Cláudia Futsal: Boavista conquista Supertaça

30-06-2011
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Contra (quase) todas as previsões, o Boavista conquistou brilhantemente a Supertaça ao vencer um irreconhecível Benfica por 4-2. O segredo esteve numa estratégia delineada de forma perfeita por Rui Pereira, jogando com todas as armas que tinha ao seu dispor.O GR Alexandre foi um monstro na baliza, tanto pelas defesas efectuadas, como pelo enervamento causado aos adversários, abusando nos “chamamentos” do massagista.O Benfica nunca encontrou o antídoto correcto para contrariar o espírito solidário dos axadrezados, que assim cometerem uma proeza, ao conquistarem o seu primeiro troféu na divisão máxima do futsal português.O Benfica alinhou com: Bruno Tavares, Rogério Vilela, Zé Maria, André Lima e Ricardinho.Alinharam ainda: Miguel Almeida, Majó, Nélito e Jardel.O Boavista alinhou com: Alexandre, Ricardo Pereira, Artur Camarão, Natanael Júnior e Guga.Alinharam ainda: Marcos, Guri, João Teixeira, Ramada e Lipa.Golos: André Lima (2); Guga (2), Guri e Ricardo Pereira.Início de jogo trouxe um Boavista a tentar surpreender com uma 1ª linha bem subida e apostando claramente num 3:1, com Guga como referência ofensiva.Todavia, esta estratégia não pareceu incomodar os encarnados, os primeiros a criar a primeira situação de frisson, com um grande remate de Ricardinho de meia-distância. Na resposta, Júnior obrigou Bruno Tavares (que apareceu no lugar do lesionado Zé Carlos) a uma defesa bem atenta.O 1º golo surgiu aos 3 minutos, numa boa iniciativa do inevitável André Lima, que contou com a colaboração do GR Alex. A bola fugiu-lhe entre as mãos, num remate defensável de meia-distância.O Benfica valorizava bem a posse de bola, mas foi surpreendido numa bola parada muito bem executada. Ricardo Pereira assistiu Guga na ala direita e o pivot brasileiro colocou a bola no buraco da agulha, com o GR Bruno Tavares também a não ficar isento de culpas. 1-1 no marcador.A equipa de Rui Pereira ganhou novo alento, apostando como se previa nas acções de contra-ataque, e foi assim que quase se colocou em vantagem aos 8 minutos, com a bola a passar muito perto do poste direito da baliza contrária.A meio da 1ª parte, Rui Pereira pediu o seu minuto de desconto, pois sentiu que a sua equipa começava a encostar-se em demasia aos 10 metros, com proveitos para o Benfica, que passava a incomodar com frequência Alex.Os axadrezados apareceram mais equilibrados, contestando a superioridade contrária com as suas armas e viram mesmo o adversário a atingir a 5ª falta, a 4 minutos do intervalo.Pouco depois, o Benfica esteve muito perto do golo, com Jardel e Zé Maria a falharem de forma incrível, à boca da baliza, depois duma bela iniciativa de Miguel Almeida.A estratégia do Boavista parecia resultar em pleno até porque, sempre que podia, aproveitava para quebrar o ímpeto contrário, ora em reposições de bola sempre calmas, ora em chamadas providenciais do seu massagista.Os pupilos de Adil Amarante procuravam afincadamente ir para o intervalo em vantagem e o treinador encarnado pediu mesmo o seu minuto, quando o adversário também chegou às 5 faltas.André Lima foi isolado na ala direita e cavou mesmo nova falta a Artur Camarão. O capitão do Benfica foi para a marca dos 10 metros, mas rematou muito mal, ao lado da baliza.Poucos segundos depois, os papeis inverteram-se. André Lima fez a 6ª falta sobre Camarão. Guri foi para os 10 metros e não deu a mínima hipótese de defesa a Bruno Tavares.Ricardinho revelava inconformismo e também foi derrubado em falta por Guri. André Lima voltou aos 10 metros e voltou a falhar.Com muita sapiência e eficácia, o Boavista chegava ao intervalo a vencer surpreendentemente por 2-1.O Benfica assumiu a posse de bola no início da 2ª metade e teve logo uma boa chance para igualar. Ricardinho viu bem Zé Maria solto na ala contrária, mas o remate deste saiu demasiado cruzado.Mas a eficácia do Boavista era impressionante. Num lance fantástico de Guga, Rogério Vilela ficou pelo caminho, Bruno Tavares também e estava feito um inacreditável 3-1.O Benfica acusava algum nervosismo perante um cenário improvável e tentava finalizar de todas as formas, normalmente mal.A pressão ofensiva, todavia, aumentava consideravelmente, ante um adversário extremamente solidário a defender.A habitual táctica enervante do GR Alex, chamando constantemente o seu massagista, colocava os nervos em franja aos seus adversários, pois mesmo assistido fora de campo, não era substituído.A desinspiração encarnada era mais que notória e o seu atabalhoamento ofensivo até permitia ao Boavista sair em contra-ataques bem perigosos. Assim, a meio da 2ª parte mantinha-se o 3-1 e uma vitória do Boavista começava a ganhar alguma consistência.E como tudo corria bem à equipa de Rui Pereira, surgiu mesmo o 4-1, num golo de manifesta felicidade. A bola sobra para o remate de meia-distância de Ricardo Pereira, toca num adversário e trai o GR Bruno Tavares.O Benfica respondeu de imediato, mas Alex efectuou mais uma defesa assombrosa.E nos períodos de maior sufoco dos campeões nacionais, lá ficava Alex no chão para ser novamente assistido. O público é que não gostava mesmo nada.A 7 minutos do fim, Rogério Vilela surgiu como GR avançado e foi o Boavista que esteve perto de aumentar a vantagem, com Natanael Júnior a permitir a defesa ao GR improvisado. Na resposta, André Lima reduziu para 4-2, renascendo algumas esperanças.Pouco depois, Lipa rouba uma bola, caminhava isolado para a baliza, mas foi agarrado por André Lima. O capitão do Benfica viu justamente o cartão encarnado.Os axadrezados ficavam em superioridade numérica, dilatada com nova expulsão no adversário. Ricardinho viu o 2º amarelo.A equipa de Rui Pereira, a 3 minutos do fim, tinha tudo para conquistar a Supertaça. Quase bastava gastar o tempo restante.E foi mais ou menos isso que sucedeu, com os panteras a conquistarem o seu primeiro troféu na divisão máxima do futsal português.Fonte: FutsalPortugal


Contra (quase) todas as previsões, o Boavista conquistou brilhantemente a Supertaça ao vencer um irreconhecível Benfica por 4-2. O segredo esteve numa estratégia delineada de forma perfeita por Rui Pereira, jogando com todas as armas que tinha ao seu dispor.O GR Alexandre foi um monstro na baliza, tanto pelas defesas efectuadas, como pelo enervamento causado aos adversários, abusando nos “chamamentos” do massagista.O Benfica nunca encontrou o antídoto correcto para contrariar o espírito solidário dos axadrezados, que assim cometerem uma proeza, ao conquistarem o seu primeiro troféu na divisão máxima do futsal português.O Benfica alinhou com: Bruno Tavares, Rogério Vilela, Zé Maria, André Lima e Ricardinho.Alinharam ainda: Miguel Almeida, Majó, Nélito e Jardel.O Boavista alinhou com: Alexandre, Ricardo Pereira, Artur Camarão, Natanael Júnior e Guga.Alinharam ainda: Marcos, Guri, João Teixeira, Ramada e Lipa.Golos: André Lima (2); Guga (2), Guri e Ricardo Pereira.Início de jogo trouxe um Boavista a tentar surpreender com uma 1ª linha bem subida e apostando claramente num 3:1, com Guga como referência ofensiva.Todavia, esta estratégia não pareceu incomodar os encarnados, os primeiros a criar a primeira situação de frisson, com um grande remate de Ricardinho de meia-distância. Na resposta, Júnior obrigou Bruno Tavares (que apareceu no lugar do lesionado Zé Carlos) a uma defesa bem atenta.O 1º golo surgiu aos 3 minutos, numa boa iniciativa do inevitável André Lima, que contou com a colaboração do GR Alex. A bola fugiu-lhe entre as mãos, num remate defensável de meia-distância.O Benfica valorizava bem a posse de bola, mas foi surpreendido numa bola parada muito bem executada. Ricardo Pereira assistiu Guga na ala direita e o pivot brasileiro colocou a bola no buraco da agulha, com o GR Bruno Tavares também a não ficar isento de culpas. 1-1 no marcador.A equipa de Rui Pereira ganhou novo alento, apostando como se previa nas acções de contra-ataque, e foi assim que quase se colocou em vantagem aos 8 minutos, com a bola a passar muito perto do poste direito da baliza contrária.A meio da 1ª parte, Rui Pereira pediu o seu minuto de desconto, pois sentiu que a sua equipa começava a encostar-se em demasia aos 10 metros, com proveitos para o Benfica, que passava a incomodar com frequência Alex.Os axadrezados apareceram mais equilibrados, contestando a superioridade contrária com as suas armas e viram mesmo o adversário a atingir a 5ª falta, a 4 minutos do intervalo.Pouco depois, o Benfica esteve muito perto do golo, com Jardel e Zé Maria a falharem de forma incrível, à boca da baliza, depois duma bela iniciativa de Miguel Almeida.A estratégia do Boavista parecia resultar em pleno até porque, sempre que podia, aproveitava para quebrar o ímpeto contrário, ora em reposições de bola sempre calmas, ora em chamadas providenciais do seu massagista.Os pupilos de Adil Amarante procuravam afincadamente ir para o intervalo em vantagem e o treinador encarnado pediu mesmo o seu minuto, quando o adversário também chegou às 5 faltas.André Lima foi isolado na ala direita e cavou mesmo nova falta a Artur Camarão. O capitão do Benfica foi para a marca dos 10 metros, mas rematou muito mal, ao lado da baliza.Poucos segundos depois, os papeis inverteram-se. André Lima fez a 6ª falta sobre Camarão. Guri foi para os 10 metros e não deu a mínima hipótese de defesa a Bruno Tavares.Ricardinho revelava inconformismo e também foi derrubado em falta por Guri. André Lima voltou aos 10 metros e voltou a falhar.Com muita sapiência e eficácia, o Boavista chegava ao intervalo a vencer surpreendentemente por 2-1.O Benfica assumiu a posse de bola no início da 2ª metade e teve logo uma boa chance para igualar. Ricardinho viu bem Zé Maria solto na ala contrária, mas o remate deste saiu demasiado cruzado.Mas a eficácia do Boavista era impressionante. Num lance fantástico de Guga, Rogério Vilela ficou pelo caminho, Bruno Tavares também e estava feito um inacreditável 3-1.O Benfica acusava algum nervosismo perante um cenário improvável e tentava finalizar de todas as formas, normalmente mal.A pressão ofensiva, todavia, aumentava consideravelmente, ante um adversário extremamente solidário a defender.A habitual táctica enervante do GR Alex, chamando constantemente o seu massagista, colocava os nervos em franja aos seus adversários, pois mesmo assistido fora de campo, não era substituído.A desinspiração encarnada era mais que notória e o seu atabalhoamento ofensivo até permitia ao Boavista sair em contra-ataques bem perigosos. Assim, a meio da 2ª parte mantinha-se o 3-1 e uma vitória do Boavista começava a ganhar alguma consistência.E como tudo corria bem à equipa de Rui Pereira, surgiu mesmo o 4-1, num golo de manifesta felicidade. A bola sobra para o remate de meia-distância de Ricardo Pereira, toca num adversário e trai o GR Bruno Tavares.O Benfica respondeu de imediato, mas Alex efectuou mais uma defesa assombrosa.E nos períodos de maior sufoco dos campeões nacionais, lá ficava Alex no chão para ser novamente assistido. O público é que não gostava mesmo nada.A 7 minutos do fim, Rogério Vilela surgiu como GR avançado e foi o Boavista que esteve perto de aumentar a vantagem, com Natanael Júnior a permitir a defesa ao GR improvisado. Na resposta, André Lima reduziu para 4-2, renascendo algumas esperanças.Pouco depois, Lipa rouba uma bola, caminhava isolado para a baliza, mas foi agarrado por André Lima. O capitão do Benfica viu justamente o cartão encarnado.Os axadrezados ficavam em superioridade numérica, dilatada com nova expulsão no adversário. Ricardinho viu o 2º amarelo.A equipa de Rui Pereira, a 3 minutos do fim, tinha tudo para conquistar a Supertaça. Quase bastava gastar o tempo restante.E foi mais ou menos isso que sucedeu, com os panteras a conquistarem o seu primeiro troféu na divisão máxima do futsal português.Fonte: FutsalPortugal

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