Deputados recusaram ter carta anónima sobre "secretas" para evitar armadilha

09-09-2011
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Ontem, ao princípio da tarde, numa reunião à porta fechada da Comissão de Assuntos Constitucionais, destinada a analisar o conteúdo da missiva e decidir o seu destino, os deputados convergiram na proposta de entregar os documentos ao Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP). Mais tarde, o presidente daquela comissão parlamentar, Fernando Negrão, disse aos jornalistas que o Parlamento deverá querer ouvir novamente Marques Júnior, presidente do CFSIRP, atendendo à nova documentação. E não descartou a possibilidade de a comissão voltar a discutir a convocação de Júlio Pereira, secretário-geral do SIRP, cuja audição, requerida pelo PCP, foi chumbada na passada semana pelo PSD e CDS.

Na reunião de ontem, os deputados decidiram também não ter acesso aos documentos, tendo sido determinado que não seriam feitas cópias para distribuição. Esta posição foi tomada por unanimidade e sustentada como uma medida preventiva: os parlamentares não querem vir a ser acusados de ter fornecido as cópias à comunicação social, na eventualidade de o teor dos documentos surgir publicado. Alguns deputados interpretaram a chegada da missiva ao Parlamento como uma armadilha.

A carta anónima, que Sérgio Sousa Pinto afirma ter encontrado no seu cacifo de correio, foi anunciada durante a audição de Jorge Silva Carvalho, anteontem de manhã, na 1.ª comissão. A intervenção do socialista, que interrompeu a sessão, surpreendeu os deputados e suscitou um compasso de espera na audição.

Fernando Negrão decidiu de imediato adiar a análise e discussão sobre os documentos para ontem, mas antes perguntou ao antigo director do SIED se queria aceder à carta. Silva Carvalho, que estava acompanhado pelo seu advogado, Nuno Morais Sarmento, recusou, argumentando que o conteúdo da missiva poderia configurar um crime, na eventualidade de traduzir informações classificadas.

Ontem, ao princípio da tarde, numa reunião à porta fechada da Comissão de Assuntos Constitucionais, destinada a analisar o conteúdo da missiva e decidir o seu destino, os deputados convergiram na proposta de entregar os documentos ao Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP). Mais tarde, o presidente daquela comissão parlamentar, Fernando Negrão, disse aos jornalistas que o Parlamento deverá querer ouvir novamente Marques Júnior, presidente do CFSIRP, atendendo à nova documentação. E não descartou a possibilidade de a comissão voltar a discutir a convocação de Júlio Pereira, secretário-geral do SIRP, cuja audição, requerida pelo PCP, foi chumbada na passada semana pelo PSD e CDS.

Na reunião de ontem, os deputados decidiram também não ter acesso aos documentos, tendo sido determinado que não seriam feitas cópias para distribuição. Esta posição foi tomada por unanimidade e sustentada como uma medida preventiva: os parlamentares não querem vir a ser acusados de ter fornecido as cópias à comunicação social, na eventualidade de o teor dos documentos surgir publicado. Alguns deputados interpretaram a chegada da missiva ao Parlamento como uma armadilha.

A carta anónima, que Sérgio Sousa Pinto afirma ter encontrado no seu cacifo de correio, foi anunciada durante a audição de Jorge Silva Carvalho, anteontem de manhã, na 1.ª comissão. A intervenção do socialista, que interrompeu a sessão, surpreendeu os deputados e suscitou um compasso de espera na audição.

Fernando Negrão decidiu de imediato adiar a análise e discussão sobre os documentos para ontem, mas antes perguntou ao antigo director do SIED se queria aceder à carta. Silva Carvalho, que estava acompanhado pelo seu advogado, Nuno Morais Sarmento, recusou, argumentando que o conteúdo da missiva poderia configurar um crime, na eventualidade de traduzir informações classificadas.

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