CDS-PP: Concelhia de Lisboa

05-07-2011
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O CDS-PP acusou esta segunda-feira o primeiro-ministro, José Sócrates, de quebrar pela segunda vez a promessa eleitoral de não aumentar impostos, reiterando a intenção dos democratas-cristãos votarem contra o Orçamento de Estado (OE) para 2006. «Este Orçamento concretiza não só o agravamento da carga fiscal já anunciado, mas também um novo agravamento dos impostos», criticou o porta-voz da comissão executiva do CDS Paulo Núncio, em conferência de imprensa.Lembrando que José Sócrates prometeu durante a campanha eleitoral que não iria aumentar os impostos, o CDS-PP «constata que o senhor primeiro-ministro violou, pela segunda vez em dez meses», este compromisso.A redução da dedução anual prevista para os pensionistas (de 8.283 euros para 7.500 euros) foi um dos exemplos dados pelo CDS de novo agravamento fiscal no OE para o próximo ano.«Trinta por cento dos actuais pensionistas (cerca de 840.000) irão pagar mais IRS em 2006», sublinhou Paulo Núncio, incluindo também no aumento da carga fiscal a redução dos encargos dedutíveis em sede de IRC e o aumento do valor máximo do Pagamento Especial por Conta para as empresas (de 40.000 para 70.000 euros).Também a nível dos impostos municipais o CDS admitiu temer uma subida, já que na proposta orçamental se concedem autorizações legislativas ao Governo que poderão ir nesse sentido.«O CDS-PP interpela, desde já, o Governo a explicitar durante o debate orçamental o sentido concreto das alterações que pretende introduzir nos impostos e taxas municipais a suportar pelos munícipes», disse o porta-voz da direcção do partido.Por esta razão, o CDS-PP repetiu a intenção anunciada na semana passada de votar contra o Orçamento, preferindo não fazer comentários sobre a possibilidade de o PSD se abster nesta votação.«O CDS-PP é coerente com a posição que tem manifestado de que o aumento da carga fiscal, neste momento, é um sinal errado», afirmou Paulo Núncio, sublinhando que o partido se sente «absolutamente confortável» em votar contra.Diário Digital / Lusa

O CDS-PP acusou esta segunda-feira o primeiro-ministro, José Sócrates, de quebrar pela segunda vez a promessa eleitoral de não aumentar impostos, reiterando a intenção dos democratas-cristãos votarem contra o Orçamento de Estado (OE) para 2006. «Este Orçamento concretiza não só o agravamento da carga fiscal já anunciado, mas também um novo agravamento dos impostos», criticou o porta-voz da comissão executiva do CDS Paulo Núncio, em conferência de imprensa.Lembrando que José Sócrates prometeu durante a campanha eleitoral que não iria aumentar os impostos, o CDS-PP «constata que o senhor primeiro-ministro violou, pela segunda vez em dez meses», este compromisso.A redução da dedução anual prevista para os pensionistas (de 8.283 euros para 7.500 euros) foi um dos exemplos dados pelo CDS de novo agravamento fiscal no OE para o próximo ano.«Trinta por cento dos actuais pensionistas (cerca de 840.000) irão pagar mais IRS em 2006», sublinhou Paulo Núncio, incluindo também no aumento da carga fiscal a redução dos encargos dedutíveis em sede de IRC e o aumento do valor máximo do Pagamento Especial por Conta para as empresas (de 40.000 para 70.000 euros).Também a nível dos impostos municipais o CDS admitiu temer uma subida, já que na proposta orçamental se concedem autorizações legislativas ao Governo que poderão ir nesse sentido.«O CDS-PP interpela, desde já, o Governo a explicitar durante o debate orçamental o sentido concreto das alterações que pretende introduzir nos impostos e taxas municipais a suportar pelos munícipes», disse o porta-voz da direcção do partido.Por esta razão, o CDS-PP repetiu a intenção anunciada na semana passada de votar contra o Orçamento, preferindo não fazer comentários sobre a possibilidade de o PSD se abster nesta votação.«O CDS-PP é coerente com a posição que tem manifestado de que o aumento da carga fiscal, neste momento, é um sinal errado», afirmou Paulo Núncio, sublinhando que o partido se sente «absolutamente confortável» em votar contra.Diário Digital / Lusa

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