iMobileMagic: Marco Leal, o executivo em ritmo de ‘startup’

04-10-2015
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Para não falhar prazos nem objectivos, investiram tempo, entusiasmo, recursos e contrataram mais três pessoas - o que significou duplicar a equipa, recorda o co-fundador e presidente-executivo da iMobileMagic. A má notícia chegou pouco depois, já o projecto ia a meio caminho. "O cliente tinha sofrido uma profunda mudança estratégica e decidiu cancelar o projecto." Foi um baque na equipa. Mas o que podia ter contribuído para fechar as portas acabou por ser a chave para uma reviravolta. "Ninguém saiu e continuámos a trabalhar no que seria o embrião do nosso produto mais bem-sucedido", conta Marco Leal. No final desse ano, em 2012, a equipa do iMobileMagic, apresentava o primeiro protótipo do PhoneNear, um serviço móvel de localização direccionado para as famílias e hoje a estrela do seu portefólio.

Marco Leal aprendeu assim como o chavão da crise e da oportunidade, afinal, faz sentido - foi a crise gerada pelo fim de um contrato que valeu o grande salto da iMobile Magic, uma empresa especializada em serviços e aplicações móveis. Hoje a equipa conta com 17 pessoas e soma clientes em vários pontos do Mundo - a maioria em Portugal, EUA e Reino Unido - e já com mais mercados em vista, como é o caso do Dubai.A vocação de Marco Leal para a tecnologia foi precoce.

Tinha sete anos quando recebeu o primeiro computador, um ZX Spectrum, e logo soube o que queria. "Comecei a programar muito cedo", diz. Por isso, foi fácil escolher a licenciatura: engenharia informática. lio. Concluído o curso na Universidade do Minho, ainda se iniciou na carreira académica, mas não resistiu ao desafio que Carlos Oliveira lhe apresentou: integrar a MobiComp, a empresa criada pelo actual presidente da InvestBraga e antigo secretário de Estado do Empreendedorismo e Inovação. "Foi o melhor que fiz: largar a universidade e começar na MobiComp", afirma Marco Leal, o primeiro elemento a entrar depois dos fundadores.

"Era uma empresa totalmente focada na mobilidade e eu fazia de tudo, em todas as áreas, da programação às vendas e serviços de apoio. Mas foi uma aprendizagem." Isto numa altura em que, recorda, trabalhava com um Nokia 7110, então um modelo topo de gama.A MobiComp acabou comprada pela Microsoft em 2008, naquele que foi então um dos maiores investimentos da gigante em Portugal. Com a operação, Marco Leal trocou o ambiente de uma pequena empresa pelo universo de uma grande multinacional, dividia o seu tempo entre Portugal e EUA, onde ia frequentemente à sede do grupo de Bill Gates, em Seattle. Nesse período envolveu-se em vários projectos, entre eles "o Microsoft MyPhone, que foi a primeira solução ‘cloud' para ‘smartphones'".

A primeira de três versões deste produto - que permitia sincronizar tudo na ‘cloud', prática hoje rotineira - ficou pronta em menos de sete meses. E foi apenas um dos vários projectos que liderou na companhia.Até que, em meados de 2011, o "bichinho empreendedor" o levou a sair para criar a iMobileMagic, junto com dois colegas (um terceiro juntou-se mais tarde). "Queria uma equipa com ideias novas", conta, "para criar uma empresa dedicada a serviços e produtos ‘mobile' que pudessem ser usados no mundo inteiro." Uma aventura que incluiu, entre os fundadores, o apoio da empresa de capital de risco Pathena, mas que não exigiu um grande investimento para os primeiros passos. O valor do capital social serviu para as coisas mais básicas, como comprar computadores e pagar a renda, lembra Marco Leal.

"Decidimos ser auto-sustentáveis. E, por isso, começámos a desenvolver serviços e produtos à medida." Entre essas primeiras criações destaca-se o My Magic Songs, uma aplicação que permite adaptar e personalizar músicas para crianças e que é um sucesso: mais de 350 mil ‘downloads' e "app nº 1" em mais de 50 países na categoria de educação. Um êxito que beneficiou do lançamento ainda fresco do ‘tablet' da Apple e que foi a rampa de lançamento da jovem empresa. Hoje conta no currículo, além da PhoneNear, com vários outros projectos. Entre eles salienta-se o desenvolvimento da aplicação para a SkyUber, empresa criada com o objectivo de facilitar o aluguer de pequenos voos entre particulares. Outro é a AirTM, que permite gerir e armazenar dinheiro na ‘cloud' - um projecto criado por dois mexicanos e que chegou à iMobileMagic por outra entidade que trabalhara com a empresa de Braga na área das ‘bitcoins'.

O futuro passa agora por crescer com novos produtos e aplicações e através dos operadores. E manter-se "lucrativa como desde o primeiro dia", refere Marco Leal. Aos 38 anos, Marco Leal afirma que continua a trabalhar em ritmo de ‘startup'. Uma atitude que partilha com outros empreendedores em iniciativas como o Grown Up, da Startup Braga. E garante que mantém o espírito que o incentivou a criar uma empresa: "Fazer aquilo de que gosto. E, com isso, criar alguma coisa que pode ser grande."

Para não falhar prazos nem objectivos, investiram tempo, entusiasmo, recursos e contrataram mais três pessoas - o que significou duplicar a equipa, recorda o co-fundador e presidente-executivo da iMobileMagic. A má notícia chegou pouco depois, já o projecto ia a meio caminho. "O cliente tinha sofrido uma profunda mudança estratégica e decidiu cancelar o projecto." Foi um baque na equipa. Mas o que podia ter contribuído para fechar as portas acabou por ser a chave para uma reviravolta. "Ninguém saiu e continuámos a trabalhar no que seria o embrião do nosso produto mais bem-sucedido", conta Marco Leal. No final desse ano, em 2012, a equipa do iMobileMagic, apresentava o primeiro protótipo do PhoneNear, um serviço móvel de localização direccionado para as famílias e hoje a estrela do seu portefólio.

Marco Leal aprendeu assim como o chavão da crise e da oportunidade, afinal, faz sentido - foi a crise gerada pelo fim de um contrato que valeu o grande salto da iMobile Magic, uma empresa especializada em serviços e aplicações móveis. Hoje a equipa conta com 17 pessoas e soma clientes em vários pontos do Mundo - a maioria em Portugal, EUA e Reino Unido - e já com mais mercados em vista, como é o caso do Dubai.A vocação de Marco Leal para a tecnologia foi precoce.

Tinha sete anos quando recebeu o primeiro computador, um ZX Spectrum, e logo soube o que queria. "Comecei a programar muito cedo", diz. Por isso, foi fácil escolher a licenciatura: engenharia informática. lio. Concluído o curso na Universidade do Minho, ainda se iniciou na carreira académica, mas não resistiu ao desafio que Carlos Oliveira lhe apresentou: integrar a MobiComp, a empresa criada pelo actual presidente da InvestBraga e antigo secretário de Estado do Empreendedorismo e Inovação. "Foi o melhor que fiz: largar a universidade e começar na MobiComp", afirma Marco Leal, o primeiro elemento a entrar depois dos fundadores.

"Era uma empresa totalmente focada na mobilidade e eu fazia de tudo, em todas as áreas, da programação às vendas e serviços de apoio. Mas foi uma aprendizagem." Isto numa altura em que, recorda, trabalhava com um Nokia 7110, então um modelo topo de gama.A MobiComp acabou comprada pela Microsoft em 2008, naquele que foi então um dos maiores investimentos da gigante em Portugal. Com a operação, Marco Leal trocou o ambiente de uma pequena empresa pelo universo de uma grande multinacional, dividia o seu tempo entre Portugal e EUA, onde ia frequentemente à sede do grupo de Bill Gates, em Seattle. Nesse período envolveu-se em vários projectos, entre eles "o Microsoft MyPhone, que foi a primeira solução ‘cloud' para ‘smartphones'".

A primeira de três versões deste produto - que permitia sincronizar tudo na ‘cloud', prática hoje rotineira - ficou pronta em menos de sete meses. E foi apenas um dos vários projectos que liderou na companhia.Até que, em meados de 2011, o "bichinho empreendedor" o levou a sair para criar a iMobileMagic, junto com dois colegas (um terceiro juntou-se mais tarde). "Queria uma equipa com ideias novas", conta, "para criar uma empresa dedicada a serviços e produtos ‘mobile' que pudessem ser usados no mundo inteiro." Uma aventura que incluiu, entre os fundadores, o apoio da empresa de capital de risco Pathena, mas que não exigiu um grande investimento para os primeiros passos. O valor do capital social serviu para as coisas mais básicas, como comprar computadores e pagar a renda, lembra Marco Leal.

"Decidimos ser auto-sustentáveis. E, por isso, começámos a desenvolver serviços e produtos à medida." Entre essas primeiras criações destaca-se o My Magic Songs, uma aplicação que permite adaptar e personalizar músicas para crianças e que é um sucesso: mais de 350 mil ‘downloads' e "app nº 1" em mais de 50 países na categoria de educação. Um êxito que beneficiou do lançamento ainda fresco do ‘tablet' da Apple e que foi a rampa de lançamento da jovem empresa. Hoje conta no currículo, além da PhoneNear, com vários outros projectos. Entre eles salienta-se o desenvolvimento da aplicação para a SkyUber, empresa criada com o objectivo de facilitar o aluguer de pequenos voos entre particulares. Outro é a AirTM, que permite gerir e armazenar dinheiro na ‘cloud' - um projecto criado por dois mexicanos e que chegou à iMobileMagic por outra entidade que trabalhara com a empresa de Braga na área das ‘bitcoins'.

O futuro passa agora por crescer com novos produtos e aplicações e através dos operadores. E manter-se "lucrativa como desde o primeiro dia", refere Marco Leal. Aos 38 anos, Marco Leal afirma que continua a trabalhar em ritmo de ‘startup'. Uma atitude que partilha com outros empreendedores em iniciativas como o Grown Up, da Startup Braga. E garante que mantém o espírito que o incentivou a criar uma empresa: "Fazer aquilo de que gosto. E, com isso, criar alguma coisa que pode ser grande."

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