JORGE NUNO PINTO DA COSTA: Juíza-arguida acusada de "infâmia"

21-01-2012
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Amália Morgado, envolvida num caso de difamação a uma magistrada do DIAP/Porto, foi hoje acusada de “infâmia” por um procurador depois da juíza-arguida ter duvidado da imparcialidade a procuradora-adjunta no caso.As questões de Amália Morgado surgiram uma proposta apresentada da suspensão provisória do processo de Paulo Lemos durante uma participação à Procuradoria-Geral da República. Lembre-se, Lemos é acusado de fogo-posto às instalações de Pinto da Costa e do advogado Lourenço Pinto, alegadamente a pedido de Carolina Salgado.Mais tarde, em entrevista ao Jornal de Noticias, Amália Morgado fez uma interpretação da corrupção na justiça, interpretada pela acusação da Procuradoria Distrital como uma “referência à indicação” de Teresa Morais por ter cometido aquele crime.O procurado-coordenador do TIC José Lopes Zenha, hoje a depor como testemunha no processo, considera que as declarações de Morgado tinham, com toda a certeza, como alvo a magistrada Teresa Morais, adiantando que está de relações cortadas com a arguida, mesmo antes da entrevista.Por outro lado, Nuno Miguel Maia, o jornalista que conduziu a entrevista a Amália Morgado, afirmou que questionou a entrevistada sobre a quem esta se referia com as afirmações sobre a corrupção mas que esta não o fez.A sessão estendeu-se durante várias horas, com os testemunhos a falarem sobre as relações entre magistrados envolvidos no caso e sobre o a suspensão provisória ao caso de Paulo Lemos. Ao que se pôde apurar, Amália Morgado terá preferido um despacho de discordância em vez da suspensão provisória do processo, ao que a procuradora a acompanhar o processo, Emília Casa-Bom, não contestou.Sabe-se que um representante distrital do Ministério Público confiou a tarefa ao procurador-coordenador no TIC de avançar com um recurso à decisão, não contestada por Emília Casa-Bom, mas a que a procuradora considerou de “anómala” por não ter sido notificada antecipadamente.A próxima sessão do julgamento está marcada para esta terça-feira, pelas 10:30, esperando-se o depoimento do Procurador-geral distrital, Pinto Nogueira, que estava previsto para hoje.http://www.ojogo.pt/

Amália Morgado, envolvida num caso de difamação a uma magistrada do DIAP/Porto, foi hoje acusada de “infâmia” por um procurador depois da juíza-arguida ter duvidado da imparcialidade a procuradora-adjunta no caso.As questões de Amália Morgado surgiram uma proposta apresentada da suspensão provisória do processo de Paulo Lemos durante uma participação à Procuradoria-Geral da República. Lembre-se, Lemos é acusado de fogo-posto às instalações de Pinto da Costa e do advogado Lourenço Pinto, alegadamente a pedido de Carolina Salgado.Mais tarde, em entrevista ao Jornal de Noticias, Amália Morgado fez uma interpretação da corrupção na justiça, interpretada pela acusação da Procuradoria Distrital como uma “referência à indicação” de Teresa Morais por ter cometido aquele crime.O procurado-coordenador do TIC José Lopes Zenha, hoje a depor como testemunha no processo, considera que as declarações de Morgado tinham, com toda a certeza, como alvo a magistrada Teresa Morais, adiantando que está de relações cortadas com a arguida, mesmo antes da entrevista.Por outro lado, Nuno Miguel Maia, o jornalista que conduziu a entrevista a Amália Morgado, afirmou que questionou a entrevistada sobre a quem esta se referia com as afirmações sobre a corrupção mas que esta não o fez.A sessão estendeu-se durante várias horas, com os testemunhos a falarem sobre as relações entre magistrados envolvidos no caso e sobre o a suspensão provisória ao caso de Paulo Lemos. Ao que se pôde apurar, Amália Morgado terá preferido um despacho de discordância em vez da suspensão provisória do processo, ao que a procuradora a acompanhar o processo, Emília Casa-Bom, não contestou.Sabe-se que um representante distrital do Ministério Público confiou a tarefa ao procurador-coordenador no TIC de avançar com um recurso à decisão, não contestada por Emília Casa-Bom, mas a que a procuradora considerou de “anómala” por não ter sido notificada antecipadamente.A próxima sessão do julgamento está marcada para esta terça-feira, pelas 10:30, esperando-se o depoimento do Procurador-geral distrital, Pinto Nogueira, que estava previsto para hoje.http://www.ojogo.pt/

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