Caso Portucale: leitura da sentença adiada para 27 de janeiro

22-12-2011
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A leitura do acórdão do caso Portucale, relacionado com o abate de sobreiros numa herdade em Benavente, foi adiada para 27 de janeiro para permitir à defesa contestar alterações aos factos introduzidas pelo coletivo de juízes.

A juíza deu um prazo de 20 dias à defesa dos arguidos para contestar estas alterações, que para alguns advogados de defesa são "autênticas alterações substanciais" aos factos que levaram os arguidos a julgamento.

O caso Portucale tem como principal arguido o ex-dirigente do CDS-PP Abel Pinheiro.

A sessão de hoje, inicialmente destinada à leitura do acórdão, acabou por se resumir à leitura ponto por ponto das alterações pela juíza presidente, Laura Maurício.

Pedida absolvição para Abel Pinheiro

Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) não tinha dado como provado que Abel Pinheiro tivesse praticado o crime de tráfico de influências, mas pediu a sua condenação por falsificação de documentos.

Na altura, José António Barreiros, advogado do ex-dirigente do CDS-PP, insistiu na inocência do seu cliente e pediu a sua absolvição dos crimes de tráfico de influências e de falsificação de documentos.

No total, o Ministério Público tinha pedido a responsabilização penal de seis dos 11 arguidos do caso Portucale, defendendo a condenação de Abel Pinheiro, Eunice Tinta e José António Valadas (estes dois últimos funcionários do CDS/PP à data dos factos) pelo crime de falsificação de documentos, mas com uma pena não privativa da liberdade.

Na altura, o MP deu como provado o crime de abuso de poder para os arguidos António de Sousa Macedo, ex-diretor geral das Florestas, Manuel Rebelo, ex-membro desta direção, e António Ferreira Gonçalves, antigo chefe do Núcleo Florestal do Ribatejo.

Dinheiro sem documentos de suporte

Em causa está a entrada de mais de um milhão de euros nos cofres do CDS/PP, para a qual, segundo a acusação, não existem documentos de suporte que justifiquem a sua proveniência e cujos recibos são falsificados.

O caso Portucale relaciona-se com o abate de sobreiros na herdade da Vargem Fresca, em Benavente, para a construção de um projeto turístico-imobiliário da empresa Portucale, do Grupo Espírito Santo, por força de um despacho conjunto dos ministros do então Governo PSD/CDS Nobre Guedes (Ambiente), Telmo Correia (Turismo) e Costa Neves (Agricultura).

A leitura do acórdão do caso Portucale, relacionado com o abate de sobreiros numa herdade em Benavente, foi adiada para 27 de janeiro para permitir à defesa contestar alterações aos factos introduzidas pelo coletivo de juízes.

A juíza deu um prazo de 20 dias à defesa dos arguidos para contestar estas alterações, que para alguns advogados de defesa são "autênticas alterações substanciais" aos factos que levaram os arguidos a julgamento.

O caso Portucale tem como principal arguido o ex-dirigente do CDS-PP Abel Pinheiro.

A sessão de hoje, inicialmente destinada à leitura do acórdão, acabou por se resumir à leitura ponto por ponto das alterações pela juíza presidente, Laura Maurício.

Pedida absolvição para Abel Pinheiro

Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) não tinha dado como provado que Abel Pinheiro tivesse praticado o crime de tráfico de influências, mas pediu a sua condenação por falsificação de documentos.

Na altura, José António Barreiros, advogado do ex-dirigente do CDS-PP, insistiu na inocência do seu cliente e pediu a sua absolvição dos crimes de tráfico de influências e de falsificação de documentos.

No total, o Ministério Público tinha pedido a responsabilização penal de seis dos 11 arguidos do caso Portucale, defendendo a condenação de Abel Pinheiro, Eunice Tinta e José António Valadas (estes dois últimos funcionários do CDS/PP à data dos factos) pelo crime de falsificação de documentos, mas com uma pena não privativa da liberdade.

Na altura, o MP deu como provado o crime de abuso de poder para os arguidos António de Sousa Macedo, ex-diretor geral das Florestas, Manuel Rebelo, ex-membro desta direção, e António Ferreira Gonçalves, antigo chefe do Núcleo Florestal do Ribatejo.

Dinheiro sem documentos de suporte

Em causa está a entrada de mais de um milhão de euros nos cofres do CDS/PP, para a qual, segundo a acusação, não existem documentos de suporte que justifiquem a sua proveniência e cujos recibos são falsificados.

O caso Portucale relaciona-se com o abate de sobreiros na herdade da Vargem Fresca, em Benavente, para a construção de um projeto turístico-imobiliário da empresa Portucale, do Grupo Espírito Santo, por força de um despacho conjunto dos ministros do então Governo PSD/CDS Nobre Guedes (Ambiente), Telmo Correia (Turismo) e Costa Neves (Agricultura).

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