Hoje é dia vinte e cinco de Abril e ponto final. Nos outros países também é dia vinte e cinco mas não tem o mesmo significado que tem em Portugal, nesta pátria que está bem melhor que há trinta e cinco anos, no dizer do presidente da Assembleia Municipal de Seia, Pina Moura, mas onde ainda há muito por cumprir.Hoje ouvi discursos, ouvi poesia e muita música que me embalou para escrever também um pouco de prosa sobre estes assuntos demasiado grave e sérios.Na sessão da Assembleia Municipal de Seia evocativa do Dia da Liberdade, ouvi poemas ditos por José Fanha, entremeados com discursos dos representantes dos partidos e confesso que poesia e discurso político estão cada vez mais parecidos, embora com estes últimos a descambar mais para o trágico.É óbvio que não comento as intervenções, umas favoráveis às governações, outras pessimistas e desconcertantes, no entanto retenho essa magia das palavras que fazem eco na consciência de quem as ouve ao ponto de às vezes nos fazerem cócegas na imaginação.Palavras, palavras,…Mas fica sempre a pergunta mais forte a embalar a curiosidade - Será que estamos a cumprir Abril neste país descoroçoado?Responda quem souber, que a mim já me perguntaram e não soube responder.Há no entanto uma palavra a girar de boca em boca, pelo mundo fora e por dentro deste país que ousou erguer-se em Abril, e que vai minando as instituições e a confiança das pessoas e que ainda nenhum movimento de capitães ousou enfrentar.E não vale a pena tornear a questão nem a palavra em concreto. É a corrupção, Estúpido!Qual crise? A crise criaram-na os corruptos…Palavras. Para quê mais palavras!? Simplesmente Abril.
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Hoje é dia vinte e cinco de Abril e ponto final. Nos outros países também é dia vinte e cinco mas não tem o mesmo significado que tem em Portugal, nesta pátria que está bem melhor que há trinta e cinco anos, no dizer do presidente da Assembleia Municipal de Seia, Pina Moura, mas onde ainda há muito por cumprir.Hoje ouvi discursos, ouvi poesia e muita música que me embalou para escrever também um pouco de prosa sobre estes assuntos demasiado grave e sérios.Na sessão da Assembleia Municipal de Seia evocativa do Dia da Liberdade, ouvi poemas ditos por José Fanha, entremeados com discursos dos representantes dos partidos e confesso que poesia e discurso político estão cada vez mais parecidos, embora com estes últimos a descambar mais para o trágico.É óbvio que não comento as intervenções, umas favoráveis às governações, outras pessimistas e desconcertantes, no entanto retenho essa magia das palavras que fazem eco na consciência de quem as ouve ao ponto de às vezes nos fazerem cócegas na imaginação.Palavras, palavras,…Mas fica sempre a pergunta mais forte a embalar a curiosidade - Será que estamos a cumprir Abril neste país descoroçoado?Responda quem souber, que a mim já me perguntaram e não soube responder.Há no entanto uma palavra a girar de boca em boca, pelo mundo fora e por dentro deste país que ousou erguer-se em Abril, e que vai minando as instituições e a confiança das pessoas e que ainda nenhum movimento de capitães ousou enfrentar.E não vale a pena tornear a questão nem a palavra em concreto. É a corrupção, Estúpido!Qual crise? A crise criaram-na os corruptos…Palavras. Para quê mais palavras!? Simplesmente Abril.