Deputada do CDS critica partilha ilegal de ficheiros pela Internet > Tecnologia > TVI24

03-07-2011
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A partilha ilegal de ficheiros de música na Internet penaliza a cultura e a economia nacionais, afirmou esta terça-feira a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro, à saída de uma reunião com uma delegação da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP), noticia a Lusa.

Teresa Caeiro e José Lino Ramos, do CDS, reuniram-se esta terça-feira, ao final da tarde, com a AFP, no âmbito de um périplo pelos grupos parlamentares que a associação está fazer, para sensibilizar os deputados para a falta de medidas legislativas sobre a pirataria na Internet.

A deputada centrista disse à Lusa que o seu grupo parlamentar vai «estudar a questão», que lhe parece «penalizadora da economia nacional e da cultura portuguesa, nomeadamente no aparecimento de novos valores para a música portuguesa».

«A AFP disse-nos que, entre 2008 e 2009, a indústria discográfica perdeu 240 milhões de euros», enfatizou Teresa Caeiro.

A vice-presidente centrista sublinhou que «este património imaterial tão importante, como é a propriedade intelectual e os direitos de autor, não está salvaguardado».

Eduardo Simões, da AFP, disse, por seu turno, que houve «uma unanimidade de pontos de vista quanto ao problema dos download ilegais e relativamente à elaboração de uma lei que crie um sistema gradual de avisos, que culmine numa sanção».

Teresa Caeiro também afirmou concordar com «uma medida deste género, a exemplo da Inglaterra e da França, e que permita até a suspensão do serviço de Internet».

A delegação da AFP integrou os artistas Mafalda Arnauth, David Fonseca e André Sardet.

Na audiência anterior, a 20 de Dezembro, com a vice-presidente com o pelouro da cultura no PSD, Nilza Mouzinho de Sena, estiveram o director geral da AFP, Eduardo Simões, o director-geral da editora EMI, João Teixeira, e os músicos João Gil, João Pedro Pais e Rita Redshoes.

Após a reunião com o PSD, Eduardo Simões disse à Lusa que a actual legislação portuguesa é «desadequada para lidar com este problema gravíssimo da pirataria na Internet e que levou, nos últimos dez anos, a uma quebra de 70 por cento na facturação e a uma redução de 55 a 60 por cento nas unidades vendidas».

«Se continuar assim vamos desaparecer. Isto tem graves consequências económicas», alertou.

A partilha ilegal de ficheiros de música na Internet penaliza a cultura e a economia nacionais, afirmou esta terça-feira a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro, à saída de uma reunião com uma delegação da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP), noticia a Lusa.

Teresa Caeiro e José Lino Ramos, do CDS, reuniram-se esta terça-feira, ao final da tarde, com a AFP, no âmbito de um périplo pelos grupos parlamentares que a associação está fazer, para sensibilizar os deputados para a falta de medidas legislativas sobre a pirataria na Internet.

A deputada centrista disse à Lusa que o seu grupo parlamentar vai «estudar a questão», que lhe parece «penalizadora da economia nacional e da cultura portuguesa, nomeadamente no aparecimento de novos valores para a música portuguesa».

«A AFP disse-nos que, entre 2008 e 2009, a indústria discográfica perdeu 240 milhões de euros», enfatizou Teresa Caeiro.

A vice-presidente centrista sublinhou que «este património imaterial tão importante, como é a propriedade intelectual e os direitos de autor, não está salvaguardado».

Eduardo Simões, da AFP, disse, por seu turno, que houve «uma unanimidade de pontos de vista quanto ao problema dos download ilegais e relativamente à elaboração de uma lei que crie um sistema gradual de avisos, que culmine numa sanção».

Teresa Caeiro também afirmou concordar com «uma medida deste género, a exemplo da Inglaterra e da França, e que permita até a suspensão do serviço de Internet».

A delegação da AFP integrou os artistas Mafalda Arnauth, David Fonseca e André Sardet.

Na audiência anterior, a 20 de Dezembro, com a vice-presidente com o pelouro da cultura no PSD, Nilza Mouzinho de Sena, estiveram o director geral da AFP, Eduardo Simões, o director-geral da editora EMI, João Teixeira, e os músicos João Gil, João Pedro Pais e Rita Redshoes.

Após a reunião com o PSD, Eduardo Simões disse à Lusa que a actual legislação portuguesa é «desadequada para lidar com este problema gravíssimo da pirataria na Internet e que levou, nos últimos dez anos, a uma quebra de 70 por cento na facturação e a uma redução de 55 a 60 por cento nas unidades vendidas».

«Se continuar assim vamos desaparecer. Isto tem graves consequências económicas», alertou.

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