CDS-PP: Concelhia de Lisboa

03-07-2011
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Os deputados do CDS-PP promovem quarta-feira uma interpelação parlamentar para avaliar a política de Saúde do Governo PS durante a qual vão confrontar a ministra Ana Jorge sobre «a disparidade» entre as «promessas e a realidade».«A interpelação pretende fazer um exame geral à política de saúde dos três anos do Governo. Se a situação da saúde estivesse tão bem como o Governo diz, quem estaria amanhã na interpelação seria Correia de Campos e não a actual ministra», afirmou a deputada democrata-cristã Teresa Caeiro.A deputada defendeu que se a mudança de ministro [em Janeiro] «se destinou a inverter a política, o Governo tem que assumir que esteve errado durante três anos», frisando que «há uma indefinição» em relação ao rumo do executivo no sector.«Se foi para prosseguir as políticas anteriores, então não se percebe porque é que houve a mudança«, disse.O CDS-PP quer confrontar a ministra com »a disparidade entre as promessas e anúncios e a realidade«, relativamente a »um conjunto de políticas e compromissos anunciados nos três anos de governação« PS cuja concretização está »longe de ser atingida«, considerou Teresa Caeiro.«A vacina contra o cancro do colo do útero foi anunciada para entrar em vigor em 2008. Mas só vai estar incluída no plano nacional de vacinação em Setembro. Havia o compromisso de abertura de 100 Unidades de Saúde Familiares (USF) em finais de 2006 e essa meta foi atingida com um ano de atraso», exemplificou.Os «planos de vacinação e de prevenção de doenças», a requalificação das urgências, as «metas para a abertura de mais USF», o programa de Saúde Oral e a recuperação das listas de espera são algumas das questões que irão ser analisadas na interpelação, adiantou a deputada.Outra questão que o CDS-PP pretende abordar é a «má utilização de recursos» no Serviço Nacional de Saúde. Teresa Caeiro insistiu que o Governo mantém «preconceitos estatistas» que «têm impedido que haja um maior alargamento em termos de protocolos» como sector social e privado.Como exemplo de «preconceitos estatistas», a deputada referiu o programa para combater as listas de espera em cirurgias às cataratas, afirmando que o Governo «vai pagar 28 milhões de euros aos serviços faltosos».«Falta saber em quanto é que fica cada cirurgia. Ficará mais barato que o valor apresentado pelas Misericórdias, 900 euros por operação?«, questionou.Lusa

Os deputados do CDS-PP promovem quarta-feira uma interpelação parlamentar para avaliar a política de Saúde do Governo PS durante a qual vão confrontar a ministra Ana Jorge sobre «a disparidade» entre as «promessas e a realidade».«A interpelação pretende fazer um exame geral à política de saúde dos três anos do Governo. Se a situação da saúde estivesse tão bem como o Governo diz, quem estaria amanhã na interpelação seria Correia de Campos e não a actual ministra», afirmou a deputada democrata-cristã Teresa Caeiro.A deputada defendeu que se a mudança de ministro [em Janeiro] «se destinou a inverter a política, o Governo tem que assumir que esteve errado durante três anos», frisando que «há uma indefinição» em relação ao rumo do executivo no sector.«Se foi para prosseguir as políticas anteriores, então não se percebe porque é que houve a mudança«, disse.O CDS-PP quer confrontar a ministra com »a disparidade entre as promessas e anúncios e a realidade«, relativamente a »um conjunto de políticas e compromissos anunciados nos três anos de governação« PS cuja concretização está »longe de ser atingida«, considerou Teresa Caeiro.«A vacina contra o cancro do colo do útero foi anunciada para entrar em vigor em 2008. Mas só vai estar incluída no plano nacional de vacinação em Setembro. Havia o compromisso de abertura de 100 Unidades de Saúde Familiares (USF) em finais de 2006 e essa meta foi atingida com um ano de atraso», exemplificou.Os «planos de vacinação e de prevenção de doenças», a requalificação das urgências, as «metas para a abertura de mais USF», o programa de Saúde Oral e a recuperação das listas de espera são algumas das questões que irão ser analisadas na interpelação, adiantou a deputada.Outra questão que o CDS-PP pretende abordar é a «má utilização de recursos» no Serviço Nacional de Saúde. Teresa Caeiro insistiu que o Governo mantém «preconceitos estatistas» que «têm impedido que haja um maior alargamento em termos de protocolos» como sector social e privado.Como exemplo de «preconceitos estatistas», a deputada referiu o programa para combater as listas de espera em cirurgias às cataratas, afirmando que o Governo «vai pagar 28 milhões de euros aos serviços faltosos».«Falta saber em quanto é que fica cada cirurgia. Ficará mais barato que o valor apresentado pelas Misericórdias, 900 euros por operação?«, questionou.Lusa

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