JORGE NUNO PINTO DA COSTA: Triste país que acredita nesta puta. Carolina queixa-se à PJ de Lisboa por insultos de 2006

05-07-2011
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Carolina queixa-se à PJ de Lisboa por insultos de 2006Carolina Salgado queixou-se no piquete da Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa, por alegados crimes de injúrias e ameaças, através de telemóvel, cometidos por um seu ex-amigo íntimo durante o segundo semestre de 2006. A participação foi feita há três semanas, quando, teoricamente, já tinha caducado o direito de queixa. Mas a ex-namorada do presidente do F. C. Porto alegou que só tomou conhecimento das injúrias poucos dias antes, momento em que "conseguiu ligar um telemóvel que se encontrava avariado".Esta denúncia contra Paulo Lemos foi comunicada pelo advogado de Carolina ao juiz do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, Artur Guimarães Ribeiro, que decidiu mandá-la para julgamento no processo em que foi acusada pelo Ministério Público por autoria moral de crimes de incêndio aos escritórios de Pinto da Costa e do advogado Lourenço Pinto, e de ofensa à integridade física grave e qualificada contra o médico Fernando Póvoas, ambos na forma tentada. E visaria descredibilizar a principal testemunha do caso, que acabou por ser acusada por crime de dano, por não ter concretizado os propósitos imputados a Carolina (os incêndios) e cometido apenas estragos diminutos.O juiz aceitou incluir no processo o documento referente à queixa, mas salientou que, mesmo admitindo-se que as mensagens foram enviadas por Lemos, tal facto acaba por confirmar o seu depoimento, designadamente quanto à relação próxima e sentimentos para com a arguida.Nuno Brandão, advogado de Fernando Póvoas, assistente no processo, estranhou a data de tomada de conhecimento das alegadas injúrias ocorridas há ano e meio. Isto porque, para aquele crime, é de seis meses o prazo-limite de apresentação de queixa, a partir do conhecimento da ofensa. Disse-se, também, supreendido pelo facto de o dito telemóvel não ter sido mostrado ao juiz de instrução, para aferir da credibilidade da testemunha, e que a queixa tenha sido apresentada na PJ/Lisboa. Como tal, o caso pode ser investigado em Lisboa.Recorde-se que Carolina chegou a negar ter tido qualquer relação com Paulo Lemos e procurou descredibilizá-lo devido a sucessivas mudanças de depoimento.A procuradora Teresa Morais, do DIAP do Ministério Público do Porto, acabou por acreditar na confissão do ex-amigo de Carolina, uma vez que a sua versão coincidiu com os dados fornecidos pela facturação detalhada e localização celular do seu telemóvel e o de Carolina, quanto à descrição dos factos nos dias em que terão acontecido os crimes na forma tentada.De acordo com a decisão, consultada pelo JN, que manda Carolina para julgamento, o juiz conferiu credibilidade a Lemos exactamente pela mesma razão. Este foi um dos processos que deu origem a uma investigação da Procuradoria-Geral da República, a cargo do procurador-geral-adjunto, Agostinho Homem, ainda em curso relativamente a várias situações conexas ao Apito Dourado, designadamente o depoimento de Ana Salgado, irmã de Carolina e duas cartas anónimas.JN

Carolina queixa-se à PJ de Lisboa por insultos de 2006Carolina Salgado queixou-se no piquete da Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa, por alegados crimes de injúrias e ameaças, através de telemóvel, cometidos por um seu ex-amigo íntimo durante o segundo semestre de 2006. A participação foi feita há três semanas, quando, teoricamente, já tinha caducado o direito de queixa. Mas a ex-namorada do presidente do F. C. Porto alegou que só tomou conhecimento das injúrias poucos dias antes, momento em que "conseguiu ligar um telemóvel que se encontrava avariado".Esta denúncia contra Paulo Lemos foi comunicada pelo advogado de Carolina ao juiz do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, Artur Guimarães Ribeiro, que decidiu mandá-la para julgamento no processo em que foi acusada pelo Ministério Público por autoria moral de crimes de incêndio aos escritórios de Pinto da Costa e do advogado Lourenço Pinto, e de ofensa à integridade física grave e qualificada contra o médico Fernando Póvoas, ambos na forma tentada. E visaria descredibilizar a principal testemunha do caso, que acabou por ser acusada por crime de dano, por não ter concretizado os propósitos imputados a Carolina (os incêndios) e cometido apenas estragos diminutos.O juiz aceitou incluir no processo o documento referente à queixa, mas salientou que, mesmo admitindo-se que as mensagens foram enviadas por Lemos, tal facto acaba por confirmar o seu depoimento, designadamente quanto à relação próxima e sentimentos para com a arguida.Nuno Brandão, advogado de Fernando Póvoas, assistente no processo, estranhou a data de tomada de conhecimento das alegadas injúrias ocorridas há ano e meio. Isto porque, para aquele crime, é de seis meses o prazo-limite de apresentação de queixa, a partir do conhecimento da ofensa. Disse-se, também, supreendido pelo facto de o dito telemóvel não ter sido mostrado ao juiz de instrução, para aferir da credibilidade da testemunha, e que a queixa tenha sido apresentada na PJ/Lisboa. Como tal, o caso pode ser investigado em Lisboa.Recorde-se que Carolina chegou a negar ter tido qualquer relação com Paulo Lemos e procurou descredibilizá-lo devido a sucessivas mudanças de depoimento.A procuradora Teresa Morais, do DIAP do Ministério Público do Porto, acabou por acreditar na confissão do ex-amigo de Carolina, uma vez que a sua versão coincidiu com os dados fornecidos pela facturação detalhada e localização celular do seu telemóvel e o de Carolina, quanto à descrição dos factos nos dias em que terão acontecido os crimes na forma tentada.De acordo com a decisão, consultada pelo JN, que manda Carolina para julgamento, o juiz conferiu credibilidade a Lemos exactamente pela mesma razão. Este foi um dos processos que deu origem a uma investigação da Procuradoria-Geral da República, a cargo do procurador-geral-adjunto, Agostinho Homem, ainda em curso relativamente a várias situações conexas ao Apito Dourado, designadamente o depoimento de Ana Salgado, irmã de Carolina e duas cartas anónimas.JN

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