21 de Julho de 2011

06-02-2012
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Há dias, numa festa de aniversário, ouvi uns quantos eleitores habituais do PS zangados com a actual solução governativa. Em vez de criticarem os seus e Sócrates, acusavam o PCP e o BE, que nunca estavam disponíveis para as "responsabilidades" da governação.

Hoje, no Parlamento, PCP e BE tentaram que a discussão pública das leis laborais antecedesse a discussão na generalidade da proposta de lei do Governo. Um recurso que estaria mais do que chumbado, só com os votos da maioria PSD/CDS-PP. Um doce a quem adivinhar de que lado ficou o PS.

Sérgio Sousa Pinto, Alberto Costa, Isabel Moreira, Isabel Santos e Ana Jorge foram os únicos deputados socialistas que não votaram com a Direita.

No entanto, em debates futuros, militantes, eleitores e outros crentes do PS continuarão a acusar PCP e BE de recusarem a fazer cedências que possibilitem convergências de Esquerda.

Que o PS insista na narrativa compreende-se. A honestidade intelectual é coisa que alguns partidos gostam de manter afastado do debate político. Mas também só se enganam os já convencidos. Entre as ficções para efeito de campanha e os factos existe alguma distância.

Em breve, quando as leis laborais destruírem as réstias de segurança que ainda existem para os elos mais fracos da relação de trabalho, haverá três partidos responsáveis: PSD, CDS-PP e PS.

Era bom que os eleitores tivessem clara consciência do lado para onde, nos instantes decisivos, pendem os partidos em que votam.

Há dias, numa festa de aniversário, ouvi uns quantos eleitores habituais do PS zangados com a actual solução governativa. Em vez de criticarem os seus e Sócrates, acusavam o PCP e o BE, que nunca estavam disponíveis para as "responsabilidades" da governação.

Hoje, no Parlamento, PCP e BE tentaram que a discussão pública das leis laborais antecedesse a discussão na generalidade da proposta de lei do Governo. Um recurso que estaria mais do que chumbado, só com os votos da maioria PSD/CDS-PP. Um doce a quem adivinhar de que lado ficou o PS.

Sérgio Sousa Pinto, Alberto Costa, Isabel Moreira, Isabel Santos e Ana Jorge foram os únicos deputados socialistas que não votaram com a Direita.

No entanto, em debates futuros, militantes, eleitores e outros crentes do PS continuarão a acusar PCP e BE de recusarem a fazer cedências que possibilitem convergências de Esquerda.

Que o PS insista na narrativa compreende-se. A honestidade intelectual é coisa que alguns partidos gostam de manter afastado do debate político. Mas também só se enganam os já convencidos. Entre as ficções para efeito de campanha e os factos existe alguma distância.

Em breve, quando as leis laborais destruírem as réstias de segurança que ainda existem para os elos mais fracos da relação de trabalho, haverá três partidos responsáveis: PSD, CDS-PP e PS.

Era bom que os eleitores tivessem clara consciência do lado para onde, nos instantes decisivos, pendem os partidos em que votam.

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