Ao fim de 35 minutos de reunião com os coordenadores de todos os partidos, o presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão, informou os jornalistas de que a documentação que Sérgio Sousa Pinto recebeu ontem, no seu cacifo, é composta por uma cópia da lista de dados de tráfego telefónico do jornalista Nuno Simas e três páginas com e-mails.
Segundo Negrão, o conteúdo destes e-mails, impresso em documentos, identifica remetentes e destinatários – “pessoas envolvidas neste processo”, disse o deputado, escusando-se a dar mais detalhes. Notou, porém, que os referidos e-mails “ainda não são conhecidos na imprensa”.
Os coordenadores decidiram, numa reunião à porta fechada, entregar hoje o envelope ao Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP), presidido por Marques Júnior, que já foi ouvido na primeira comissão em Agosto passado.
A decisão de dar a documentação ao CFSIRP poderá implicar uma nova audição de Marques Júnior, adiantou Fernando Negrão. Que não descartou ainda a possibilidade de a comissão parlamentar voltar a debater a eventual audição de Júlio Pereira, secretário-geral do SIRP.
Questionado pelo PÚBLICO sobre a hipótese de o envelope recebido por Sérgio Sousa Pinto constituir, por si só, um crime, caso contenha informações classificadas, Negrão admitiu que, nesse caso, poderá ser aberto um inquérito contra desconhecidos.
Categorias
Entidades
Ao fim de 35 minutos de reunião com os coordenadores de todos os partidos, o presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão, informou os jornalistas de que a documentação que Sérgio Sousa Pinto recebeu ontem, no seu cacifo, é composta por uma cópia da lista de dados de tráfego telefónico do jornalista Nuno Simas e três páginas com e-mails.
Segundo Negrão, o conteúdo destes e-mails, impresso em documentos, identifica remetentes e destinatários – “pessoas envolvidas neste processo”, disse o deputado, escusando-se a dar mais detalhes. Notou, porém, que os referidos e-mails “ainda não são conhecidos na imprensa”.
Os coordenadores decidiram, numa reunião à porta fechada, entregar hoje o envelope ao Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP), presidido por Marques Júnior, que já foi ouvido na primeira comissão em Agosto passado.
A decisão de dar a documentação ao CFSIRP poderá implicar uma nova audição de Marques Júnior, adiantou Fernando Negrão. Que não descartou ainda a possibilidade de a comissão parlamentar voltar a debater a eventual audição de Júlio Pereira, secretário-geral do SIRP.
Questionado pelo PÚBLICO sobre a hipótese de o envelope recebido por Sérgio Sousa Pinto constituir, por si só, um crime, caso contenha informações classificadas, Negrão admitiu que, nesse caso, poderá ser aberto um inquérito contra desconhecidos.