Maioria e PS tentam consensos a nível parlamentar

06-03-2015
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Maioria e PS tentam consensos a nível parlamentar

Inês David Bastos

Ontem 14:30

Com as relações políticas entre os líderes do PSD e PS cada vez mais tensas com o aproximar das eleições legislativas, no Parlamento os dois partidos tentam, contudo, aproximar-se e alcançar consensos.

Com as relações políticas entre os líderes do PSD e PS cada vez mais tensas com o aproximar das eleições legislativas, no Parlamento os dois partidos tentam, contudo, aproximar-se e alcançar consensos.

O primeiro ‘dossier' do Governo PSD/CDS que recolheu o apoio do PS foi o da legislação para reforçar o combate ao terrorismo, ontem debatida no Parlamento. Pela voz de Jorge Lacão, os socialistas disseram estar de acordo com as medidas introduzidas pelo Executivo para reforçar a cooperação internacional e os mecanismos internos de prevenção e repressão.

Depois de, em 2012, os socialistas terem sido o grande opositor ao crime de enriquecimento ilícito proposto pela maioria e aprovado no Parlamento, o PS de António Costa não quis ficar de fora de nova discussão (Constitucional chumbou a lei anterior) e também avançou com um projecto, ainda que em moldes diferentes do da maioria. Ainda assim, consciente de que a aprovação por uma ampla maioria da penalização do enriquecimento ilícito teria mais peso no Constitucional, o PSD faz questão de tentar concertar posições com o PS e acabar o processo com um projecto único. Por isso, a deputada do PSD Teresa Leal Coelho já disse que a maioria vai deixar passar amanhã todos os projectos da oposição para, em especialidade, tentarem um diploma comum.

A abertura para o consenso da maioria não se ficou por aqui. Hoje mesmo vão a debate vários projectos - da maioria e da oposição - para perdão de juros (maioria) ou redução do montante das coimas (PS) cobradas aos contribuintes por falta de pagamento das portagens nas antigas SCUT. PSD e CDS já fizeram saber que estão disponíveis para viabilizar o projecto dos socialistas para tentarem chegar a um texto único em sede de especialidade.

Enquanto na Assembleia da República os dois maiores partidos tentam convergências, fora do Parlamento divergência é a palavra que tem marcado a relação. Passos, inclusive, insinuou recentemente que as recentes polémicas em torno da sua vida contributiva e fiscal estavam ligadas "ao desespero" do PS por não descolar nas sondagens.

Conteúdo publicado no Económico à Uma. Subscreva aqui.

Maioria e PS tentam consensos a nível parlamentar

Inês David Bastos

Ontem 14:30

Com as relações políticas entre os líderes do PSD e PS cada vez mais tensas com o aproximar das eleições legislativas, no Parlamento os dois partidos tentam, contudo, aproximar-se e alcançar consensos.

Com as relações políticas entre os líderes do PSD e PS cada vez mais tensas com o aproximar das eleições legislativas, no Parlamento os dois partidos tentam, contudo, aproximar-se e alcançar consensos.

O primeiro ‘dossier' do Governo PSD/CDS que recolheu o apoio do PS foi o da legislação para reforçar o combate ao terrorismo, ontem debatida no Parlamento. Pela voz de Jorge Lacão, os socialistas disseram estar de acordo com as medidas introduzidas pelo Executivo para reforçar a cooperação internacional e os mecanismos internos de prevenção e repressão.

Depois de, em 2012, os socialistas terem sido o grande opositor ao crime de enriquecimento ilícito proposto pela maioria e aprovado no Parlamento, o PS de António Costa não quis ficar de fora de nova discussão (Constitucional chumbou a lei anterior) e também avançou com um projecto, ainda que em moldes diferentes do da maioria. Ainda assim, consciente de que a aprovação por uma ampla maioria da penalização do enriquecimento ilícito teria mais peso no Constitucional, o PSD faz questão de tentar concertar posições com o PS e acabar o processo com um projecto único. Por isso, a deputada do PSD Teresa Leal Coelho já disse que a maioria vai deixar passar amanhã todos os projectos da oposição para, em especialidade, tentarem um diploma comum.

A abertura para o consenso da maioria não se ficou por aqui. Hoje mesmo vão a debate vários projectos - da maioria e da oposição - para perdão de juros (maioria) ou redução do montante das coimas (PS) cobradas aos contribuintes por falta de pagamento das portagens nas antigas SCUT. PSD e CDS já fizeram saber que estão disponíveis para viabilizar o projecto dos socialistas para tentarem chegar a um texto único em sede de especialidade.

Enquanto na Assembleia da República os dois maiores partidos tentam convergências, fora do Parlamento divergência é a palavra que tem marcado a relação. Passos, inclusive, insinuou recentemente que as recentes polémicas em torno da sua vida contributiva e fiscal estavam ligadas "ao desespero" do PS por não descolar nas sondagens.

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