Europa voltará a ser um

10-12-2012
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Herman Van Rompuy afirmou hoje, em Oslo, que a Europa vai sair da actual crise "mais forte" e voltará a ser um "símbolo de esperança".

O presidente do Conselho Europeu falava numa conferência de imprensa conjunta com os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e do Parlamento Europeu, Martin Schulz, no Instituto Nobel da Noruega, na véspera da entrega do Nobel da Paz à União Europeia (UE).

"A Europa está a atravessar um período difícil. Nas últimas seis décadas trabalhámos para ultrapassar os problemas. Vamos sair destes tempos de recessão e crise mais fortes", disse o presidente do Conselho Europeu.

"Queremos que a Europa seja outra vez um símbolo de esperança", acrescentou Van Rompuy, sublinhando que a delegação da UE está em Oslo para assinalar "a transformação de um continente em guerra, num continente de paz".

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou, por seu turno, que o Nobel da Paz "é um prémio para o projecto europeu, para as pessoas e as instituições, que, durante os últimos 60 anos, construíram uma nova Europa".

Durão Barroso respondeu às críticas sobre a atribuição do prémio, afirmando que o Nobel foi atribuído no "momento certo", distinguindo os valores da liberdade e da democracia.

"Os últimos 60 anos demonstraram que a Europa consegue permanecer unida em paz. Nos próximos 60 anos, a Europa deve liderar a procura global para a paz", declarou.

Questionado sobre qual o papel desempenhado pela UE durante a guerra na Bósnia, Durão Barroso disse que acompanhou o tema "a nível nacional", enquanto ministro em Portugal, mas salientou que o conflito demonstrou que, "quando a UE está dividida, é mais difícil projectar a paz".

Já o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, qualificou a UE como "um projecto fascinante", mas disse que a atribuição do Prémio Nobel da Paz é também um "aviso".

Durante a conferência de imprensa, os líderes das três instituições europeias foram confrontados com o facto de a cerimónia de entrega do Nobel da Paz decorrer na Noruega, um país que não é membro da UE.

O presidente da Comissão Europeia disse que 80% das exportações da Noruega têm como destino a UE, realçando que o país está "mais integrado em termos de legislação do que alguns Estados-membros".

"Respeitamos [o facto de a Noruega não integrar a UE], mas isso não quer dizer que não façamos parte da mesma família de democracia europeia", acrescentou Durão Barroso.

Também o presidente do Conselho Europeu destacou as vantagens da adesão à UE, entre as quais a existência de um mercado aberto, mas sublinhou que, mais do que uma "unidade de interesses", a Europa é uma "unidade de valores".

O presidente do Parlamento Europeu disse, por sua vez, que a adesão de países à UE não põe em causa a existência de identidades nacionais e defendeu que "nenhum país sozinho é forte o suficiente".

O Nobel da Paz será entregue, na segunda-feira, em Oslo, aos presidentes das três instituições europeias, numa cerimónia que contará com a presença de líderes de alguns Estados-membros, entre os quais o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho.

A escolha do Comité Nobel norueguês suscitou polémica, numa altura em que a UE enfrenta uma crise financeira que tem vindo a testar o espírito de solidariedade entre os países ricos do norte da Europa e os estados do sul endividados, submetidos a programas de austeridade.

Herman Van Rompuy afirmou hoje, em Oslo, que a Europa vai sair da actual crise "mais forte" e voltará a ser um "símbolo de esperança".

O presidente do Conselho Europeu falava numa conferência de imprensa conjunta com os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e do Parlamento Europeu, Martin Schulz, no Instituto Nobel da Noruega, na véspera da entrega do Nobel da Paz à União Europeia (UE).

"A Europa está a atravessar um período difícil. Nas últimas seis décadas trabalhámos para ultrapassar os problemas. Vamos sair destes tempos de recessão e crise mais fortes", disse o presidente do Conselho Europeu.

"Queremos que a Europa seja outra vez um símbolo de esperança", acrescentou Van Rompuy, sublinhando que a delegação da UE está em Oslo para assinalar "a transformação de um continente em guerra, num continente de paz".

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou, por seu turno, que o Nobel da Paz "é um prémio para o projecto europeu, para as pessoas e as instituições, que, durante os últimos 60 anos, construíram uma nova Europa".

Durão Barroso respondeu às críticas sobre a atribuição do prémio, afirmando que o Nobel foi atribuído no "momento certo", distinguindo os valores da liberdade e da democracia.

"Os últimos 60 anos demonstraram que a Europa consegue permanecer unida em paz. Nos próximos 60 anos, a Europa deve liderar a procura global para a paz", declarou.

Questionado sobre qual o papel desempenhado pela UE durante a guerra na Bósnia, Durão Barroso disse que acompanhou o tema "a nível nacional", enquanto ministro em Portugal, mas salientou que o conflito demonstrou que, "quando a UE está dividida, é mais difícil projectar a paz".

Já o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, qualificou a UE como "um projecto fascinante", mas disse que a atribuição do Prémio Nobel da Paz é também um "aviso".

Durante a conferência de imprensa, os líderes das três instituições europeias foram confrontados com o facto de a cerimónia de entrega do Nobel da Paz decorrer na Noruega, um país que não é membro da UE.

O presidente da Comissão Europeia disse que 80% das exportações da Noruega têm como destino a UE, realçando que o país está "mais integrado em termos de legislação do que alguns Estados-membros".

"Respeitamos [o facto de a Noruega não integrar a UE], mas isso não quer dizer que não façamos parte da mesma família de democracia europeia", acrescentou Durão Barroso.

Também o presidente do Conselho Europeu destacou as vantagens da adesão à UE, entre as quais a existência de um mercado aberto, mas sublinhou que, mais do que uma "unidade de interesses", a Europa é uma "unidade de valores".

O presidente do Parlamento Europeu disse, por sua vez, que a adesão de países à UE não põe em causa a existência de identidades nacionais e defendeu que "nenhum país sozinho é forte o suficiente".

O Nobel da Paz será entregue, na segunda-feira, em Oslo, aos presidentes das três instituições europeias, numa cerimónia que contará com a presença de líderes de alguns Estados-membros, entre os quais o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho.

A escolha do Comité Nobel norueguês suscitou polémica, numa altura em que a UE enfrenta uma crise financeira que tem vindo a testar o espírito de solidariedade entre os países ricos do norte da Europa e os estados do sul endividados, submetidos a programas de austeridade.

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