UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: Desapareceu a vergonha e os vigaristas passaram a ser pessoas honestas

27-01-2012
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Milhares de portugueses estarão de acordo ao ouvir dizer que, nos tempos que correm, ser ladrão em Portugal deixou de ser uma vergonha intolerável.Tornou-se normal e não surpreende ninguém. Os políticos, a banca e os empresários aldrabam sem pestanejar. A justiça também não dá bons exemplos. Andam todos ocupados em jogadas obscuras, mas bem remuneradas. O que ainda há pouco eram apenas águas de regato, que mal ultrapassavam as barragens legais, na actualidade converteram-se em poderosas enchurradas que levam tudo à frente.Uma multidão de ladrões, sanguessugas, parasitas e demais esponjas pasta absorverem o sangue e o suor de quem ainda produz algo de valor nesta mortificada nação.Os contribuintes pagam centenas de milhões de euros ao Estado. Este devia ter como uma das funções principais a protecção das pessoas e dos bens, no entanto é fácil constatar que, por desinteresse ou por incompetência, efectuou-se um reviramento de grande envergadura nele e na sociedade portuguesa.Desapareceu s vergonha. Tal como o desrespeito perlas autoridades e pela cidadania, também se abandonou o ostracismo a que eram votados os criminosos e os caloteiros, elementos dominantes na psicologia colectiva.Parece um paradoxo mas dentro de semanas os nossos ouvidos vão estar sob martelação permanente com o centenário da República e os valores republicanos. Por isso, será oportuno que cada cidadão medite sobre o significado da efeméride.Ensinaram-nos que, com a queda da monarquia, tinham sido abolidos os privilégios da nobreza.Logo se chega à conclusão que o país necessita de outro 5 de Outubro. É um insulto ver os privilégios dos criminosos e da nova burguesia. Esta última transformou-se numa casta à parte e, diga-se de passagem, sem a distinção nem o polimento da velha aristocracia. Os únicos pontos em comum serão o sentido do privilégio e a diferença de tratamento.Quer ser tratada por “excelentíssima”, sem exceler em quase nada. E nem vale as pena mencionar “doutorices” anacrónicas e pacóvias. No que respeita a roubalheiras, nada mudou. Haverá mesmo quem afirme que os presentes governantes “esfolam” mais quem trabalha e produz. Talvez seja verdade. Não sabemos ao certo.V.P.R.


Milhares de portugueses estarão de acordo ao ouvir dizer que, nos tempos que correm, ser ladrão em Portugal deixou de ser uma vergonha intolerável.Tornou-se normal e não surpreende ninguém. Os políticos, a banca e os empresários aldrabam sem pestanejar. A justiça também não dá bons exemplos. Andam todos ocupados em jogadas obscuras, mas bem remuneradas. O que ainda há pouco eram apenas águas de regato, que mal ultrapassavam as barragens legais, na actualidade converteram-se em poderosas enchurradas que levam tudo à frente.Uma multidão de ladrões, sanguessugas, parasitas e demais esponjas pasta absorverem o sangue e o suor de quem ainda produz algo de valor nesta mortificada nação.Os contribuintes pagam centenas de milhões de euros ao Estado. Este devia ter como uma das funções principais a protecção das pessoas e dos bens, no entanto é fácil constatar que, por desinteresse ou por incompetência, efectuou-se um reviramento de grande envergadura nele e na sociedade portuguesa.Desapareceu s vergonha. Tal como o desrespeito perlas autoridades e pela cidadania, também se abandonou o ostracismo a que eram votados os criminosos e os caloteiros, elementos dominantes na psicologia colectiva.Parece um paradoxo mas dentro de semanas os nossos ouvidos vão estar sob martelação permanente com o centenário da República e os valores republicanos. Por isso, será oportuno que cada cidadão medite sobre o significado da efeméride.Ensinaram-nos que, com a queda da monarquia, tinham sido abolidos os privilégios da nobreza.Logo se chega à conclusão que o país necessita de outro 5 de Outubro. É um insulto ver os privilégios dos criminosos e da nova burguesia. Esta última transformou-se numa casta à parte e, diga-se de passagem, sem a distinção nem o polimento da velha aristocracia. Os únicos pontos em comum serão o sentido do privilégio e a diferença de tratamento.Quer ser tratada por “excelentíssima”, sem exceler em quase nada. E nem vale as pena mencionar “doutorices” anacrónicas e pacóvias. No que respeita a roubalheiras, nada mudou. Haverá mesmo quem afirme que os presentes governantes “esfolam” mais quem trabalha e produz. Talvez seja verdade. Não sabemos ao certo.V.P.R.

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