[ Arkitectos ]: "Nova" Avenida dos Aliados

21-01-2012
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ALIADOS
O projecto de requalificação da Avenida dos Aliados realizado pelos arquitectos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, reformula um dos espaços historicamente mais nobres e emblemáticos da cidade. Espaço que por força da evolução dos tempos tinha-se tornado obsoleto e, por isso mesmo, inapropriado para uma cidade que quer-se afirmar no panorama nacional e internacional.
Para além disso, as intervenções urbanísticas à montante e jusante, patrocinadas pela Metro do Porto, mais concretamente na zona da Trindade (com a nova estação de Metro do Arquitecto Eduardo Souto Moura) e Estação de São Bento (com a requalificação da Avenida da ponte) agudizaram a situação, tornando-se inevitável uma reformulação dos Aliados.
O desafio foi esse mesmo, actualizar um espaço obsoleto articulando-o com novos elementos polarizadores. Resumidamente a intervenção passou pela eliminação dos canteiros e pelo alargamento dos passeios em seis metros de cada lado implicando a redução da placa central em cerca de oito metros.
A requalificação da Avenida dos Aliados passou ainda pela instalação, junto da Praça Humberto Delgado, de uma fonte (expressamente desenhada por Siza Vieira) ladeada por um maciço arbóreo; a reformulação do pavimento da Avenida em cubos de granito, mantendo-se a intervenção, em calcário, do arquitecto Fernando Távora na Praça fronteira ao edifício da Câmara.
Eliminaram-se as perigosas e anti-urbanas passagens subterrâneas para peões e mantiveram-se três faixas de rodagem, duas para veículos particulares e uma para transportes.
Longe de ser mais um dos fracassos do Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura, creio tratar-se de um projecto de grande qualidade, que demonstra um enorme conhecimento prático da cidade do Porto, contribuindo assim para que o espaço seja facilmente embebido na vivência urbana diária, temporária e excepcional. Não só pelos Portuenses, e suas actividades, como por qualquer outro transeunte e/ou acontecimento.
Aberto, frondoso e monumentalizado mediante a erradicação do supérfluo, este novo espaço passa a ser o digno centro de interacção popular. Do Porto para o Porto, do Porto para o mundo. 

.Imagem retirada do sítio www.cm-porto.pt
.Imagens aéreas via Live.Maps


ALIADOS
O projecto de requalificação da Avenida dos Aliados realizado pelos arquitectos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, reformula um dos espaços historicamente mais nobres e emblemáticos da cidade. Espaço que por força da evolução dos tempos tinha-se tornado obsoleto e, por isso mesmo, inapropriado para uma cidade que quer-se afirmar no panorama nacional e internacional.
Para além disso, as intervenções urbanísticas à montante e jusante, patrocinadas pela Metro do Porto, mais concretamente na zona da Trindade (com a nova estação de Metro do Arquitecto Eduardo Souto Moura) e Estação de São Bento (com a requalificação da Avenida da ponte) agudizaram a situação, tornando-se inevitável uma reformulação dos Aliados.
O desafio foi esse mesmo, actualizar um espaço obsoleto articulando-o com novos elementos polarizadores. Resumidamente a intervenção passou pela eliminação dos canteiros e pelo alargamento dos passeios em seis metros de cada lado implicando a redução da placa central em cerca de oito metros.
A requalificação da Avenida dos Aliados passou ainda pela instalação, junto da Praça Humberto Delgado, de uma fonte (expressamente desenhada por Siza Vieira) ladeada por um maciço arbóreo; a reformulação do pavimento da Avenida em cubos de granito, mantendo-se a intervenção, em calcário, do arquitecto Fernando Távora na Praça fronteira ao edifício da Câmara.
Eliminaram-se as perigosas e anti-urbanas passagens subterrâneas para peões e mantiveram-se três faixas de rodagem, duas para veículos particulares e uma para transportes.
Longe de ser mais um dos fracassos do Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura, creio tratar-se de um projecto de grande qualidade, que demonstra um enorme conhecimento prático da cidade do Porto, contribuindo assim para que o espaço seja facilmente embebido na vivência urbana diária, temporária e excepcional. Não só pelos Portuenses, e suas actividades, como por qualquer outro transeunte e/ou acontecimento.
Aberto, frondoso e monumentalizado mediante a erradicação do supérfluo, este novo espaço passa a ser o digno centro de interacção popular. Do Porto para o Porto, do Porto para o mundo. 

.Imagem retirada do sítio www.cm-porto.pt
.Imagens aéreas via Live.Maps

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