Sócia da KPMG: "O que falhou no BES? Não foram os auditores claramente"

01-09-2015
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"O que é que falhou?" A pergunta tem sido várias vezes feitas na comissão parlamentar de inquérito na gestão do BES e do GES. Foi repetida esta quarta-feira, 28 de Janeiro, pela deputada centrista Teresa Anjinho. Uma das responsáveis da auditora do BES tem uma resposta "clara": a KPMG não tem culpas.

"O que falhou? O que posso dizer é que não foram os auditores, claramente", respondeu Inês Viegas na sua audição. "Acho que tivemos um papel importante desde o início do processo", disse, lembrando que, desde 2013, chamou a atenção para problemas que foi detectando, nomeadamente com a venda de títulos de dívida de muito curto prazo (papel comercial) de empresas do Grupo Espírito Santo aos balcões do Banco Espírito Santo.

Os problemas mais graves começaram, disse a responsável da KPMG, já em 2014, nomeadamente nos últimos meses do primeiro semestre, em que houve operações de recompra de obrigações com perdas para o banco. A auditora defende que esteve sempre a actuar.

Leia Também KPMG não tem provas que esquema de financiamento com perdas para o BES tenha ajudado o GES

"Neste caso em concreto, acho que procedemos como tínhamos de proceder", opinou Inês Viegas. Já o presidente da KPMG Portugal e da KPMG Angola, Sikander Sattar, tinha feito uma defesa do mesmo género na sua audição, a 2 de Dezembro de 2014: "Onde andaram os auditores? A KPMG andou a analisar, a detectar, a identificar, a verificar, a quantificar e a recomendar, em cima dos acontecimentos, para que os dados fossem devidamente reflectidos nas contas."

"O que é que falhou?" A pergunta tem sido várias vezes feitas na comissão parlamentar de inquérito na gestão do BES e do GES. Foi repetida esta quarta-feira, 28 de Janeiro, pela deputada centrista Teresa Anjinho. Uma das responsáveis da auditora do BES tem uma resposta "clara": a KPMG não tem culpas.

"O que falhou? O que posso dizer é que não foram os auditores, claramente", respondeu Inês Viegas na sua audição. "Acho que tivemos um papel importante desde o início do processo", disse, lembrando que, desde 2013, chamou a atenção para problemas que foi detectando, nomeadamente com a venda de títulos de dívida de muito curto prazo (papel comercial) de empresas do Grupo Espírito Santo aos balcões do Banco Espírito Santo.

Os problemas mais graves começaram, disse a responsável da KPMG, já em 2014, nomeadamente nos últimos meses do primeiro semestre, em que houve operações de recompra de obrigações com perdas para o banco. A auditora defende que esteve sempre a actuar.

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"Neste caso em concreto, acho que procedemos como tínhamos de proceder", opinou Inês Viegas. Já o presidente da KPMG Portugal e da KPMG Angola, Sikander Sattar, tinha feito uma defesa do mesmo género na sua audição, a 2 de Dezembro de 2014: "Onde andaram os auditores? A KPMG andou a analisar, a detectar, a identificar, a verificar, a quantificar e a recomendar, em cima dos acontecimentos, para que os dados fossem devidamente reflectidos nas contas."

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