“200 mil milhões são trocos”

17-08-2015
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No habitual comentário semanal na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa disse hoje que o plano de investimentos, no valor de 200 mil milhões de euros, que a Comissão Europeia estará a preparar para estimular o crescimento económico europeu é um sinal que se está a "querer mudar o discurso", nomeadamente devido às eleições francesas e à possível vitória do candidato socialista François Hollande. Para o comentador, trata-se de uma inversão de estratéia, depois da forte tónica colocada sobre a austeridade que a dupla Angela Merkel e Nicolas Sarkozy têm imposto na zona euro nos últimos meses.

Contudo, Marcelo Rebelo de Sousa considera que o valor em causa é claramente insuficiente para surtir efeito. "200 mil milhões de euros são trocos, a dividir por quatro países dá 50 mil milhões de euros a cada país. Portanto é preciso pedir aos estados que entrem com dinheiro", referiu.

Sobre as presidenciais francesas, Marcelo Rebelo de Sousa disse que a ser verdade a margem de entre 7 e 9% que as sondagens avançam e que dão a vitória a Hollande, "isso quer dizer que os franceses estão fartos de Sarkozy".

Em território nacional, e a propósito da discussão entre Seguro e Passos sobre a preparação de um novo PEC, Marcelo criticou que "não se discute o conteúdo do PEC discute-se é se há ou não".

Para o comentador, não importa o nome que se dá aquele "programa de execução até 2016", mas importava existir um consenso em torno dele. "Chame-se PAC, PEC, PIC, POC ou PUC era importante que houvesse consenso entre PSD e CDS e PS", afirmou. "Também acho que não é PEC, mas tem politicamente o mesmo valor do PEC", concluiu.

No habitual comentário semanal na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa disse hoje que o plano de investimentos, no valor de 200 mil milhões de euros, que a Comissão Europeia estará a preparar para estimular o crescimento económico europeu é um sinal que se está a "querer mudar o discurso", nomeadamente devido às eleições francesas e à possível vitória do candidato socialista François Hollande. Para o comentador, trata-se de uma inversão de estratéia, depois da forte tónica colocada sobre a austeridade que a dupla Angela Merkel e Nicolas Sarkozy têm imposto na zona euro nos últimos meses.

Contudo, Marcelo Rebelo de Sousa considera que o valor em causa é claramente insuficiente para surtir efeito. "200 mil milhões de euros são trocos, a dividir por quatro países dá 50 mil milhões de euros a cada país. Portanto é preciso pedir aos estados que entrem com dinheiro", referiu.

Sobre as presidenciais francesas, Marcelo Rebelo de Sousa disse que a ser verdade a margem de entre 7 e 9% que as sondagens avançam e que dão a vitória a Hollande, "isso quer dizer que os franceses estão fartos de Sarkozy".

Em território nacional, e a propósito da discussão entre Seguro e Passos sobre a preparação de um novo PEC, Marcelo criticou que "não se discute o conteúdo do PEC discute-se é se há ou não".

Para o comentador, não importa o nome que se dá aquele "programa de execução até 2016", mas importava existir um consenso em torno dele. "Chame-se PAC, PEC, PIC, POC ou PUC era importante que houvesse consenso entre PSD e CDS e PS", afirmou. "Também acho que não é PEC, mas tem politicamente o mesmo valor do PEC", concluiu.

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