Octávio V. Gonçalves: Mal Amado

28-01-2012
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Ouvir AQUIComeçam a ficar indisfarçáveis as brechas que se vão abrindo no interior do PS e do Governo, entre quem tem da política uma visão séria, responsável e parcimoniosa, face àqueles que, de forma voluntária ou involuntária, incubaram o vírus socrático da distorção da informação e da realidade, do espalhafato brejeiro e do marketing político de banca de feira.
A entrevista de António José Seguro ao Expresso do último fim-de-semana e as recentes declarações de Luís Amado são rombos irreversíveis no unanimismo das anémonas políticas que gravitam à volta de Sócrates.
Qualificar a proposta de Luís Amado, visando incluir na Constituição uma limitação à dívida e défice públicos, como "infeliz", "degradante" e "sem sentido", tal como o fez Sérgio Sousa Pinto, vice-presidente da bancada parlamentar do PS, diz bem da desorientação que está a tomar conta das hostes socráticas, sobretudo, se tivermos em conta que o remoque é dirigido a um colega de partido que, além do mais, é uma figura prestigiada (das poucas) e destacada deste Governo.
De facto, Luís Amado e António José Seguro são pessoas politicamente consistentes e decentes, pelo que a choldra socrática não é, definitivamente, o ambiente natural dos mesmos. Oxalá tenham a coragem e a lucidez de se distanciarem de um estilo incompetente e ilusionista de fazer política.


Ouvir AQUIComeçam a ficar indisfarçáveis as brechas que se vão abrindo no interior do PS e do Governo, entre quem tem da política uma visão séria, responsável e parcimoniosa, face àqueles que, de forma voluntária ou involuntária, incubaram o vírus socrático da distorção da informação e da realidade, do espalhafato brejeiro e do marketing político de banca de feira.
A entrevista de António José Seguro ao Expresso do último fim-de-semana e as recentes declarações de Luís Amado são rombos irreversíveis no unanimismo das anémonas políticas que gravitam à volta de Sócrates.
Qualificar a proposta de Luís Amado, visando incluir na Constituição uma limitação à dívida e défice públicos, como "infeliz", "degradante" e "sem sentido", tal como o fez Sérgio Sousa Pinto, vice-presidente da bancada parlamentar do PS, diz bem da desorientação que está a tomar conta das hostes socráticas, sobretudo, se tivermos em conta que o remoque é dirigido a um colega de partido que, além do mais, é uma figura prestigiada (das poucas) e destacada deste Governo.
De facto, Luís Amado e António José Seguro são pessoas politicamente consistentes e decentes, pelo que a choldra socrática não é, definitivamente, o ambiente natural dos mesmos. Oxalá tenham a coragem e a lucidez de se distanciarem de um estilo incompetente e ilusionista de fazer política.

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