APETRO disponível para explicar subida dos preços ao ministro
Rita Paz
15 Abr 2010
Em declarações ao Económico, o secretário-geral da APETRO diz-se surpreso pelas declarações de Vieira da Silva e mostra-se disponível para explicar ao ministro porque sobem os preços dos combustíveis.
"Teremos todo o gosto em mostrar os dados e dar as explicações que forem necessárias para ajudar o Sr. ministro" a compreender esta situação, disse António Comprido, secretário-geral da Associação das Empresas Petrolíferas (APETRO), depois de Vieira da Silva ter admitido ontem que o preço dos combustíveis em Portugal é demasiado alto.
Em entrevista à SIC, o ministro disse ainda que vai pedir explicações às empresas do sector.
"A minha primeira reacção a estas declarações foi de surpresa pela surpresa do sr. Ministro", afirmou António Comprido.
Aliás, "este é um assunto que tem sido de tal maneira explicado que francamente é difícil de perceber que ainda haja dúvidas sobre isto", exclamou o responsável, acrescentando que a alta dos preços "resulta simplesmente do preço dos mercados internacionais", que desde o início do ano sofreram aumentos de 16,97% para a gasolina, 17,62% para o gasóleo e de 18,08% para o crude.
Em comparação, o preço dos combustíveis nos postos subiu 11,2% no caso do gasóleo e 9,2% no caso da gasolina.
Segundo António Comprido, "a indústria tem muito interesse em preços mais baixos que indiciam maiores consumos e possibilitam uma margem maior". No entanto, "Portugal não tem força para fugir aos preços que são negociados lá fora e a indústria só reflecte essas oscilações", sublinhou.
O mesmo responsável desvaloriza as declarações de Vieira da Silva e diz que "na pasta de assuntos do ministro da Economia deve estar uma pleia vasta e deve ser difícil o ministro estar a par de tudo. O que nos deixa um pouco tristes é que estas declarações ajudam a alimentar um clima de suspeição que não tem fundamento", concluiu.
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APETRO disponível para explicar subida dos preços ao ministro
Rita Paz
15 Abr 2010
Em declarações ao Económico, o secretário-geral da APETRO diz-se surpreso pelas declarações de Vieira da Silva e mostra-se disponível para explicar ao ministro porque sobem os preços dos combustíveis.
"Teremos todo o gosto em mostrar os dados e dar as explicações que forem necessárias para ajudar o Sr. ministro" a compreender esta situação, disse António Comprido, secretário-geral da Associação das Empresas Petrolíferas (APETRO), depois de Vieira da Silva ter admitido ontem que o preço dos combustíveis em Portugal é demasiado alto.
Em entrevista à SIC, o ministro disse ainda que vai pedir explicações às empresas do sector.
"A minha primeira reacção a estas declarações foi de surpresa pela surpresa do sr. Ministro", afirmou António Comprido.
Aliás, "este é um assunto que tem sido de tal maneira explicado que francamente é difícil de perceber que ainda haja dúvidas sobre isto", exclamou o responsável, acrescentando que a alta dos preços "resulta simplesmente do preço dos mercados internacionais", que desde o início do ano sofreram aumentos de 16,97% para a gasolina, 17,62% para o gasóleo e de 18,08% para o crude.
Em comparação, o preço dos combustíveis nos postos subiu 11,2% no caso do gasóleo e 9,2% no caso da gasolina.
Segundo António Comprido, "a indústria tem muito interesse em preços mais baixos que indiciam maiores consumos e possibilitam uma margem maior". No entanto, "Portugal não tem força para fugir aos preços que são negociados lá fora e a indústria só reflecte essas oscilações", sublinhou.
O mesmo responsável desvaloriza as declarações de Vieira da Silva e diz que "na pasta de assuntos do ministro da Economia deve estar uma pleia vasta e deve ser difícil o ministro estar a par de tudo. O que nos deixa um pouco tristes é que estas declarações ajudam a alimentar um clima de suspeição que não tem fundamento", concluiu.