Proposta bloquista de exclusividade dos deputados chumbada

23-07-2015
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Os partidos da maioria e o PS chumbaram esta quinta-feira a proposta do BE com vista a exclusividade e a rotatividade dos deputados. Já a proposta dos socialistas para reforçar as incompatibilidades dos políticos foi aprovada com a abstenção do PSD e CDS. A Assembleia da República foi também palco para um debate ideológico duro, sobretudo entre comunistas e centristas.

O BE, pela voz do seu líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, defendeu a exclusividade para terminar com a "porta giratória de pessoas e de interesses que andam sempre a ser jogados do privado para o público, e do público para o privado". Segundo o deputado bloquista "não podemos ter mais exemplos de administradores, consultores e advogados. De manhã estão num qualquer escrutínio a defender os interesses privados e à tarde na Assembleia da República a defender sabe-se lá que interesses".

O PCP alinhou no mesmo discurso, não em defesa da exclusividade dos deputados, mas para defender o impedimento de deputados de participarem em negócios com o Estado, através de sociedades gestoras de participações sociais.

Já o CDS, pela voz de Telmo Correia criticou o projecto bloquista porque visava "eleger deputados sem profissão, sem experiência de vida". O deputado centrista afirmou ainda que a proposta "é um fato feito à medida de uma bancada que, felizmente, digo eu, vai minguando". Dirigindo-se ao PCP, Telmo Correia afirmou: "Estranho que esteja preocupado que um deputado possa patrocinar um Estado estrangeiro. Durante anos, não fizeram outra coisa que não servir um império estrangeiro. Queremos um Parlamento livre, não nos queremos sentar em Pyongyang, onde todos são escolhidos pelo partido".

Estas declarações geram protestos por parte da bancada do PCP, tendo o líder parlamentar dos comunistas declarado que os argumentos de Telmo Correia eram os mesmos que no antigo regime usavam os "fascistas para atacar os comunistas".

Os partidos da maioria e o PS chumbaram esta quinta-feira a proposta do BE com vista a exclusividade e a rotatividade dos deputados. Já a proposta dos socialistas para reforçar as incompatibilidades dos políticos foi aprovada com a abstenção do PSD e CDS. A Assembleia da República foi também palco para um debate ideológico duro, sobretudo entre comunistas e centristas.

O BE, pela voz do seu líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, defendeu a exclusividade para terminar com a "porta giratória de pessoas e de interesses que andam sempre a ser jogados do privado para o público, e do público para o privado". Segundo o deputado bloquista "não podemos ter mais exemplos de administradores, consultores e advogados. De manhã estão num qualquer escrutínio a defender os interesses privados e à tarde na Assembleia da República a defender sabe-se lá que interesses".

O PCP alinhou no mesmo discurso, não em defesa da exclusividade dos deputados, mas para defender o impedimento de deputados de participarem em negócios com o Estado, através de sociedades gestoras de participações sociais.

Já o CDS, pela voz de Telmo Correia criticou o projecto bloquista porque visava "eleger deputados sem profissão, sem experiência de vida". O deputado centrista afirmou ainda que a proposta "é um fato feito à medida de uma bancada que, felizmente, digo eu, vai minguando". Dirigindo-se ao PCP, Telmo Correia afirmou: "Estranho que esteja preocupado que um deputado possa patrocinar um Estado estrangeiro. Durante anos, não fizeram outra coisa que não servir um império estrangeiro. Queremos um Parlamento livre, não nos queremos sentar em Pyongyang, onde todos são escolhidos pelo partido".

Estas declarações geram protestos por parte da bancada do PCP, tendo o líder parlamentar dos comunistas declarado que os argumentos de Telmo Correia eram os mesmos que no antigo regime usavam os "fascistas para atacar os comunistas".

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