Telefonema. Passos e Costa conversaram sobre rotação de diplomatas

08-05-2015
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Pedro Passos Coelho e António Costa conversaram mais do que aquilo que pode ser percecionado ao assistir-se ao confronto político. Nos últimos dias, falaram ao telefone sobre a rotação de diplomatas que está a ser contestada pelo PS. O primeiro-ministro referiu-se de passagem a um contacto com o líder do maior partido da oposição durante o debate quinzenal, ao ser interpelado pelo líder parlamentar socialista, Ferro Rodrigues.

Segundo o Observador confirmou, foi uma conversa telefónica que aconteceu na sequência de um pedido de explicações de Costa, sendo que o PS tinha sido chamado às Necessidades para ser ouvido durante o processo. Sérgio Sousa Pinto, o presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros, foi o interlocutor do ministro Rui Machete há cerca de duas semanas.

No debate quinzenal, Ferro Rodrigues acusou o Governo de “eleitoralismo” por estar a preparar uma rotação diplomática a meses das eleições legislativas. “É uma vergonha”, acusou. Na resposta, Passos Coelho leu a lista de mudanças que, desde 1999, houve todos os anos, mesmo em anos de eleições legislativas como foi o caso de 1999 (Governo PS), 2002 (Governo PS), 2005 (Governo PSD-CDS), 2009 (Governo PS) e 2011 (Governo PS). “Já tive oportunidade de explicar ao dr. António Costa”, acrescentou o primeiro-ministro, referindo-se ao telefonema.

Ao Diário Económico desta quarta-feira, Sérgio Sousa Pinto declarou que, “havendo um ciclo político tão próximo, o PS insurgiu-se contra a escala das mudanças”, dizendo ter havido uma conversa “de cortesia” com o Governo sem qualquer tipo de “negociação”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz apenas que a rotação é um processo que está a decorrer e não há confirmação oficial, para já, das mudanças. Certo é que o atual embaixador em Washington, Nuno Brito, ex-assessor diplomático de Durão Barroso em S. Bento, está a caminho da REPER, a Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia. Poderá, assim, trocar de posto com Domingos Fezas Vital, ex-assessor de Cavaco Silva. O Diário Económico escreve que são, pelo menos, 13 os postos que vão sofrer alterações.

O movimento diplomático acontece, em termos políticos, a três tempos. Uma coisa é a avaliação do trabalho de cada diplomata até ao momento feito pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, depois o Governo troca impressões com o Presidente da República sobre as mudanças que pretende fazer e, por fim, é tomada a decisão final relativa a cada missão.

Pedro Passos Coelho e António Costa conversaram mais do que aquilo que pode ser percecionado ao assistir-se ao confronto político. Nos últimos dias, falaram ao telefone sobre a rotação de diplomatas que está a ser contestada pelo PS. O primeiro-ministro referiu-se de passagem a um contacto com o líder do maior partido da oposição durante o debate quinzenal, ao ser interpelado pelo líder parlamentar socialista, Ferro Rodrigues.

Segundo o Observador confirmou, foi uma conversa telefónica que aconteceu na sequência de um pedido de explicações de Costa, sendo que o PS tinha sido chamado às Necessidades para ser ouvido durante o processo. Sérgio Sousa Pinto, o presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros, foi o interlocutor do ministro Rui Machete há cerca de duas semanas.

No debate quinzenal, Ferro Rodrigues acusou o Governo de “eleitoralismo” por estar a preparar uma rotação diplomática a meses das eleições legislativas. “É uma vergonha”, acusou. Na resposta, Passos Coelho leu a lista de mudanças que, desde 1999, houve todos os anos, mesmo em anos de eleições legislativas como foi o caso de 1999 (Governo PS), 2002 (Governo PS), 2005 (Governo PSD-CDS), 2009 (Governo PS) e 2011 (Governo PS). “Já tive oportunidade de explicar ao dr. António Costa”, acrescentou o primeiro-ministro, referindo-se ao telefonema.

Ao Diário Económico desta quarta-feira, Sérgio Sousa Pinto declarou que, “havendo um ciclo político tão próximo, o PS insurgiu-se contra a escala das mudanças”, dizendo ter havido uma conversa “de cortesia” com o Governo sem qualquer tipo de “negociação”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz apenas que a rotação é um processo que está a decorrer e não há confirmação oficial, para já, das mudanças. Certo é que o atual embaixador em Washington, Nuno Brito, ex-assessor diplomático de Durão Barroso em S. Bento, está a caminho da REPER, a Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia. Poderá, assim, trocar de posto com Domingos Fezas Vital, ex-assessor de Cavaco Silva. O Diário Económico escreve que são, pelo menos, 13 os postos que vão sofrer alterações.

O movimento diplomático acontece, em termos políticos, a três tempos. Uma coisa é a avaliação do trabalho de cada diplomata até ao momento feito pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, depois o Governo troca impressões com o Presidente da República sobre as mudanças que pretende fazer e, por fim, é tomada a decisão final relativa a cada missão.

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