O Parlamento vai debater e votar estes diplomas na sexta-feira e a posição anunciada por Teresa Leal Coelho indicia que o projecto do PS deverá ser chumbado, enquanto os projectos de lei da maioria PSD/CDS-PP, do BE e do PCP deverão ser aprovados.
O CDS-PP remeteu para sexta-feira uma decisão sobre o seu sentido de voto.
Segundo Teresa Leal Coelho, o PS apresentou um projecto "que não é, que não pretende ser sobre enriquecimento ilícito", mas deu-lhe "um título que é falacioso, tão falacioso que convenceu a conferência de líderes de que o seu conteúdo deveria entrar por arrastamento" no debate desta sexta-feira agendado pelo BE.
"Não vamos apreciar subterfúgios, artimanhas utilizadas para convencer os portugueses que estão no caminho do combate à corrupção quando não querem estar", declarou à agência Lusa, justificando o voto contra do PSD.
Quanto aos projectos do BE e do PCP, a deputada e vice-presidente da bancada social-democrata adiantou que "a posição do PSD é no sentido de discutir os projectos válidos em matéria de enriquecimento ilícito, votá-los todos favoravelmente" na generalidade, na procura de um "consenso alargado" sobre esta matéria.
Teresa Leal Coelho lamentou que o PS, que hoje de manhã decidiu votar contra os três projectos de lei para criminalizar o enriquecimento ilícito, não participe nesse "consenso", mas admitiu que alguns socialistas votem em divergência com a posição oficial do partido.
"Estávamos numa expectativa muito positiva, considerando que este PS iria alinhar connosco na introdução desta medida", disse a social-democrata. "Nós não sabemos qual é que vai ser a posição dos deputados do PS, que têm liberdade de voto, e, portanto, admitimos até que não estejam em uníssono nesta questão", acrescentou.
O projecto do PS tem como título "manifestações de fortuna e outros acréscimos não justificados ou não declarados".
De acordo com Teresa Leal Coelho, o seu conteúdo "esgota-se numa alteração do quadro penal do crime de fraude fiscal e ainda no alargamento do prazo de declaração de rendimentos e de património pelos titulares de cargos políticos após a cessação de funções".
A vice-presidente da bancada social-democrata reiterou a intenção do PSD de "debater com todos aqueles que estejam disponíveis para um combate sério e lúcido à corrupção através deste instrumento que é a criminalização do enriquecimento ilícito".
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O Parlamento vai debater e votar estes diplomas na sexta-feira e a posição anunciada por Teresa Leal Coelho indicia que o projecto do PS deverá ser chumbado, enquanto os projectos de lei da maioria PSD/CDS-PP, do BE e do PCP deverão ser aprovados.
O CDS-PP remeteu para sexta-feira uma decisão sobre o seu sentido de voto.
Segundo Teresa Leal Coelho, o PS apresentou um projecto "que não é, que não pretende ser sobre enriquecimento ilícito", mas deu-lhe "um título que é falacioso, tão falacioso que convenceu a conferência de líderes de que o seu conteúdo deveria entrar por arrastamento" no debate desta sexta-feira agendado pelo BE.
"Não vamos apreciar subterfúgios, artimanhas utilizadas para convencer os portugueses que estão no caminho do combate à corrupção quando não querem estar", declarou à agência Lusa, justificando o voto contra do PSD.
Quanto aos projectos do BE e do PCP, a deputada e vice-presidente da bancada social-democrata adiantou que "a posição do PSD é no sentido de discutir os projectos válidos em matéria de enriquecimento ilícito, votá-los todos favoravelmente" na generalidade, na procura de um "consenso alargado" sobre esta matéria.
Teresa Leal Coelho lamentou que o PS, que hoje de manhã decidiu votar contra os três projectos de lei para criminalizar o enriquecimento ilícito, não participe nesse "consenso", mas admitiu que alguns socialistas votem em divergência com a posição oficial do partido.
"Estávamos numa expectativa muito positiva, considerando que este PS iria alinhar connosco na introdução desta medida", disse a social-democrata. "Nós não sabemos qual é que vai ser a posição dos deputados do PS, que têm liberdade de voto, e, portanto, admitimos até que não estejam em uníssono nesta questão", acrescentou.
O projecto do PS tem como título "manifestações de fortuna e outros acréscimos não justificados ou não declarados".
De acordo com Teresa Leal Coelho, o seu conteúdo "esgota-se numa alteração do quadro penal do crime de fraude fiscal e ainda no alargamento do prazo de declaração de rendimentos e de património pelos titulares de cargos políticos após a cessação de funções".
A vice-presidente da bancada social-democrata reiterou a intenção do PSD de "debater com todos aqueles que estejam disponíveis para um combate sério e lúcido à corrupção através deste instrumento que é a criminalização do enriquecimento ilícito".