PS acusa líder do PSD de se imiscuir na vida interna do BCP

05-07-2011
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Em declarações à agência Lusa, Vitalino Canas salientou que "o PS não fará nenhum comentário sobre a administração do BCP nem sobre a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD)".

"Não deve haver a situação promíscua dos partidos se intrometerem no funcionamento de um banco", defendeu, considerando a seguir que "o dr. Luís Filipe Menezes caiu nessa promiscuidade".

"É difícil acreditar que um partido como o PSD e o seu líder tenham procurado imiscuir-se na vida interna de um banco. Isso não é aceitável em democracia", criticou o porta-voz do PS.

Segundo Vitalino Canas, Luís Filipe Menezes "pressionou os accionistas do BCP, procurou condicionar a escolha da sua futura administração", preocupando-se em "criar dificuldades" à escolha de Santos Ferreira. "O PS não entra por aí", insistiu.

Quanto à escolha da nova administração da CGD, forçada pela saída de Santos Ferreira, Vitalino Canas disse que "é o Governo, enquanto accionista, exercendo o seu poder de Estado" que terá uma palavra a dizer, "e não o PS".

Respondendo às críticas feitas por Santana Lopes à transferência de Santos Ferreira da CGD para o banco rival BCP, o porta-voz do PS declarou que "isso é um risco próprio de uma economia de mercado".

"Creio que o PSD ainda não estará contra a existência de uma economia de mercado", observou. "Esse é um comentário que ignora as condições de funcionamento de uma economia de mercado aberta, em que existe circulação entre várias empresas e sectores", completou.

Vitalino Canas argumentou que "não se pode amarrar os gestores de modo a evitar que eles transitem" e referiu que as transferências da gestão privada para a gestão pública e vice-versa "são frequentes".

Em declarações à agência Lusa, Vitalino Canas salientou que "o PS não fará nenhum comentário sobre a administração do BCP nem sobre a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD)".

"Não deve haver a situação promíscua dos partidos se intrometerem no funcionamento de um banco", defendeu, considerando a seguir que "o dr. Luís Filipe Menezes caiu nessa promiscuidade".

"É difícil acreditar que um partido como o PSD e o seu líder tenham procurado imiscuir-se na vida interna de um banco. Isso não é aceitável em democracia", criticou o porta-voz do PS.

Segundo Vitalino Canas, Luís Filipe Menezes "pressionou os accionistas do BCP, procurou condicionar a escolha da sua futura administração", preocupando-se em "criar dificuldades" à escolha de Santos Ferreira. "O PS não entra por aí", insistiu.

Quanto à escolha da nova administração da CGD, forçada pela saída de Santos Ferreira, Vitalino Canas disse que "é o Governo, enquanto accionista, exercendo o seu poder de Estado" que terá uma palavra a dizer, "e não o PS".

Respondendo às críticas feitas por Santana Lopes à transferência de Santos Ferreira da CGD para o banco rival BCP, o porta-voz do PS declarou que "isso é um risco próprio de uma economia de mercado".

"Creio que o PSD ainda não estará contra a existência de uma economia de mercado", observou. "Esse é um comentário que ignora as condições de funcionamento de uma economia de mercado aberta, em que existe circulação entre várias empresas e sectores", completou.

Vitalino Canas argumentou que "não se pode amarrar os gestores de modo a evitar que eles transitem" e referiu que as transferências da gestão privada para a gestão pública e vice-versa "são frequentes".

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