[ Arkitectos ]: Museu Iberê Camargo, Arq. Álvaro Siza Vieira

01-07-2011
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.fotos retiradas do site http://archinect.com. Plantas de Iberê Camargo Fundation ( informação retirada de http://ibere.ag2.com.br/) Após um período de enorme ansiedade a Sede da Fundação Iberê Camargo-Porto Alegre (Brasil) da autoria do Arq. Álvaro Siza Vieira , será inaugurada no próximo mês de Março. Vencedor do Leão de Ouro na 8ª Bienal de Arquitectura de Veneza, em 2002, esta obra implantada nas margens do Rio Guaíba, num antigo local de extração de saibro (abandonado há 20 anos) albergará 4.177 obras do artista plástico Iberê Camargo. Este edifício de quatro pisos (três dos quais para exposições) com rampas que avançam para fora da construção foi inspirado no esquema funcional do Museu Guggenheim de Nova Iorque."Orçada em 30 milhões de reais (aproximadamente 10 milhões de euros), impressiona pela sua estrutura branca em meio à mata nativa que o envolve. O efeito foi todo estudado por Siza, a começar pela exigência do revestimento do prédio em concreto branco, composto em grande parte de pó de mármore e que dispensa pintura e acabamento. A tecnologia, inédita em grandes prédios no país, demandou uma busca de meses pela combinação dos elementos que gerariam a sua cor e consistência. O projecto foi conduzido sob patrocínio da construtora Camargo Corrêa, que investiu na construção, assim como as empresas Gerdau, Petrobras, RGE, DLL e Vonpar."O seu objectivo, nesse aspecto, foi não agredir ainda mais o terreno nem obstruir a vista privilegiada dos vizinhos - o pôr-do-sol do Guaíba é conhecido como um dos mais belos do país, vantagem que Siza Vieira aproveitou por meio de uma generosa janela na fachada do prédio, em um dos corredores que o circundam. Por indicação da Fundação, o arquitecto entregou o planeamento de paisagismo e meio ambiente à gaúcha Fundação Gaia, dirigida pelo professor José Lutzenberger, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A equipa da Gaia garantiu a auto-sustentabilidade total da construção: a energia é gerada por captação solar e a água usada no prédio é reaproveitada nos jardins com espécies nativas da região.«Para Siza, encontrar soluções ecologicamente possíveis para o prédio era quase tão importante quando o aspecto formal», conta o engenheiro José Luiz Canal.


.fotos retiradas do site http://archinect.com. Plantas de Iberê Camargo Fundation ( informação retirada de http://ibere.ag2.com.br/) Após um período de enorme ansiedade a Sede da Fundação Iberê Camargo-Porto Alegre (Brasil) da autoria do Arq. Álvaro Siza Vieira , será inaugurada no próximo mês de Março. Vencedor do Leão de Ouro na 8ª Bienal de Arquitectura de Veneza, em 2002, esta obra implantada nas margens do Rio Guaíba, num antigo local de extração de saibro (abandonado há 20 anos) albergará 4.177 obras do artista plástico Iberê Camargo. Este edifício de quatro pisos (três dos quais para exposições) com rampas que avançam para fora da construção foi inspirado no esquema funcional do Museu Guggenheim de Nova Iorque."Orçada em 30 milhões de reais (aproximadamente 10 milhões de euros), impressiona pela sua estrutura branca em meio à mata nativa que o envolve. O efeito foi todo estudado por Siza, a começar pela exigência do revestimento do prédio em concreto branco, composto em grande parte de pó de mármore e que dispensa pintura e acabamento. A tecnologia, inédita em grandes prédios no país, demandou uma busca de meses pela combinação dos elementos que gerariam a sua cor e consistência. O projecto foi conduzido sob patrocínio da construtora Camargo Corrêa, que investiu na construção, assim como as empresas Gerdau, Petrobras, RGE, DLL e Vonpar."O seu objectivo, nesse aspecto, foi não agredir ainda mais o terreno nem obstruir a vista privilegiada dos vizinhos - o pôr-do-sol do Guaíba é conhecido como um dos mais belos do país, vantagem que Siza Vieira aproveitou por meio de uma generosa janela na fachada do prédio, em um dos corredores que o circundam. Por indicação da Fundação, o arquitecto entregou o planeamento de paisagismo e meio ambiente à gaúcha Fundação Gaia, dirigida pelo professor José Lutzenberger, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A equipa da Gaia garantiu a auto-sustentabilidade total da construção: a energia é gerada por captação solar e a água usada no prédio é reaproveitada nos jardins com espécies nativas da região.«Para Siza, encontrar soluções ecologicamente possíveis para o prédio era quase tão importante quando o aspecto formal», conta o engenheiro José Luiz Canal.

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