PSD-Lisboa quer saber se Costa mudou de ideias em 251 dias

03-06-2014
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Política

"É incompatível ser Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Presidente do Partido Socialista". Uma citação de uma frase dita por António Costa em Julho do ano passado serve de mote a uma moção que será apresentada pelo PSD na Assembleia Municipal de Lisboa para saber se Costa continuará na Câmara «independentemente do desfecho da discussão sobre a liderança do PS".

"Os lisboetas têm o direito de saber com o que contam para o futuro da sua cidade", argumenta o texto da moção.

"Os lisboetas têm o direito de saber com o que contam para o futuro da sua cidade", argumenta o texto da moção que será apresentada amanhã na Assembleia Municipal de Lisboa pelo presidente do grupo municipal do PSD, Sérgio de Azevedo.

"O PSD nada tem contra as ambições pessoais de António Costa ou de outro qualquer militante socialista, mas não deixa de registar com estupefacção esta decisão do Presidente recém-eleito da Câmara Municipal de Lisboa", defende o grupo laranja, que regista o facto de terem decorrido 251 dias desde que Costa justificou a sua indisponibilidade para ser líder do PS com o trabalho autárquico.

Para Sérgio Azevedo, a luta pela liderança do Partido Socialista já teve uma consequência. «Lisboa tem desde as últimas eleições europeias, um presidente a prazo». Resta saber, defendem os social-democratas na Assembleia Municipal, se António Costa continua a considerar que ser secretário-geral do PS e autarca são duas funções incompatíveis e se executivo da Câmara de Lisboa terá "a mesma legitimidade para implementar o programa de António Costa, caso seja confirmada a sua saída da presidência" da autarquia.

O PSD-Lisboa considera, aliás, que «há muito para fazer em Lisboa». A limpeza das ruas, o repavimento da cidade, a reabilitação urbana e a definição da gestão dos transportes são áreas dadas como exemplos de problemas pendentes na capital, na moção assinada por Sérgio Azevedo.

"Há portanto muito a fazer. O contrato que António Costa tanto valorizou em 2011 e em 2013 não pode, em 2014, ser negligenciado ou esquecido", lê-se na moção.

Recorde-se que, caso António Costa decida renunciar ao mandato na Câmara de Lisboa, deverá ser substituído pelo seu número dois na autarquia, o socialista Fernando Medina.

margarida.davim@sol.pt

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"É incompatível ser Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Presidente do Partido Socialista". Uma citação de uma frase dita por António Costa em Julho do ano passado serve de mote a uma moção que será apresentada pelo PSD na Assembleia Municipal de Lisboa para saber se Costa continuará na Câmara «independentemente do desfecho da discussão sobre a liderança do PS".

"Os lisboetas têm o direito de saber com o que contam para o futuro da sua cidade", argumenta o texto da moção.

"Os lisboetas têm o direito de saber com o que contam para o futuro da sua cidade", argumenta o texto da moção que será apresentada amanhã na Assembleia Municipal de Lisboa pelo presidente do grupo municipal do PSD, Sérgio de Azevedo.

"O PSD nada tem contra as ambições pessoais de António Costa ou de outro qualquer militante socialista, mas não deixa de registar com estupefacção esta decisão do Presidente recém-eleito da Câmara Municipal de Lisboa", defende o grupo laranja, que regista o facto de terem decorrido 251 dias desde que Costa justificou a sua indisponibilidade para ser líder do PS com o trabalho autárquico.

Para Sérgio Azevedo, a luta pela liderança do Partido Socialista já teve uma consequência. «Lisboa tem desde as últimas eleições europeias, um presidente a prazo». Resta saber, defendem os social-democratas na Assembleia Municipal, se António Costa continua a considerar que ser secretário-geral do PS e autarca são duas funções incompatíveis e se executivo da Câmara de Lisboa terá "a mesma legitimidade para implementar o programa de António Costa, caso seja confirmada a sua saída da presidência" da autarquia.

O PSD-Lisboa considera, aliás, que «há muito para fazer em Lisboa». A limpeza das ruas, o repavimento da cidade, a reabilitação urbana e a definição da gestão dos transportes são áreas dadas como exemplos de problemas pendentes na capital, na moção assinada por Sérgio Azevedo.

"Há portanto muito a fazer. O contrato que António Costa tanto valorizou em 2011 e em 2013 não pode, em 2014, ser negligenciado ou esquecido", lê-se na moção.

Recorde-se que, caso António Costa decida renunciar ao mandato na Câmara de Lisboa, deverá ser substituído pelo seu número dois na autarquia, o socialista Fernando Medina.

margarida.davim@sol.pt

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