O deputado e ex-porta-voz dos socialistas Vitalino Canas declarou este domingo apoio à candidatura de António José Seguro a secretário-geral do PS, considerando que tem condições para reorganizar o partido e contribuir para uma mudança na política europeia.
Em declarações à agência Lusa, Vitalino Canas defendeu que todos os militantes do PS devem tomar posição entre as candidaturas de António José Seguro e de Francisco Assis: «Nesta altura não deve haver lugar para abstencionismos ou para calculismos».
O antigo secretário de Estado da Presidência disse que informou pessoalmente António José Seguro de que o apoia e que o faz «essencialmente por três motivos», desde logo por entender «que ele respeita integralmente o património histórico de serviço ao país do PS».
Em segundo lugar, de acordo com Vitalino Canas, Seguro «tem uma perspectiva correta em relação à organização do partido» e «dá garantias de que se ocupará, nesta fase, dessa reorganização», preparando o PS «para ser o mais rapidamente possível uma alternativa de Governo».
Segundo Vitalino Canas, por fim, Seguro «tem uma perspectiva realista sobre o país e sobre a situação europeia» e «está em boas condições para ter um papel importante na reponderação e reorganização da Europa», libertando-a do que apelidou de «colete de forças liberal».
Questionado sobre porque não declarou apoio à candidatura de Seguro mais cedo, o ex-porta-voz dos socialistas respondeu que, «tendo tido responsabilidades no PS», não se sentiu «forçado a tomar uma posição logo de início» e optou por «observar e estudar as duas candidaturas com tempo».
Na sequência da derrota do PS nas legislativas de 5 de Junho e do afastamento de José Sócrates da liderança do partido, os militantes socialistas vão eleger o próximo secretário-geral em eleições directas nos dias 22 e 23 deste mês.
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O deputado e ex-porta-voz dos socialistas Vitalino Canas declarou este domingo apoio à candidatura de António José Seguro a secretário-geral do PS, considerando que tem condições para reorganizar o partido e contribuir para uma mudança na política europeia.
Em declarações à agência Lusa, Vitalino Canas defendeu que todos os militantes do PS devem tomar posição entre as candidaturas de António José Seguro e de Francisco Assis: «Nesta altura não deve haver lugar para abstencionismos ou para calculismos».
O antigo secretário de Estado da Presidência disse que informou pessoalmente António José Seguro de que o apoia e que o faz «essencialmente por três motivos», desde logo por entender «que ele respeita integralmente o património histórico de serviço ao país do PS».
Em segundo lugar, de acordo com Vitalino Canas, Seguro «tem uma perspectiva correta em relação à organização do partido» e «dá garantias de que se ocupará, nesta fase, dessa reorganização», preparando o PS «para ser o mais rapidamente possível uma alternativa de Governo».
Segundo Vitalino Canas, por fim, Seguro «tem uma perspectiva realista sobre o país e sobre a situação europeia» e «está em boas condições para ter um papel importante na reponderação e reorganização da Europa», libertando-a do que apelidou de «colete de forças liberal».
Questionado sobre porque não declarou apoio à candidatura de Seguro mais cedo, o ex-porta-voz dos socialistas respondeu que, «tendo tido responsabilidades no PS», não se sentiu «forçado a tomar uma posição logo de início» e optou por «observar e estudar as duas candidaturas com tempo».
Na sequência da derrota do PS nas legislativas de 5 de Junho e do afastamento de José Sócrates da liderança do partido, os militantes socialistas vão eleger o próximo secretário-geral em eleições directas nos dias 22 e 23 deste mês.