Relator rejeita acusações do PS

09-04-2015
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"A única coisa que estava anunciada há muito tempo era a rejeição do relatório, fosse ele qual fosse, desde que fosse apresentado por mim. Ao longo das audições, o PS desde sempre anunciou que estaria contra o relatório, que nem sequer sabia qual iria ser", disse o relator do documento, o deputado social-democrata Sérgio Azevedo, em conferência de imprensa.

O deputado rejeitou que o relatório seja "seletivo" e sublinhou que o documento "é factual, baseado nas audições realizadas ao longo de um ano na comissão, na análise dos contratos e dos relatórios disponíveis".

Questionado pelos jornalistas sobre o envio do documento ao Ministério Público e se os factos descritos constituem "matéria crime", Sérgio Azevedo salientou que tal "significa que existe um conjunto de esclarecimentos que devem ser dados e que ultrapassam a esfera política e aquilo que os deputados podem fazer nesta matéria".

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"Terá que ser o Ministério Público a chegar a essa conclusão", disse.

O deputado afirmou que "a grande crítica política" que é feita no relatório "é a de desresponsabilização assumida a posteriori do lançamento destas obras" e a contestação política da opção em alguns casos do modelo das PPP.

A conferência de imprensa do relator decorreu cerca de meia hora depois de o deputado do PS Rui Paulo Figueiredo ter acusado também em conferência de imprensa o PSD de usar a comissão de inquérito às PPP para criar encenações destinadas a disfarçar "o desastre da governação" e branquear as responsabilidades do PSD.

Rui Paulo Figueiredo criticou as audições "seletivas" da comissão e considerou que a versão preliminar do relatório é de "uma banalidade confrangedora", acrescentando que o comportamento do PSD foi "pouco ético" ao divulgar o documento antes de este ter chegado às mãos dos deputados.

O deputado socialista adiantou que o relatório é "parcial" nas análises e branqueia "negócios ruinosos" feitos pelo atual Governo.

"Não estamos disponíveis para colaborar em encenações políticas que só se destinam a branquear este governo e a criar cortinas de fumo", sublinhou, acrescentando que concorda com o envio do relatório para o Ministério Público.

O relatório contém 500 páginas e 180 conclusões.

"A única coisa que estava anunciada há muito tempo era a rejeição do relatório, fosse ele qual fosse, desde que fosse apresentado por mim. Ao longo das audições, o PS desde sempre anunciou que estaria contra o relatório, que nem sequer sabia qual iria ser", disse o relator do documento, o deputado social-democrata Sérgio Azevedo, em conferência de imprensa.

O deputado rejeitou que o relatório seja "seletivo" e sublinhou que o documento "é factual, baseado nas audições realizadas ao longo de um ano na comissão, na análise dos contratos e dos relatórios disponíveis".

Questionado pelos jornalistas sobre o envio do documento ao Ministério Público e se os factos descritos constituem "matéria crime", Sérgio Azevedo salientou que tal "significa que existe um conjunto de esclarecimentos que devem ser dados e que ultrapassam a esfera política e aquilo que os deputados podem fazer nesta matéria".

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"Terá que ser o Ministério Público a chegar a essa conclusão", disse.

O deputado afirmou que "a grande crítica política" que é feita no relatório "é a de desresponsabilização assumida a posteriori do lançamento destas obras" e a contestação política da opção em alguns casos do modelo das PPP.

A conferência de imprensa do relator decorreu cerca de meia hora depois de o deputado do PS Rui Paulo Figueiredo ter acusado também em conferência de imprensa o PSD de usar a comissão de inquérito às PPP para criar encenações destinadas a disfarçar "o desastre da governação" e branquear as responsabilidades do PSD.

Rui Paulo Figueiredo criticou as audições "seletivas" da comissão e considerou que a versão preliminar do relatório é de "uma banalidade confrangedora", acrescentando que o comportamento do PSD foi "pouco ético" ao divulgar o documento antes de este ter chegado às mãos dos deputados.

O deputado socialista adiantou que o relatório é "parcial" nas análises e branqueia "negócios ruinosos" feitos pelo atual Governo.

"Não estamos disponíveis para colaborar em encenações políticas que só se destinam a branquear este governo e a criar cortinas de fumo", sublinhou, acrescentando que concorda com o envio do relatório para o Ministério Público.

O relatório contém 500 páginas e 180 conclusões.

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