CDS-PP: Concelhia de Lisboa

05-07-2011
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Os populares rejeitam a ideia de que com a eleição de Ribeiro e Castro para líder do CDS, o partido possa cortar com o "PP" de Paulo Portas. Os centristas ouvidos por a A Capital recusam que as tendências - liberal e conservadora - que Paulo Portas conseguiu introduzir no partido durante sete anos, sejam anuladas a partir do novo ciclo que o partido agora inicia. Anacoreta Correia diz que a questão não se coloca. «O CDS é a matriz e o PP é o cognome», assegura o novo vice-presidente dos democratas-cristãos. António Carlos Monteiro, líder da distrital de Lisboa, partilha igualmente da mesma opinião e sublinha que «o partido nunca perdeu a ideologia democrata-cristã». Já Pires de Lima admite que Ribeiro e Castro representa «mais» a filosofia social-cristã». Contudo, o ex-vice-presidente dos centristas afirma que Paulo Portas «nunca deixou cair a linha democrata-cristã», apesar de representar uma tendência mais liberal e conservadora, com a qual se identifica. «Logo veremos como é que ele - Ribeiro e Castro - vai exercer a sua presidência, se vai tornar o partido confessional ou não». O líder da bancada, Nuno Melo, recusa também a ideia de recuperação da filosofia democrata-cristã: «Não acho que tenha havido qualquer vitória do CDS sobre o PP. Eu próprio me considero um democrata-cristão». O dirigente do CDS acrescenta ainda que, apesar da nova direcção se identificar com essa matriz, «não faz qualquer sentido fazer um corte com o passado». - A Capital

Os populares rejeitam a ideia de que com a eleição de Ribeiro e Castro para líder do CDS, o partido possa cortar com o "PP" de Paulo Portas. Os centristas ouvidos por a A Capital recusam que as tendências - liberal e conservadora - que Paulo Portas conseguiu introduzir no partido durante sete anos, sejam anuladas a partir do novo ciclo que o partido agora inicia. Anacoreta Correia diz que a questão não se coloca. «O CDS é a matriz e o PP é o cognome», assegura o novo vice-presidente dos democratas-cristãos. António Carlos Monteiro, líder da distrital de Lisboa, partilha igualmente da mesma opinião e sublinha que «o partido nunca perdeu a ideologia democrata-cristã». Já Pires de Lima admite que Ribeiro e Castro representa «mais» a filosofia social-cristã». Contudo, o ex-vice-presidente dos centristas afirma que Paulo Portas «nunca deixou cair a linha democrata-cristã», apesar de representar uma tendência mais liberal e conservadora, com a qual se identifica. «Logo veremos como é que ele - Ribeiro e Castro - vai exercer a sua presidência, se vai tornar o partido confessional ou não». O líder da bancada, Nuno Melo, recusa também a ideia de recuperação da filosofia democrata-cristã: «Não acho que tenha havido qualquer vitória do CDS sobre o PP. Eu próprio me considero um democrata-cristão». O dirigente do CDS acrescenta ainda que, apesar da nova direcção se identificar com essa matriz, «não faz qualquer sentido fazer um corte com o passado». - A Capital

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