CDS-PP: Concelhia de Lisboa

05-07-2011
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Em tempo de “recessão económica” não se pode “prometer ilusões”, diz o líder do CDS-PP. Paulo Portas considerou hoje positivo que o Governo admita reduzir a quota de entrada de imigrantes este ano.“É evidente que um país que não gera postos de trabalho tem que reduzir a admissão de imigrantes. Não é ser securitário e xenófobo, é ter bom senso e dar prioridade à integração daqueles que podemos integrar e não andar a prometer ilusões àqueles que não podemos integrar”, afirmou Paulo Portas.O ministro Vieira da Silva admitiu hoje que, face à actual crise económica, será reduzida este ano a quota dos imigrantes extra-comunitários que poderão trabalhar em Portugal – e que em 2008 se fixou em 8600.O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social falava no final da reunião do Conselho de Ministros, depois de ter sido confrontado com a notícia de primeira página do novo jornal diário “i”, segundo o qual sindicatos, patrões e Governo querem reduzir este ano as entradas de trabalhadores imigrantes em Portugal.“É razoável aceitar que, face ao abrandamento da actividade económica, haja também um abrandamento dos fluxos migratórios”, declarou o governante.Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à Associação de Deficientes das Forças Armadas, Paulo Portas frisou, por seu lado, que “quanto o CDS disse que com uma recessão económica não era possível prometer senão desemprego e exclusão” foi apelidado de “securitário e xenófobo”.“Agora podem ver quem tem razão”, disse, alertando ainda que, na altura em que a quota for publicada já terão sido dados, desde Janeiro, “muitos vistos”.Paulo Portas, que esteve reunido com a direcção da Associação de Deficientes das Forças Armadas, em Lisboa, congratulou-se ainda com a prevista aprovação, em votação final global, do diploma que prevê a comparticipação das despesas dos deficientes com todos os medicamentos.“Hoje para nós é um grande dia. O CDS pediu sete vezes e à sétima conseguiu-se. Era um mínimo de justiça. (...) Era uma injustiça que a sociedade se esquecesse daqueles que fizeram a guerra do Ultramar, daqueles que ficaram feridos e daqueles que ficaram deficientes por causa das bandeira que estavam a servir”, afirmou o líder democrata-cristão.Este diploma, que é uma antiga reivindicação do CDS, pretende repor a comparticipação do Estado a todos os medicamentos. Actualmente o Estado só comparticipava os medicamentos necessários a tratamentos resultantes directamente da deficiência.O diploma foi aprovado na generalidade em Janeiro passado, com os votos favoráveis de toda a oposição parlamentar e a abstenção do PS, que assim viabilizou o diploma.Diário Digital / Lusa Etiquetas: ADFA, Forças Armadas, Imigração, Paulo Portas

Em tempo de “recessão económica” não se pode “prometer ilusões”, diz o líder do CDS-PP. Paulo Portas considerou hoje positivo que o Governo admita reduzir a quota de entrada de imigrantes este ano.“É evidente que um país que não gera postos de trabalho tem que reduzir a admissão de imigrantes. Não é ser securitário e xenófobo, é ter bom senso e dar prioridade à integração daqueles que podemos integrar e não andar a prometer ilusões àqueles que não podemos integrar”, afirmou Paulo Portas.O ministro Vieira da Silva admitiu hoje que, face à actual crise económica, será reduzida este ano a quota dos imigrantes extra-comunitários que poderão trabalhar em Portugal – e que em 2008 se fixou em 8600.O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social falava no final da reunião do Conselho de Ministros, depois de ter sido confrontado com a notícia de primeira página do novo jornal diário “i”, segundo o qual sindicatos, patrões e Governo querem reduzir este ano as entradas de trabalhadores imigrantes em Portugal.“É razoável aceitar que, face ao abrandamento da actividade económica, haja também um abrandamento dos fluxos migratórios”, declarou o governante.Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à Associação de Deficientes das Forças Armadas, Paulo Portas frisou, por seu lado, que “quanto o CDS disse que com uma recessão económica não era possível prometer senão desemprego e exclusão” foi apelidado de “securitário e xenófobo”.“Agora podem ver quem tem razão”, disse, alertando ainda que, na altura em que a quota for publicada já terão sido dados, desde Janeiro, “muitos vistos”.Paulo Portas, que esteve reunido com a direcção da Associação de Deficientes das Forças Armadas, em Lisboa, congratulou-se ainda com a prevista aprovação, em votação final global, do diploma que prevê a comparticipação das despesas dos deficientes com todos os medicamentos.“Hoje para nós é um grande dia. O CDS pediu sete vezes e à sétima conseguiu-se. Era um mínimo de justiça. (...) Era uma injustiça que a sociedade se esquecesse daqueles que fizeram a guerra do Ultramar, daqueles que ficaram feridos e daqueles que ficaram deficientes por causa das bandeira que estavam a servir”, afirmou o líder democrata-cristão.Este diploma, que é uma antiga reivindicação do CDS, pretende repor a comparticipação do Estado a todos os medicamentos. Actualmente o Estado só comparticipava os medicamentos necessários a tratamentos resultantes directamente da deficiência.O diploma foi aprovado na generalidade em Janeiro passado, com os votos favoráveis de toda a oposição parlamentar e a abstenção do PS, que assim viabilizou o diploma.Diário Digital / Lusa Etiquetas: ADFA, Forças Armadas, Imigração, Paulo Portas

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