PSD, PS e CDS-PP rejeitaram dois diplomas apresentados pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda (BE) relativos ao exercício dos poderes de controlo e fiscalização pelo Parlamento.
O Parlamento rejeitou hoje dois diplomas apresentados pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda (BE) relativos ao exercício dos poderes de controlo e fiscalização pelo Parlamento sobre os serviços de informações e o segredo de Estado.
Os projetos-lei foram rejeitados com os votos do PSD, PS e CDS-PP.
Durante o debate, o PCP considerou existirem "obstáculos legais muito sérios" ao exercício da fiscalização dos serviços de informações pela Assembleia da República, considerando que a comissão de fiscalização "nunca funcionou".
"Não pode a democracia portuguesa viver com esta suspeita permanente que há uma empresa quecolonizou os serviços de informações da República e que os usa segundo a sua conveniência",disse, indicando que a iniciativa do BE impõe um "período de nojo" de três anos para impedir o"salto dos serviços de informações para o setor empresarial".
O "chumbo" dos dois projetos tinha já sido sinalizado no debate pela deputada do PSD Teresa Coelho - que considerou a este propósito ser "ténue a fronteira entre oportunidade política e oportunismo político" -- e pelo deputado socialista Ricardo Rodrigues.
Telmo Correia (CDS-PP) disse que os democratas-cristãos estão disponíveis para discutir a matéria e vão propor "um conjunto de iniciativas" na comissão de Assuntos Constitucionais sobre o tema.
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PSD, PS e CDS-PP rejeitaram dois diplomas apresentados pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda (BE) relativos ao exercício dos poderes de controlo e fiscalização pelo Parlamento.
O Parlamento rejeitou hoje dois diplomas apresentados pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda (BE) relativos ao exercício dos poderes de controlo e fiscalização pelo Parlamento sobre os serviços de informações e o segredo de Estado.
Os projetos-lei foram rejeitados com os votos do PSD, PS e CDS-PP.
Durante o debate, o PCP considerou existirem "obstáculos legais muito sérios" ao exercício da fiscalização dos serviços de informações pela Assembleia da República, considerando que a comissão de fiscalização "nunca funcionou".
"Não pode a democracia portuguesa viver com esta suspeita permanente que há uma empresa quecolonizou os serviços de informações da República e que os usa segundo a sua conveniência",disse, indicando que a iniciativa do BE impõe um "período de nojo" de três anos para impedir o"salto dos serviços de informações para o setor empresarial".
O "chumbo" dos dois projetos tinha já sido sinalizado no debate pela deputada do PSD Teresa Coelho - que considerou a este propósito ser "ténue a fronteira entre oportunidade política e oportunismo político" -- e pelo deputado socialista Ricardo Rodrigues.
Telmo Correia (CDS-PP) disse que os democratas-cristãos estão disponíveis para discutir a matéria e vão propor "um conjunto de iniciativas" na comissão de Assuntos Constitucionais sobre o tema.