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16-11-2014
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Entrevista

Teresa Leal Coelho: “Maria Luís Albuquerque seria uma excelente líder”

10-11-2014

A deputada social-democrata acusa Marcelo Rebelo de Sousa de faltar à verdade quando fala sobre o Governo na TVI, nega ser antimaçónica e lança um nome surpreendente para o futuro do PSD

Por Fernando Esteves, com imagem de André Germano e edição de Joana Mouta

Na mesma biblioteca em que, em 2010, o ex-deputado socialista Ricardo Rodrigues roubou os gravadores a dois jornalistas da SÁBADO, a deputada social-democrata Teresa Leal Coelho nunca perdeu a calma. Durante 92 minutos defendeu Pedro Passos Coelho até ao limite – e negou que esteja empenhada numa cruzada antimaçónica.

Pedro Passos Coelho está ou não condenado a perder as eleições legislativas de 2015?

Está condenado a vencê-las, apesar do ruído mediático insuportável. Todos os dias em que há reuniões plenárias na Assembleia da República (AR) os portugueses ouvem dois partidos da coligação e mais quatro que fazem oposição. E, no caso dos três de esquerda radical, fazem uma oposição de insulto fácil. É vulgar ouvir expressões como “roubo de salários” ou “mentira”.

A verdade é que Passos Coelho não cumpriu uma série de promessas. Recordo-lhe três: disse que não aumentaria os impostos, que não cortava pensões e que não acabava com o 13º mês. Não lhe parecem razões sólidas para o acusar de ter faltado à verdade?

Não, porque a maior parte das medidas estavam previstas no memorando de entendimento. O corte das pensões estava previsto e a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) não é obra desta coligação, é do PS na negociação que fez com a troika. O memorando de entendimento impõe a descida de despesa. Pedro Passos Coelho foi obrigado a aumentar impostos porque o Tribunal Constitucional (TC) chumbou outras medidas.

Não foi só por causa do TC. O Governo falhou no corte da despesa do Estado e viu-se obrigado a compensar com um aumento de impostos.

Não. As medidas adoptadas pela coligação para a diminuição da despesa foram chumbadas pelo TC. Quando falamos de corte na despesa falamos de cortes que afectam não só os serviços públicos como os salários. Mais de 80% da despesa pública corresponde a salários, a pensões e a serviços na área da saúde ou da educação. Foi precisamente porque o TC não permitiu o corte dos subsídios que um aumento de impostos surgiu como alternativa.

Carregue na imagem seguinte para continuar a ler e veja aqui o vídeo da entrevista.

Entrevista

Teresa Leal Coelho: “Maria Luís Albuquerque seria uma excelente líder”

10-11-2014

A deputada social-democrata acusa Marcelo Rebelo de Sousa de faltar à verdade quando fala sobre o Governo na TVI, nega ser antimaçónica e lança um nome surpreendente para o futuro do PSD

Por Fernando Esteves, com imagem de André Germano e edição de Joana Mouta

Na mesma biblioteca em que, em 2010, o ex-deputado socialista Ricardo Rodrigues roubou os gravadores a dois jornalistas da SÁBADO, a deputada social-democrata Teresa Leal Coelho nunca perdeu a calma. Durante 92 minutos defendeu Pedro Passos Coelho até ao limite – e negou que esteja empenhada numa cruzada antimaçónica.

Pedro Passos Coelho está ou não condenado a perder as eleições legislativas de 2015?

Está condenado a vencê-las, apesar do ruído mediático insuportável. Todos os dias em que há reuniões plenárias na Assembleia da República (AR) os portugueses ouvem dois partidos da coligação e mais quatro que fazem oposição. E, no caso dos três de esquerda radical, fazem uma oposição de insulto fácil. É vulgar ouvir expressões como “roubo de salários” ou “mentira”.

A verdade é que Passos Coelho não cumpriu uma série de promessas. Recordo-lhe três: disse que não aumentaria os impostos, que não cortava pensões e que não acabava com o 13º mês. Não lhe parecem razões sólidas para o acusar de ter faltado à verdade?

Não, porque a maior parte das medidas estavam previstas no memorando de entendimento. O corte das pensões estava previsto e a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) não é obra desta coligação, é do PS na negociação que fez com a troika. O memorando de entendimento impõe a descida de despesa. Pedro Passos Coelho foi obrigado a aumentar impostos porque o Tribunal Constitucional (TC) chumbou outras medidas.

Não foi só por causa do TC. O Governo falhou no corte da despesa do Estado e viu-se obrigado a compensar com um aumento de impostos.

Não. As medidas adoptadas pela coligação para a diminuição da despesa foram chumbadas pelo TC. Quando falamos de corte na despesa falamos de cortes que afectam não só os serviços públicos como os salários. Mais de 80% da despesa pública corresponde a salários, a pensões e a serviços na área da saúde ou da educação. Foi precisamente porque o TC não permitiu o corte dos subsídios que um aumento de impostos surgiu como alternativa.

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