar a ideia de que, em termos políticos, o PS deveria evitar o voto contra o Orçamento do Estado para 2012.

Segundo as mesmas fontes, Vitalino Canas defendeu que o sinal externo de uma viabilização do Orçamento por parte do PS - ao qual se juntarão os esperados votos favoráveis do PSD e CDS - seria “importante” para a imagem do país, numa conjuntura internacional complexa – um argumento que foi igualmente seguido pelo dirigente socialista João Soares.

Ainda neste ponto, Vitalino Canas avançou com um segundo argumento de ordem política interna para defender a viabilização do Orçamento.

O ex-porta-voz dos socialistas considerou que, apesar de se registarem já diferenças entre a acção do actual Governo e o PS, essa distância ainda não é suficientemente forte para justificar uma clara demarcação em termos políticos.

Tanto Vitalino Canas, como João Soares, apoiaram a candidatura de António José Seguro na corrida ao cargo de secretário-geral do PS.

Na reunião da bancada do PS, Francisco Assis, ex-líder parlamentar e candidato derrotado à liderança dos socialistas, também pediu a palavra para defender “uma atitude responsável” face ao Orçamento – posição que já na semana passada tinha transmitido ao Diário de Notícias.

Francisco Assis sustentou desta vez que, mais do que o conteúdo do próximo Orçamento, está em causa o sinal político que Portugal dá ao exterior, vincando que o país atravessa a todos os níveis “uma situação absolutamente excepcional”.

Perante esta discussão, o presidente do Grupo Parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, referiu que na reunião “houve uma discussão política” sobre o Orçamento.

“Naturalmente, não tomaremos ainda posição [sobre o Orçamento]. É muito cedo para que isso aconteça”, alegou.

Confrontado com posições de deputados socialistas que defendem a viabilização do Orçamento, Carlos Zorrinho respondeu que “esse assunto é ainda muito prematuro”.

Estas posições sobre a forma como os socialistas se deverão posicionar do ponto de vista político perante o próximo Orçamento foram transmitidas na reunião do Grupo Parlamentar do PS, que durou mais de duas horas.

De acordo com deputados contactados pela agência Lusa, o ex-porta-voz socialista Vitalino Canas foi o primeiro a sustentar a ideia de que, em termos políticos, o PS deveria evitar o voto contra o Orçamento do Estado para 2012.

Segundo as mesmas fontes, Vitalino Canas defendeu que o sinal externo de uma viabilização do Orçamento por parte do PS - ao qual se juntarão os esperados votos favoráveis do PSD e CDS - seria “importante” para a imagem do país, numa conjuntura internacional complexa – um argumento que foi igualmente seguido pelo dirigente socialista João Soares.

Ainda neste ponto, Vitalino Canas avançou com um segundo argumento de ordem política interna para defender a viabilização do Orçamento.

O ex-porta-voz dos socialistas considerou que, apesar de se registarem já diferenças entre a acção do actual Governo e o PS, essa distância ainda não é suficientemente forte para justificar uma clara demarcação em termos políticos.

Tanto Vitalino Canas, como João Soares, apoiaram a candidatura de António José Seguro na corrida ao cargo de secretário-geral do PS.

Na reunião da bancada do PS, Francisco Assis, ex-líder parlamentar e candidato derrotado à liderança dos socialistas, também pediu a palavra para defender “uma atitude responsável” face ao Orçamento – posição que já na semana passada tinha transmitido ao Diário de Notícias.

Francisco Assis sustentou desta vez que, mais do que o conteúdo do próximo Orçamento, está em causa o sinal político que Portugal dá ao exterior, vincando que o país atravessa a todos os níveis “uma situação absolutamente excepcional”.

Perante esta discussão, o presidente do Grupo Parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, referiu que na reunião “houve uma discussão política” sobre o Orçamento.

“Naturalmente, não tomaremos ainda posição [sobre o Orçamento]. É muito cedo para que isso aconteça”, alegou.

Confrontado com posições de deputados socialistas que defendem a viabilização do Orçamento, Carlos Zorrinho respondeu que “esse assunto é ainda muito prematuro”.

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