Paulo Portas procurou sempre passar uma imagem do PP de competência, incorruptibilidade, pose de Estado, enfim, todas as virtudes desejáveis 'num País de políticos incompetentes e corruptos'. Agora vemos os negócios 'despachados' por Nobre Guedes, Telmo Correia e do próprio Paulo Portas, tingidos pelo manto da suspeita de tráfico de influências ou, pelo menos, de falta de transparência ou de ética política. Como se não bastasse, parece que o Défice Público poderá ter mesmo derrapado para a casa dos 7% do PIB (7,5% segundo os receios de Marcelo Rebelo de Sousa). Afinal, Manuela Ferreira Leite, herdeira política de Cavaco Silva (também ele 'competente e impoluto'...), e Bagão Félix, herdeiro de Ferreira Leite, conseguiram falhar em toda a linha na sua política de obsessão pelo Défice. Para onde foi a competência infalível de ambos, tão propagandeada? Ainda no tempo de Manuela Ferreira Leite, escrevi neste blog que a política do então Governo de Durão Barroso (aumento do IVA e travagem a fundo do consumo privado e do investimento público), apenas poderia beneficiar um sector da economia nacional: a banca. Estava longe de pensar que as ligações perigosas poderiam ser tão óbvias...
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Paulo Portas procurou sempre passar uma imagem do PP de competência, incorruptibilidade, pose de Estado, enfim, todas as virtudes desejáveis 'num País de políticos incompetentes e corruptos'. Agora vemos os negócios 'despachados' por Nobre Guedes, Telmo Correia e do próprio Paulo Portas, tingidos pelo manto da suspeita de tráfico de influências ou, pelo menos, de falta de transparência ou de ética política. Como se não bastasse, parece que o Défice Público poderá ter mesmo derrapado para a casa dos 7% do PIB (7,5% segundo os receios de Marcelo Rebelo de Sousa). Afinal, Manuela Ferreira Leite, herdeira política de Cavaco Silva (também ele 'competente e impoluto'...), e Bagão Félix, herdeiro de Ferreira Leite, conseguiram falhar em toda a linha na sua política de obsessão pelo Défice. Para onde foi a competência infalível de ambos, tão propagandeada? Ainda no tempo de Manuela Ferreira Leite, escrevi neste blog que a política do então Governo de Durão Barroso (aumento do IVA e travagem a fundo do consumo privado e do investimento público), apenas poderia beneficiar um sector da economia nacional: a banca. Estava longe de pensar que as ligações perigosas poderiam ser tão óbvias...