Polícias: Sindicato quer demissão de inspector-geral da IGAI

13-05-2015
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"O inspector-geral deve ser demitido com a maior brevidade", disse à agência Lusa o presidente do SINAPOL, Armando Ferreira, sublinhando que esta é a posição unânime da direcção que representa.

O sindicato vai solicitar ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que tome uma posição sobre as declarações do inspector-geral da IGAI, António Clemente Lima.

"O ministro tem de dizer se concorda ou se, tal como este sindicato, não se revê nas declarações do inspector", exortou.

"Não podemos permitir que uma pessoa que nos anda a julgar seja parcial", afirmou Armando Ferreira, referindo-se ao inspector-geral, que acusa de não se rever nas polícias.

"Isto nunca aconteceu. O sindicato não reconhece ao inspector-geral a mínima credibilidade para falar do modo de actuação da polícia. Ele não é polícia", argumentou.

O inspector-geral afirmou que "há por aí muita 'cowboyada ' de filme na mentalidade de alguns polícias", o que o SINAPOL lamenta.

"Esqueceu-se que nos últimos anos morreram muitos polícias e muitos outros ficaram feridos, em situações de desordem. Era isso que ele tinha de dizer", acusa Armando Ferreira, contranpondo:"Não foi isso que ouvimos, o que ouvimos foi um sentido de tranquilidade aos meliantes".

"Precisamos de um inspector-geral que nos conceda justiça", defendeu.

Na entrevista, publicada na íntegra na edição de hoje do Expresso, Clemente Lima sustenta que "o cumprimento da missão a qualquer preço, por parte dos agentes da autoridade", pode "agravar o sentimento de insegurança" dos cidadãos.

"Há por aí muita 'cowboyada' de filme americano na mentalidade de alguns polícias, muito gosto na exibição da pistola, por andar à paisana", afirmou, advogando que "as zonas de investigação criminal precisam de ser mais controladas".

Clemente Lima entende que "há muita impertinência, intolerância, impaciência da parte da polícia" no "atendimento ao cidadão", que, a seu ver, é sinal de "incompetência".

"Acho isto intolerável. E ainda mais intolerável é a atitude das chefias, de alguma tolerância face a estes comportamentos", afirmou, acrescentando que "há carências absurdas" na GNR e PSP ao nível da formação em direitos fundamentais do cidadão.

AH.

Lusa/fim

"O inspector-geral deve ser demitido com a maior brevidade", disse à agência Lusa o presidente do SINAPOL, Armando Ferreira, sublinhando que esta é a posição unânime da direcção que representa.

O sindicato vai solicitar ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que tome uma posição sobre as declarações do inspector-geral da IGAI, António Clemente Lima.

"O ministro tem de dizer se concorda ou se, tal como este sindicato, não se revê nas declarações do inspector", exortou.

"Não podemos permitir que uma pessoa que nos anda a julgar seja parcial", afirmou Armando Ferreira, referindo-se ao inspector-geral, que acusa de não se rever nas polícias.

"Isto nunca aconteceu. O sindicato não reconhece ao inspector-geral a mínima credibilidade para falar do modo de actuação da polícia. Ele não é polícia", argumentou.

O inspector-geral afirmou que "há por aí muita 'cowboyada ' de filme na mentalidade de alguns polícias", o que o SINAPOL lamenta.

"Esqueceu-se que nos últimos anos morreram muitos polícias e muitos outros ficaram feridos, em situações de desordem. Era isso que ele tinha de dizer", acusa Armando Ferreira, contranpondo:"Não foi isso que ouvimos, o que ouvimos foi um sentido de tranquilidade aos meliantes".

"Precisamos de um inspector-geral que nos conceda justiça", defendeu.

Na entrevista, publicada na íntegra na edição de hoje do Expresso, Clemente Lima sustenta que "o cumprimento da missão a qualquer preço, por parte dos agentes da autoridade", pode "agravar o sentimento de insegurança" dos cidadãos.

"Há por aí muita 'cowboyada' de filme americano na mentalidade de alguns polícias, muito gosto na exibição da pistola, por andar à paisana", afirmou, advogando que "as zonas de investigação criminal precisam de ser mais controladas".

Clemente Lima entende que "há muita impertinência, intolerância, impaciência da parte da polícia" no "atendimento ao cidadão", que, a seu ver, é sinal de "incompetência".

"Acho isto intolerável. E ainda mais intolerável é a atitude das chefias, de alguma tolerância face a estes comportamentos", afirmou, acrescentando que "há carências absurdas" na GNR e PSP ao nível da formação em direitos fundamentais do cidadão.

AH.

Lusa/fim

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