PONTE DO SOR: E AGORA, TONHO COSTA?

25-01-2012
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O dilema de António Costa é semelhante ao do PS quando olha para o Terreiro do Paço.Vê-o como uma peça de teatro que tanto acaba em tragédia, como quando escolheu Carrilho para personagem da opereta, ou termina em fatalidade como aconteceu com João Soares. Mas que é sempre um jogo de interesses.Costa pode encarar a peça de teatro de Lisboa de duas maneiras: ou ir-se embora ou pateá-la.Não há meio termo.Ou ganha, e tem pela frente a passadeira vermelha que lhe garantirá a futura liderança do PS quando Sócrates cair da cadeira ou perde, e hipotecará o seu papel de príncipe das trevas do poder.Se decidir avançar terá de ser com uma equipa forte que promova a ruptura de que Lisboa necessita. Malcolm McLaren, o criador do Punk, quando se candidatou a mayor de Londres, disse que Tony Blair é o primeiro PM karaoke.Costa nunca deverá querer ser um Presidente karaoke.Ou será o Duarte Pacheco do século XXI e marcará a cidade.Ou será um suicida.Não há meio termo.O dilema de Costa é o de um político que, ou ficará na história de Lisboa, ou a de um líder cuja história passou por ele.Costa sabe que poderá ser Júlio César.Sendo-o, neste momento tem nas suas costas Brutus com facas suficientemente aguçadas que só esperam o seu passo em frente.Só que Lisboa precisa de um presidente firme.Com ideias concretas sobre o que deve ser a capital do país.Com força para impor as reformas que a capital necessita.O dilema de Costa é simples: ousará sê-lo?F.S.Etiquetas: Partido Socialista

O dilema de António Costa é semelhante ao do PS quando olha para o Terreiro do Paço.Vê-o como uma peça de teatro que tanto acaba em tragédia, como quando escolheu Carrilho para personagem da opereta, ou termina em fatalidade como aconteceu com João Soares. Mas que é sempre um jogo de interesses.Costa pode encarar a peça de teatro de Lisboa de duas maneiras: ou ir-se embora ou pateá-la.Não há meio termo.Ou ganha, e tem pela frente a passadeira vermelha que lhe garantirá a futura liderança do PS quando Sócrates cair da cadeira ou perde, e hipotecará o seu papel de príncipe das trevas do poder.Se decidir avançar terá de ser com uma equipa forte que promova a ruptura de que Lisboa necessita. Malcolm McLaren, o criador do Punk, quando se candidatou a mayor de Londres, disse que Tony Blair é o primeiro PM karaoke.Costa nunca deverá querer ser um Presidente karaoke.Ou será o Duarte Pacheco do século XXI e marcará a cidade.Ou será um suicida.Não há meio termo.O dilema de Costa é o de um político que, ou ficará na história de Lisboa, ou a de um líder cuja história passou por ele.Costa sabe que poderá ser Júlio César.Sendo-o, neste momento tem nas suas costas Brutus com facas suficientemente aguçadas que só esperam o seu passo em frente.Só que Lisboa precisa de um presidente firme.Com ideias concretas sobre o que deve ser a capital do país.Com força para impor as reformas que a capital necessita.O dilema de Costa é simples: ousará sê-lo?F.S.Etiquetas: Partido Socialista

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