Serviço público

25-06-2011
marcar artigo

A grelha diária nocturna actual da 2, no fundo, não anda muito longe daquilo que era a programação da RTP1 nos "tempos da outra senhora", quando Portugal só tinha dois canais estatais, antes das privadas, antes do cabo. E se não há nada de mal nisso, apenas confirma a tal contradição nos termos presente em tanta televisão contemporânea: usar como bitola um passado que pouco ou nada vai ser relevante para o futuro. Por muito que se criem páginas no Facebook, por exemplo, ou se disponibilizem os programas na Internet, como se pode pretender continuar a ser relevante quando se programa com um olho no passado? A televisão não é uma ciência exacta, ao contrário do que as audiências tantas vezes dão a entender, e se é cómodo e prático continuar a repetir a fórmula que deu resultado antes (e em algumas paisagens audiovisuais isso até nem é um problema), também é legítimo perguntar o que se vai seguir. Em Portugal, o que eu vejo é uma pescadinha de rabo na boca.

http//blogs.publico.pt/aminhatvjorge.mourinha@gmail.com

A grelha diária nocturna actual da 2, no fundo, não anda muito longe daquilo que era a programação da RTP1 nos "tempos da outra senhora", quando Portugal só tinha dois canais estatais, antes das privadas, antes do cabo. E se não há nada de mal nisso, apenas confirma a tal contradição nos termos presente em tanta televisão contemporânea: usar como bitola um passado que pouco ou nada vai ser relevante para o futuro. Por muito que se criem páginas no Facebook, por exemplo, ou se disponibilizem os programas na Internet, como se pode pretender continuar a ser relevante quando se programa com um olho no passado? A televisão não é uma ciência exacta, ao contrário do que as audiências tantas vezes dão a entender, e se é cómodo e prático continuar a repetir a fórmula que deu resultado antes (e em algumas paisagens audiovisuais isso até nem é um problema), também é legítimo perguntar o que se vai seguir. Em Portugal, o que eu vejo é uma pescadinha de rabo na boca.

http//blogs.publico.pt/aminhatvjorge.mourinha@gmail.com

marcar artigo