Debaixo dos Arcos: Reflexões

03-07-2011
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é o que me parece mais lógico proceder (e promover) em relação à última reunião do executivo camarário na distribuição dos pelouros e cargos de administração.Não tenho a presunção de ser melhor ou mais analista do que muitos que, por essa blogoesfera (principalmente aveirense), vão deixando os seus comentários (muitas vezes para desespero dos administradores dos blogues).Mas tenho a presunção de ser diferente. Porque o que vi e li até agora em nada contribui para o esclarecimento de dúvidas, debate de ideias e conteúdos válidos, análise dos acontecimentos. Do debate válido, passou-se à intriga e à calúnia.Da capacidade de execução e estratégia de planeamento e desenvolvimento, caiu-se na análise pessoal de quem vai executar ou dirigir (sem sequer ainda terem tido a oportunidade de provar o que quer que seja).Assim, depois de algumas leituras feitas e conversas off-line tidas após o conhecimento público das nomeações (repito nomeações), a minha reflexão pessoal tem os seguintes pontos analíticos:Primeiro FactoO Presidente não ocupa nenhum cargo nas empresas municipais. Assim, pretende ter uma equipa pró-activa, com alguma capacidade de intervenção e não dependente. Por outro lado, e pelo numero reduzido de pelouros, está muito mais disponível para intervir em todas as áreas necessárias.Segundo FactoExistiu alguma preocupação com a distribuição dos pelouros, face ao perfil dos vereadores, nomeadamente no que diz respeito à gestão e área financeira (casos de Jorge Greno e Pedro Ferreira). Por outro lado, não me parece necessariamente obrigatório que, em cargos políticos, quem tem a função de vereação tenha que possuir o perfil técnico para o cargo. Penso é que quem for ou quem já ocupar cargos directivos (directores de departamento e divisão, técnicos superiores e profissionais) sejam de facto técnicos competentes e não lugares ocupados pelo chamado perfil tipo ‘cunha’.Terceiro FactoA distribuição da vereação (menção honrosa para a coragem política na manutenção da vereadora socialista Eng. Lusitana Fonseca na AveiroDigital) pelas várias empresas municipais - mais do que uma por cada vereador, pode permitir alguma contenção financeira (ao nível remuneratório), aprofundar a realidade das empresas municipais e consolidar a ligação destas com a Câmara.Quarto Facto (nem tudo é um mar de rosas)Contrariando o que referi no ponto anterior, quebrou-se a lógica indicada ao não se fundir o PDA com a EMA (realidades complementares) e a primeira não ter ninguém do executivo nos seus órgãos administrativos. Se era para premiar o esforço e empenho eleitoral do Dr. Ulisses Pereira, era possível mantê-lo como vogal e dar o cargo de presidente a alguém do executivo. Aliás como foi bem feito com o Teatro Aveirense, respectivamente entre o Dr. Miguel Capão Filipe e o Dr. Virgílio Nogueira e igualmente coma a EMA, dando lugar a dois vogais não vereadores e a presidência ao Dr. Jorge Greno. É o primeiro tiro no pé.Quinto Facto (o mar continua a não ser todo de rosas)Já o referi várias vezes em relação a algumas intervenções públicas do Dr. Élio Maia. Em Aveiro tem que haver vida para além do deficit camarário. Independentemente de essa poder ser a prioridade das prioridades. É que não faz qualquer sentido, para além de ser perfeitamente absurdo, que não se olhe para a mobilidade e a acessibilidade desta cidade, com melhores perspectivas que as que foram até à data feitas.Se existe uma Empresa Municipal de Mobilidade, como é possível que o vereador escolhido para o pelouro do trânsito e mobilidade (Dr. CapãoFilipe) não esteja sequer empossado de um cargo (até dou o benefício da dúvida de ser o presidente) de pelo menos vogal do Conselho de Administração da MoveAveiro?!Que lapso lamentável de falta de planeamento e ligação entre as empresas municipais e as decisões do executivo. Irá haver, claramente, um conflito de decisões e de gestão. Será que ainda há tempo para alterara este cenário?! A ver vamos.É irrelevante quem, mas sim como e se bem feito…É tempo de arregaçar as mangas e se iniciar o trabalho que vai ser duro durante estes quatro anos. Boa Sorte!


é o que me parece mais lógico proceder (e promover) em relação à última reunião do executivo camarário na distribuição dos pelouros e cargos de administração.Não tenho a presunção de ser melhor ou mais analista do que muitos que, por essa blogoesfera (principalmente aveirense), vão deixando os seus comentários (muitas vezes para desespero dos administradores dos blogues).Mas tenho a presunção de ser diferente. Porque o que vi e li até agora em nada contribui para o esclarecimento de dúvidas, debate de ideias e conteúdos válidos, análise dos acontecimentos. Do debate válido, passou-se à intriga e à calúnia.Da capacidade de execução e estratégia de planeamento e desenvolvimento, caiu-se na análise pessoal de quem vai executar ou dirigir (sem sequer ainda terem tido a oportunidade de provar o que quer que seja).Assim, depois de algumas leituras feitas e conversas off-line tidas após o conhecimento público das nomeações (repito nomeações), a minha reflexão pessoal tem os seguintes pontos analíticos:Primeiro FactoO Presidente não ocupa nenhum cargo nas empresas municipais. Assim, pretende ter uma equipa pró-activa, com alguma capacidade de intervenção e não dependente. Por outro lado, e pelo numero reduzido de pelouros, está muito mais disponível para intervir em todas as áreas necessárias.Segundo FactoExistiu alguma preocupação com a distribuição dos pelouros, face ao perfil dos vereadores, nomeadamente no que diz respeito à gestão e área financeira (casos de Jorge Greno e Pedro Ferreira). Por outro lado, não me parece necessariamente obrigatório que, em cargos políticos, quem tem a função de vereação tenha que possuir o perfil técnico para o cargo. Penso é que quem for ou quem já ocupar cargos directivos (directores de departamento e divisão, técnicos superiores e profissionais) sejam de facto técnicos competentes e não lugares ocupados pelo chamado perfil tipo ‘cunha’.Terceiro FactoA distribuição da vereação (menção honrosa para a coragem política na manutenção da vereadora socialista Eng. Lusitana Fonseca na AveiroDigital) pelas várias empresas municipais - mais do que uma por cada vereador, pode permitir alguma contenção financeira (ao nível remuneratório), aprofundar a realidade das empresas municipais e consolidar a ligação destas com a Câmara.Quarto Facto (nem tudo é um mar de rosas)Contrariando o que referi no ponto anterior, quebrou-se a lógica indicada ao não se fundir o PDA com a EMA (realidades complementares) e a primeira não ter ninguém do executivo nos seus órgãos administrativos. Se era para premiar o esforço e empenho eleitoral do Dr. Ulisses Pereira, era possível mantê-lo como vogal e dar o cargo de presidente a alguém do executivo. Aliás como foi bem feito com o Teatro Aveirense, respectivamente entre o Dr. Miguel Capão Filipe e o Dr. Virgílio Nogueira e igualmente coma a EMA, dando lugar a dois vogais não vereadores e a presidência ao Dr. Jorge Greno. É o primeiro tiro no pé.Quinto Facto (o mar continua a não ser todo de rosas)Já o referi várias vezes em relação a algumas intervenções públicas do Dr. Élio Maia. Em Aveiro tem que haver vida para além do deficit camarário. Independentemente de essa poder ser a prioridade das prioridades. É que não faz qualquer sentido, para além de ser perfeitamente absurdo, que não se olhe para a mobilidade e a acessibilidade desta cidade, com melhores perspectivas que as que foram até à data feitas.Se existe uma Empresa Municipal de Mobilidade, como é possível que o vereador escolhido para o pelouro do trânsito e mobilidade (Dr. CapãoFilipe) não esteja sequer empossado de um cargo (até dou o benefício da dúvida de ser o presidente) de pelo menos vogal do Conselho de Administração da MoveAveiro?!Que lapso lamentável de falta de planeamento e ligação entre as empresas municipais e as decisões do executivo. Irá haver, claramente, um conflito de decisões e de gestão. Será que ainda há tempo para alterara este cenário?! A ver vamos.É irrelevante quem, mas sim como e se bem feito…É tempo de arregaçar as mangas e se iniciar o trabalho que vai ser duro durante estes quatro anos. Boa Sorte!

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