CDS defende taxas moderadoras para abortos, Mulheres Socialistas condenam

01-07-2012
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Teresa Caeiro disse à agência Lusa que a ideia é dar “equidade e justiça” no sistema de pagamento de taxas moderadoras entre este acto médico e outros. “Este acto médico é sempre isento do pagamento de taxa moderadora, ao contrário do que acontece com o tratamento de outras doenças e a realização de outras cirurgias, como tirar um apêndice ou um tumor, uma hérnia discal ou uma intervenção ao coração”, explicou.

Teresa Caeiro sublinhou que o projecto - que deverá ser apresentado ainda antes do final da sessão legislativa - “não pretende prejudicar o acesso à Interrupção da Gravidez (IG)”.

Para o Departamento Nacional de Mulheres Socialistas, esta posição do CDS-PP, “numa atitude populista, procura, aproveitando a situação difícil que os portugueses atravessam, utilizar o tema das taxas moderadoras para abrir novamente o debate sobre o aborto”.

“É inaceitável esta posição do partido da coligação governamental, quando existe por parte do Governo um ataque ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), dificultando o acesso dos utentes, aumentando as taxas moderadoras e dificultando o transporte aos doentes”, lê-se num comunicado deste grupo.

Teresa Caeiro disse à agência Lusa que a ideia é dar “equidade e justiça” no sistema de pagamento de taxas moderadoras entre este acto médico e outros. “Este acto médico é sempre isento do pagamento de taxa moderadora, ao contrário do que acontece com o tratamento de outras doenças e a realização de outras cirurgias, como tirar um apêndice ou um tumor, uma hérnia discal ou uma intervenção ao coração”, explicou.

Teresa Caeiro sublinhou que o projecto - que deverá ser apresentado ainda antes do final da sessão legislativa - “não pretende prejudicar o acesso à Interrupção da Gravidez (IG)”.

Para o Departamento Nacional de Mulheres Socialistas, esta posição do CDS-PP, “numa atitude populista, procura, aproveitando a situação difícil que os portugueses atravessam, utilizar o tema das taxas moderadoras para abrir novamente o debate sobre o aborto”.

“É inaceitável esta posição do partido da coligação governamental, quando existe por parte do Governo um ataque ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), dificultando o acesso dos utentes, aumentando as taxas moderadoras e dificultando o transporte aos doentes”, lê-se num comunicado deste grupo.

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