As Folhas Ardem

08-11-2013
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Vital Moreira foi agredido na manifestação do 1.º de Maio organizada pela CGTP. Uma estupidez grave: Vital Moreira, goste-se ou não, merece respeito. Como constitucionalista e parlamentar (brilhante) foi um dos ‘founding fathers‘ da Democracia representativa; a Manifestação do 1.º de Maio, goste-se ou não, merece respeito. Resulta de mais de um século de lutas por direitos que hoje consideramos fundamentais (Em 1875 o horário de trabalho diário de um trabalhador rural ou industrial media-se entre as 12 e as 16 horas diárias. Por exemplo.) Quem agrediu Vital Moreira não tem memória. Nem respeito. Terá sido coisa de arruaceiros, alterados ou gente doente. Mas seguramente um acto isolado e espontâneo. Dito isto, as declarações de Vitalino Canas, que leio no ‘Público online‘, são de uma desonestidade moral e política chocante. Afirmar que o sucedido é “o resultado do “ódio” instigado pelos comunistas e pela Intersindical ao longo desta legislatura. “A CGTP e o PCP criaram, durante esta legislatura, um ambiente de ódio. E este acontecimento foi a expressão desse ódio que foi sendo gerado contra o PS” é entrar numa lógica de vitimização e procura de um clima de martiriologia que começa a parecer a gramática eleitoral de Sócrates e do PS. Uma estupidez nunca vem só. ‘L’ordure attire l’ordure.’

Vital Moreira foi agredido na manifestação do 1.º de Maio organizada pela CGTP. Uma estupidez grave: Vital Moreira, goste-se ou não, merece respeito. Como constitucionalista e parlamentar (brilhante) foi um dos ‘founding fathers‘ da Democracia representativa; a Manifestação do 1.º de Maio, goste-se ou não, merece respeito. Resulta de mais de um século de lutas por direitos que hoje consideramos fundamentais (Em 1875 o horário de trabalho diário de um trabalhador rural ou industrial media-se entre as 12 e as 16 horas diárias. Por exemplo.) Quem agrediu Vital Moreira não tem memória. Nem respeito. Terá sido coisa de arruaceiros, alterados ou gente doente. Mas seguramente um acto isolado e espontâneo. Dito isto, as declarações de Vitalino Canas, que leio no ‘Público online‘, são de uma desonestidade moral e política chocante. Afirmar que o sucedido é “o resultado do “ódio” instigado pelos comunistas e pela Intersindical ao longo desta legislatura. “A CGTP e o PCP criaram, durante esta legislatura, um ambiente de ódio. E este acontecimento foi a expressão desse ódio que foi sendo gerado contra o PS” é entrar numa lógica de vitimização e procura de um clima de martiriologia que começa a parecer a gramática eleitoral de Sócrates e do PS. Uma estupidez nunca vem só. ‘L’ordure attire l’ordure.’

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