CDS-PP: Concelhia de Lisboa

01-07-2011
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O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, classificou ontem como "claramente negativas" as marcas deixadas pelo primeiro ano de governação socialista, nomeadamente a "voracidade fiscal" demonstrada por um executivo que é "mestre na propaganda"."As marcas mais salientes, sentidas no dia-a-dia dos portugueses, são claramente negativas e decorrem do binómio agravamento fiscal/deterioração económica", afirmou José Ribeiro e Castro, numa conferência de imprensa realizada em conjunto com a direcção política do Conselho Económico e Social do CDS-PP.Num exaustivo balanço do primeiro ano de governação do executivo de José Sócrates, José Ribeiro e Castro destacou aquilo que classificou como a "voracidade fiscal" dos socialistas, que num ano aumentaram "nove impostos"."A tal ponto que, como o CDS-PP afirmou, Sócrates quer dizer impostos e, por isso, hoje, desemprego é sinónimo de Sócrates", disse Ribeiro e Castro, apontando ainda o contínuo agravamento do desemprego, o aumento da dívida pública e a "acentuada retracção do crescimento económico face a 2004"."O Governo inflectiu o rumo que havia prometido e anunciou o ataque ao défice público pelo lado errado: o aumento de impostos", sintetizou o líder dos democratas-cristãos, lamentando que, num ano, o Governo tenha colocado "a economia de rastos".Apesar de admitir que os investimentos que têm sido anunciados pelo Governo poderão resultar num maior dinamismo da economia caso se concretizem, Ribeiro e Castro lamentou "o desprezo" demonstrado pelo executivo por áreas como o turismo e a política do mar."São sectores onde a política do Governo Sócrates se resume a isto: zero de zero absoluto", disse o líder do CDS- PP, numa referência às duas áreas que o partido tutelava no anterior Governo de maioria PSD/CDS-PP.Até os Negócios Estrangeiros, acrescentou o líder do CDS-PP, e depois dos sinais positivos dados na negociação das Perspectivas Financeiras e no relançamento da lusofonia, parece agora ter "resvalado para o gosto pelo pugilato e da obstinação desrazoável, por causa de uns 'cartoons' e do claro desacerto com os interesses e com a política da Europa e do Ocidente".Na saúde, o líder do CDS-PP, elogiou as medidas de racionalização na área do medicamento, lamentando, contudo, a indefinição quanto ao financiamento do sector.Elogios extensíveis à educação, onde "há o sentimento de o desempenho do Governo ter sido fundamentalmente positivo", não obstante aspectos mais negativos como o abandono da política de autonomia das escolas e desvalorização do ensino do Português."Enfim, em várias áreas, o Governo tem tido a singular capacidade de manchar escolhas acertadas", salientou Ribeiro e Castro, considerando que, em síntese, "o balanço global é mau".Como notas positivas, o líder democrata-cristão destacou ainda a desburocratização, a introdução do complemento solidário para idosos, e o "factor de esperança" para as declarações de que não haverá mais aumentos de impostos até ao fim da legislatura.No final, Ribeiro e Castro desafiou ainda o Governo socialista a concentrar-se "num efectivo programa de reforma da Administração Pública", abandonando a "voracidade fiscal" para financiar o défice."Precisa-se de mais realização, mesmo que com poucos anúncios. Exactamente o contrário deste ano", sublinhou Ribeiro e Castro, alertando para que " um Governo mestre na propaganda corre sempre o risco de ficar como aprendiz de feiticeiro".Questionado no final da conferência de imprensa sobre os alertas do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público de que o princípio da igualdade de todos perante a lei é "quotidianamente posto em causa" quando "toca" políticos, decisores económicos e figuras mediáticas, Ribeiro e Castro disse apenas não partilhar a mesma opinião."Mas há problemas sérios na Justiça", reconheceu, reiterando a disponibilidade do CDS-PP para participar numa reforma do sistema judicial.Notícia LUSA

O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, classificou ontem como "claramente negativas" as marcas deixadas pelo primeiro ano de governação socialista, nomeadamente a "voracidade fiscal" demonstrada por um executivo que é "mestre na propaganda"."As marcas mais salientes, sentidas no dia-a-dia dos portugueses, são claramente negativas e decorrem do binómio agravamento fiscal/deterioração económica", afirmou José Ribeiro e Castro, numa conferência de imprensa realizada em conjunto com a direcção política do Conselho Económico e Social do CDS-PP.Num exaustivo balanço do primeiro ano de governação do executivo de José Sócrates, José Ribeiro e Castro destacou aquilo que classificou como a "voracidade fiscal" dos socialistas, que num ano aumentaram "nove impostos"."A tal ponto que, como o CDS-PP afirmou, Sócrates quer dizer impostos e, por isso, hoje, desemprego é sinónimo de Sócrates", disse Ribeiro e Castro, apontando ainda o contínuo agravamento do desemprego, o aumento da dívida pública e a "acentuada retracção do crescimento económico face a 2004"."O Governo inflectiu o rumo que havia prometido e anunciou o ataque ao défice público pelo lado errado: o aumento de impostos", sintetizou o líder dos democratas-cristãos, lamentando que, num ano, o Governo tenha colocado "a economia de rastos".Apesar de admitir que os investimentos que têm sido anunciados pelo Governo poderão resultar num maior dinamismo da economia caso se concretizem, Ribeiro e Castro lamentou "o desprezo" demonstrado pelo executivo por áreas como o turismo e a política do mar."São sectores onde a política do Governo Sócrates se resume a isto: zero de zero absoluto", disse o líder do CDS- PP, numa referência às duas áreas que o partido tutelava no anterior Governo de maioria PSD/CDS-PP.Até os Negócios Estrangeiros, acrescentou o líder do CDS-PP, e depois dos sinais positivos dados na negociação das Perspectivas Financeiras e no relançamento da lusofonia, parece agora ter "resvalado para o gosto pelo pugilato e da obstinação desrazoável, por causa de uns 'cartoons' e do claro desacerto com os interesses e com a política da Europa e do Ocidente".Na saúde, o líder do CDS-PP, elogiou as medidas de racionalização na área do medicamento, lamentando, contudo, a indefinição quanto ao financiamento do sector.Elogios extensíveis à educação, onde "há o sentimento de o desempenho do Governo ter sido fundamentalmente positivo", não obstante aspectos mais negativos como o abandono da política de autonomia das escolas e desvalorização do ensino do Português."Enfim, em várias áreas, o Governo tem tido a singular capacidade de manchar escolhas acertadas", salientou Ribeiro e Castro, considerando que, em síntese, "o balanço global é mau".Como notas positivas, o líder democrata-cristão destacou ainda a desburocratização, a introdução do complemento solidário para idosos, e o "factor de esperança" para as declarações de que não haverá mais aumentos de impostos até ao fim da legislatura.No final, Ribeiro e Castro desafiou ainda o Governo socialista a concentrar-se "num efectivo programa de reforma da Administração Pública", abandonando a "voracidade fiscal" para financiar o défice."Precisa-se de mais realização, mesmo que com poucos anúncios. Exactamente o contrário deste ano", sublinhou Ribeiro e Castro, alertando para que " um Governo mestre na propaganda corre sempre o risco de ficar como aprendiz de feiticeiro".Questionado no final da conferência de imprensa sobre os alertas do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público de que o princípio da igualdade de todos perante a lei é "quotidianamente posto em causa" quando "toca" políticos, decisores económicos e figuras mediáticas, Ribeiro e Castro disse apenas não partilhar a mesma opinião."Mas há problemas sérios na Justiça", reconheceu, reiterando a disponibilidade do CDS-PP para participar numa reforma do sistema judicial.Notícia LUSA

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