Festa do «Avante!» 2005

26-09-2015
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Opus 1945 Em Janeiro de 1941, os responsáveis pelas emissões da BBC para a Bélgica ocupada pelas tropas nazis lançaram uma campanha sugerindo que nas terras ocupadas se pintasse ou de qualquer forma se fizesse aparecer a letra «V» como forma de resistência passiva contra o ocupante e de confiança na «V»ITÓRIA. A ideia generalizou-se às outras emissões em língua estrangeira, até porque a letra correspondia à significativa palavra em numerosas línguas: victoire, vitória, victory, vrijheid (flamengo), etc. A utilização dos emissores rádio para contacto com os movimentos de Resistência generalizara-se bastante e o código Morse encontrava-se então largamente divulgado, pouco tardando para que alguém indicasse que «V» em Morse corresponde a três pontos e um traço, ou seja, exactamente a sequência inicial das quatro notas da 5ª Sinfonia de Beethoven! Tocada em simples tímpanos, as quatro notas tornaram-se no indicativo geral da BBC e, ao longo dos anos da II Guerra, um símbolo sonoro universal da luta contra o nazi-fascismo. As singelas notas de Beethoven constituíram um significativo exemplo da importância assumida pela música durante o conflito e, com especial vigor, na celebração da Vitória. Ganharia especial relevo a 7ª Sinfonia de Dmitri Shostakovich, que termina exactamente com os acordes de Beethoven e que o compositor iniciou durante o cerco de Leninegrado pelos exércitos alemães e cuja estreia, ainda durante a guerra, se transformou numa significativa afirmação da determinação do povo soviético na defesa da sua Pátria, a que se somariam obras de compositores como Prokofieff, Copland, Kodály, Martinu, Britten e muitos outros. O concerto Opus 1945 reúne peças especialmente significativas de peças compostas em celebração da resistência e da vitória

PROGRAMA Ludwig van Beethoven

Sinfonia nº 5 em Dó menor op. 67

1º andamento - allegro com brio Sergei Prokofieff

Sinfonia nº 5 em Si bemol maior op. 100

2º andamento – allegro marcato Aaron Copland

Sinfonia nº 3

2º andamento – allegro molto Bohuslav Martinu

Sinfonia nº 4

2º andamento – allegro vivo – trio moderato – allegro vivo Louis Aragon – Jean Ferrat, Maurice Vandair

L’Affiche Rouge Anón. – Rudi Gogel

Die Moorsoldaten Ross Parker – Hughie Charles

We’ll Meet Again Dmitri Shostakovich

Sinfonia nº 7 em Dó maior op. 60 «Leninegrado»

1º andamento – allegretto

4º andamento – allegro non troppo

Orquestra Sinfonietta de Lisboa

Maestro

Vasco Pearce de Azevedo

CANÇÕES

Ana Brandão (voz) João Paulo (piano) Carlos Bica (contrabaixo) NARRAÇÃO

Cândido Mota

Biografias dos Compositores, Maestro e Intérpretes Ludwig van Beethoven Nascido em 1770 em Bona, Ludwig van Beethoven é um dos nomes maiores da música universal. Apesar da surdez que o afectou desde cedo – os primeiros sintomas começaram a fazer-se sentir cerca dos seus 30 anos –, compôs algumas das maiores obras musicais de sempre e atingiu logo na época uma fama universal. Foi determinantes a sua passagem por Viena onde foi estudar com Mozart que desde logo admirou as suas capacidades de compositor e intérprete. Apogeu da arte clássica do século XVIII, o compositor alemão tem determinante papel em retirar à música de uma audiência essencialmente aristocrática, dirigindo-a a toda a Humanidade. Beethoven foi o primeiro grande músico do seu tempo a ser tocado pelo espírito liberal e democrático da época nascida da Revolução de 1789. Compositor de um génio inegável e inigualável, morre em Março de 1827. Serge Prokofief Filho de mãe pianista, Serge Prokofief desde muito cedo que revelou os seus dotes musicais: nascido na Ucrânia em 1891, aos seis anos já tocava piano e compunha. Depois de largas permanências em vários países europeus, fixa-se em 1932 na União Soviética até à sua morte, em 1953. Não é fácil definir um estilo para Prokofief. A sua obra tem uma característica marcante: a franqueza das ideias melódicas, a clareza da escrita, o dinamismo irresistível. Sem cair na facilidade ou no convencionalismo, a sua música do soviético é, no repertório moderno, uma das mais próximas da alma popular e acessível a grandes públicos, aspecto que claramente se manifesta na sua colaboração pioneira com o cinema que inclui numerosas banda sonoras de películas de S. Eisenstein. Aaron Copland Compositor norte-americano, nascido em Brooklin em 1900, é uma das principais figuras da música dos Estados Unidos da América, a cuja difusão consagrou uma grande energia e dedicação; concertos, digressões, grande actividade nas associações de músicos, artigos e conferências sobre música contemporânea, etc. Na sua música, de um lirismo enérgico, uma harmonia muitas vezes áspera e austera confere um certo «colorido» a um génio melódico muito próprio, que vai ao Jazz e ao folclore americano – tão rico e ele próprio de influências tão variadas – buscar inspiração. Morre em 1978. Bohuslav Martinu Checoslovaco nascido em 1890, Bohuslav Martinu desde muito novo que viu o seu destino ligado à música. Aos 8 anos tocava regularmente violino e aos 10 já compunha, tendo sido estudante do Conservatório de Praga. Apesar de ter frequentado a escola de órgão de Praga foi, em grande parte, autodidacta. Em 1923, parte para Paris, onde permaneceu até 1940, em condições materiais difíceis, fazendo parte de uma orquestra de músicos estrangeiros, chamada Escola de Paris.

Após a invasão nazi de Paris, atravessa Espanha e Portugal e foge para os Estados Unidos, adoptando a nacionalidade norte-americana. Depois da guerra, ensinou no Conservatório de Praga onde compôs peças essenciais da nova música eslava.

Dimitri Shostakovich Nascido em São Petersburgo em 1906, a sua primeira sinfonia foi composta ainda enquanto estudava no Conservatório surpreendendo, professores e profissionais. Rapidamente consagrado, em 1927 o governo soviético solicita-lhe a composição de uma obra para comemorar a Revolução de Outubro. Três vezes laureado com o prémio Estaline, as suas obras ligaram-se profundamente à do seu País, nomeadamente após a agressão nazi de 1941. A 7.ª Sinfonia, Leninegrado, inspirada na heróica resistência do povo desta cidade, foi estreada ainda durante a Guerra transformando-se numa vigorosa afirmação da resistência soviética ao invasor e uma confiante afirmação na vitória. Deixando uma vasta obra nas mais diversas áreas – ópera, música sinfónica, câmara, etc - faleceu em Moscovo em Agosto de 1975. Vasco Pearce de Azevedo Foi na Academia de Amadores de Música que se iniciou no mundo da música. Em 1981 entra para o Coro da Universidade de Lisboa como ensaiador de naipe. Frequentou vários cursos de direcção de orquestra e coro, em Portugal e no estrangeiro, tendo trabalhado com Jean-Sébastien Béreau, Ernst Schelle, Edgar Saramago. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) onde obtém em 1989 o Bacharelato em Composição no Conservatório Nacional. Foi membro do Coro Gulbenkian. Desde 1998 qie é professor de Orquestra e direcção de Coro na ESML. Em 1985 fundou o Coro de Câmara Syntagma Musicum, com o qual conquistou o 1.º Prémio no concurso «Novos Valores da Cultura» na área de música coral no ano de 1988. Funda e dirige a Orquestra da Juventude Musical Portuguesa até 1995, ano em que é criada a Sinfonietta de Lisboa, da qual assume a direcção musical e se torna Maestro Titular. Com a Sinfonietta de Lisboa tem apresentado estreias de obras de Eurico Carrapatoso, Sérgio Azevedo, Carlos Fernandes e Ivan Moody. Como Maestro Convidado tem dirigido as orquestras Sinfónica Portuguesa, Metropolitana de Lisboa, Nacional do Porto, Filarmonia das Beiras, entre outras. Dirigiu com a Companhia Nacional de Bailado a estreia de «Dançares» de Fernando Lopes Graça. Paralelamente ao vasto currículo no Mundo da Música é licenciado em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico onde foi professor assistente nas cadeiras de Álgebra e Análise Matemática. No College-Conservatory of Music da Universidade de Cincinnati (EUA) obteve em 1995 o mestrado em Direcção de Orquestra e Coro. Dirigiu na Festa do Avante! de 2004 a Orquestra Sinfonietta de Lisboa no Programa de Música Clássica que celebrou os 30 Anos do 25 de Abril. Ana Brandão Nascida em 1971, Ana Brandão tem a sua carreira ligada ao teatro, nomeadamente ao grupo O Bando. No seu curriculo, conta também com participações em cinema. Na música, iniciou a sua actividade coros. Mais recentemente, colaborou com grupos de rock, bem como em espectáculos e trabalhos de vários autores. Carlos Bica Contrabaixista e compositor, Carlos Bica está entre os mais férteis e inovadores compositores da sua geração. Em 1998, foi considerado «músico do ano» em Portugal. Com uma carreira e projecção internacionais consideráveis, Carlos Bica actua frequentemente com alguns dos maiores nomes mundiais do jazz, entre os quais também se encontra. João Paulo Esteves da Silva Oriundo de uma família de músicos, João Paulo Esteves da Silva é um exímio instrumentista e a sua actividade reparte-se por diversos estilos musicais, do fado ao jazz, passando pela música popular portuguesa. Pianista versátil, colaborou com muitos dos grandes nomes da música nacional e internacional.

Opus 1945 Em Janeiro de 1941, os responsáveis pelas emissões da BBC para a Bélgica ocupada pelas tropas nazis lançaram uma campanha sugerindo que nas terras ocupadas se pintasse ou de qualquer forma se fizesse aparecer a letra «V» como forma de resistência passiva contra o ocupante e de confiança na «V»ITÓRIA. A ideia generalizou-se às outras emissões em língua estrangeira, até porque a letra correspondia à significativa palavra em numerosas línguas: victoire, vitória, victory, vrijheid (flamengo), etc. A utilização dos emissores rádio para contacto com os movimentos de Resistência generalizara-se bastante e o código Morse encontrava-se então largamente divulgado, pouco tardando para que alguém indicasse que «V» em Morse corresponde a três pontos e um traço, ou seja, exactamente a sequência inicial das quatro notas da 5ª Sinfonia de Beethoven! Tocada em simples tímpanos, as quatro notas tornaram-se no indicativo geral da BBC e, ao longo dos anos da II Guerra, um símbolo sonoro universal da luta contra o nazi-fascismo. As singelas notas de Beethoven constituíram um significativo exemplo da importância assumida pela música durante o conflito e, com especial vigor, na celebração da Vitória. Ganharia especial relevo a 7ª Sinfonia de Dmitri Shostakovich, que termina exactamente com os acordes de Beethoven e que o compositor iniciou durante o cerco de Leninegrado pelos exércitos alemães e cuja estreia, ainda durante a guerra, se transformou numa significativa afirmação da determinação do povo soviético na defesa da sua Pátria, a que se somariam obras de compositores como Prokofieff, Copland, Kodály, Martinu, Britten e muitos outros. O concerto Opus 1945 reúne peças especialmente significativas de peças compostas em celebração da resistência e da vitória

PROGRAMA Ludwig van Beethoven

Sinfonia nº 5 em Dó menor op. 67

1º andamento - allegro com brio Sergei Prokofieff

Sinfonia nº 5 em Si bemol maior op. 100

2º andamento – allegro marcato Aaron Copland

Sinfonia nº 3

2º andamento – allegro molto Bohuslav Martinu

Sinfonia nº 4

2º andamento – allegro vivo – trio moderato – allegro vivo Louis Aragon – Jean Ferrat, Maurice Vandair

L’Affiche Rouge Anón. – Rudi Gogel

Die Moorsoldaten Ross Parker – Hughie Charles

We’ll Meet Again Dmitri Shostakovich

Sinfonia nº 7 em Dó maior op. 60 «Leninegrado»

1º andamento – allegretto

4º andamento – allegro non troppo

Orquestra Sinfonietta de Lisboa

Maestro

Vasco Pearce de Azevedo

CANÇÕES

Ana Brandão (voz) João Paulo (piano) Carlos Bica (contrabaixo) NARRAÇÃO

Cândido Mota

Biografias dos Compositores, Maestro e Intérpretes Ludwig van Beethoven Nascido em 1770 em Bona, Ludwig van Beethoven é um dos nomes maiores da música universal. Apesar da surdez que o afectou desde cedo – os primeiros sintomas começaram a fazer-se sentir cerca dos seus 30 anos –, compôs algumas das maiores obras musicais de sempre e atingiu logo na época uma fama universal. Foi determinantes a sua passagem por Viena onde foi estudar com Mozart que desde logo admirou as suas capacidades de compositor e intérprete. Apogeu da arte clássica do século XVIII, o compositor alemão tem determinante papel em retirar à música de uma audiência essencialmente aristocrática, dirigindo-a a toda a Humanidade. Beethoven foi o primeiro grande músico do seu tempo a ser tocado pelo espírito liberal e democrático da época nascida da Revolução de 1789. Compositor de um génio inegável e inigualável, morre em Março de 1827. Serge Prokofief Filho de mãe pianista, Serge Prokofief desde muito cedo que revelou os seus dotes musicais: nascido na Ucrânia em 1891, aos seis anos já tocava piano e compunha. Depois de largas permanências em vários países europeus, fixa-se em 1932 na União Soviética até à sua morte, em 1953. Não é fácil definir um estilo para Prokofief. A sua obra tem uma característica marcante: a franqueza das ideias melódicas, a clareza da escrita, o dinamismo irresistível. Sem cair na facilidade ou no convencionalismo, a sua música do soviético é, no repertório moderno, uma das mais próximas da alma popular e acessível a grandes públicos, aspecto que claramente se manifesta na sua colaboração pioneira com o cinema que inclui numerosas banda sonoras de películas de S. Eisenstein. Aaron Copland Compositor norte-americano, nascido em Brooklin em 1900, é uma das principais figuras da música dos Estados Unidos da América, a cuja difusão consagrou uma grande energia e dedicação; concertos, digressões, grande actividade nas associações de músicos, artigos e conferências sobre música contemporânea, etc. Na sua música, de um lirismo enérgico, uma harmonia muitas vezes áspera e austera confere um certo «colorido» a um génio melódico muito próprio, que vai ao Jazz e ao folclore americano – tão rico e ele próprio de influências tão variadas – buscar inspiração. Morre em 1978. Bohuslav Martinu Checoslovaco nascido em 1890, Bohuslav Martinu desde muito novo que viu o seu destino ligado à música. Aos 8 anos tocava regularmente violino e aos 10 já compunha, tendo sido estudante do Conservatório de Praga. Apesar de ter frequentado a escola de órgão de Praga foi, em grande parte, autodidacta. Em 1923, parte para Paris, onde permaneceu até 1940, em condições materiais difíceis, fazendo parte de uma orquestra de músicos estrangeiros, chamada Escola de Paris.

Após a invasão nazi de Paris, atravessa Espanha e Portugal e foge para os Estados Unidos, adoptando a nacionalidade norte-americana. Depois da guerra, ensinou no Conservatório de Praga onde compôs peças essenciais da nova música eslava.

Dimitri Shostakovich Nascido em São Petersburgo em 1906, a sua primeira sinfonia foi composta ainda enquanto estudava no Conservatório surpreendendo, professores e profissionais. Rapidamente consagrado, em 1927 o governo soviético solicita-lhe a composição de uma obra para comemorar a Revolução de Outubro. Três vezes laureado com o prémio Estaline, as suas obras ligaram-se profundamente à do seu País, nomeadamente após a agressão nazi de 1941. A 7.ª Sinfonia, Leninegrado, inspirada na heróica resistência do povo desta cidade, foi estreada ainda durante a Guerra transformando-se numa vigorosa afirmação da resistência soviética ao invasor e uma confiante afirmação na vitória. Deixando uma vasta obra nas mais diversas áreas – ópera, música sinfónica, câmara, etc - faleceu em Moscovo em Agosto de 1975. Vasco Pearce de Azevedo Foi na Academia de Amadores de Música que se iniciou no mundo da música. Em 1981 entra para o Coro da Universidade de Lisboa como ensaiador de naipe. Frequentou vários cursos de direcção de orquestra e coro, em Portugal e no estrangeiro, tendo trabalhado com Jean-Sébastien Béreau, Ernst Schelle, Edgar Saramago. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) onde obtém em 1989 o Bacharelato em Composição no Conservatório Nacional. Foi membro do Coro Gulbenkian. Desde 1998 qie é professor de Orquestra e direcção de Coro na ESML. Em 1985 fundou o Coro de Câmara Syntagma Musicum, com o qual conquistou o 1.º Prémio no concurso «Novos Valores da Cultura» na área de música coral no ano de 1988. Funda e dirige a Orquestra da Juventude Musical Portuguesa até 1995, ano em que é criada a Sinfonietta de Lisboa, da qual assume a direcção musical e se torna Maestro Titular. Com a Sinfonietta de Lisboa tem apresentado estreias de obras de Eurico Carrapatoso, Sérgio Azevedo, Carlos Fernandes e Ivan Moody. Como Maestro Convidado tem dirigido as orquestras Sinfónica Portuguesa, Metropolitana de Lisboa, Nacional do Porto, Filarmonia das Beiras, entre outras. Dirigiu com a Companhia Nacional de Bailado a estreia de «Dançares» de Fernando Lopes Graça. Paralelamente ao vasto currículo no Mundo da Música é licenciado em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico onde foi professor assistente nas cadeiras de Álgebra e Análise Matemática. No College-Conservatory of Music da Universidade de Cincinnati (EUA) obteve em 1995 o mestrado em Direcção de Orquestra e Coro. Dirigiu na Festa do Avante! de 2004 a Orquestra Sinfonietta de Lisboa no Programa de Música Clássica que celebrou os 30 Anos do 25 de Abril. Ana Brandão Nascida em 1971, Ana Brandão tem a sua carreira ligada ao teatro, nomeadamente ao grupo O Bando. No seu curriculo, conta também com participações em cinema. Na música, iniciou a sua actividade coros. Mais recentemente, colaborou com grupos de rock, bem como em espectáculos e trabalhos de vários autores. Carlos Bica Contrabaixista e compositor, Carlos Bica está entre os mais férteis e inovadores compositores da sua geração. Em 1998, foi considerado «músico do ano» em Portugal. Com uma carreira e projecção internacionais consideráveis, Carlos Bica actua frequentemente com alguns dos maiores nomes mundiais do jazz, entre os quais também se encontra. João Paulo Esteves da Silva Oriundo de uma família de músicos, João Paulo Esteves da Silva é um exímio instrumentista e a sua actividade reparte-se por diversos estilos musicais, do fado ao jazz, passando pela música popular portuguesa. Pianista versátil, colaborou com muitos dos grandes nomes da música nacional e internacional.

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