CDS-PP: Lista VIP funcionou por iniciativa de um dirigente

26-05-2015
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CDS-PP: Lista VIP funcionou por iniciativa de um dirigente

20:41 Alexandre Frade Batista com Lusa

alexandre.batista@economico.pt

O relatório "deixa preto no branco" que Paulo Núncio não foi o mandante da lista VIP, defende o partido.

O relatório da Inspecção Geral de Finanças (IGF) prova "que não houve em momento algum qualquer interferência ao nível político quanto à chamada lista VIP", afirmou há momentos a deputada do CDS-PP Vera Rodrigues.

"Este relatório da IGF deixa preto no branco que o que houve, sim, foi um mecanismo que esteve temporariamente em funcionamento por iniciativa exclusiva de um dirigente da Autoridade Tributária", reforçou.

A representante do partido que designou Paulo Núncio para a equipa governamental, diz ainda haver uma contradição entre as conclusões do documento e o que "a oposição foi insinuando no início do processo longo de audições no parlamento relativamente ao envolvimento do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais".

"Desde o início afirmámos que era preciso aguardar serenamente por este relatório e que era preciso separar e fazer uma linha clara de diferença entre as insinuações e os factos. No decurso das audições, a oposição foi perdendo o seu discurso, foi ziguezagueando sobre os motivos e sobre um pedido de demissão que entendiam justificado", disse Vera Rodrigues, referindo-se à polémica que afectou Núncio.

Relativamente às recomendações que a IGF dirige à Autoridade Tributária, para punição de dirigentes do Fisco, a parlamentar diz que "estes são princípios que também o CDS defendeu. Essa lista seria sempre ilegal, não há cidadãos de primeira e de segunda", declarou, comprometendo o CDS na Assembleia da República a dar "toda a cobertura legal para que tais procedimentos possam avançar o mais rapidamente possível".

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20:41 Alexandre Frade Batista com Lusa

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O relatório "deixa preto no branco" que Paulo Núncio não foi o mandante da lista VIP, defende o partido.

O relatório da Inspecção Geral de Finanças (IGF) prova "que não houve em momento algum qualquer interferência ao nível político quanto à chamada lista VIP", afirmou há momentos a deputada do CDS-PP Vera Rodrigues.

"Este relatório da IGF deixa preto no branco que o que houve, sim, foi um mecanismo que esteve temporariamente em funcionamento por iniciativa exclusiva de um dirigente da Autoridade Tributária", reforçou.

A representante do partido que designou Paulo Núncio para a equipa governamental, diz ainda haver uma contradição entre as conclusões do documento e o que "a oposição foi insinuando no início do processo longo de audições no parlamento relativamente ao envolvimento do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais".

"Desde o início afirmámos que era preciso aguardar serenamente por este relatório e que era preciso separar e fazer uma linha clara de diferença entre as insinuações e os factos. No decurso das audições, a oposição foi perdendo o seu discurso, foi ziguezagueando sobre os motivos e sobre um pedido de demissão que entendiam justificado", disse Vera Rodrigues, referindo-se à polémica que afectou Núncio.

Relativamente às recomendações que a IGF dirige à Autoridade Tributária, para punição de dirigentes do Fisco, a parlamentar diz que "estes são princípios que também o CDS defendeu. Essa lista seria sempre ilegal, não há cidadãos de primeira e de segunda", declarou, comprometendo o CDS na Assembleia da República a dar "toda a cobertura legal para que tais procedimentos possam avançar o mais rapidamente possível".

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