A TERRA COMO LIMITE...

21-08-2015
marcar artigo

PR recusa ser responsabilizado por atrasos na governação

JOÃO PEDRO HENRIQUES

Segurança. Belém responde ao MAI

Nota de Belém explica processo legislativo na nova lei orgânica da GNR

Rui Pereira disse que houve um atraso a deslocar militares da GNR das secretarias para a rua porque houve um "grande atraso" na aprovação da nova lei orgânica da corporação. O DN e o JN noticiaram ontem que ao fazer esta referência ao atraso na aprovação da nova lei da GNR, o ministro estava a responsabilizar implicitamente o Presidente. Isto porque o diploma foi objecto de um veto político

(in DN hoje) Rui Pereira diz nunca ter feito referências a Presidente da República Hoje às 17:01

O ministro da Administração Interna garantiu nunca ter querido referir-se ao Presidente da República nas declarações que fez sobre os atrasos na aprovação da Lei Orgânica da GNR. Rui Pereira quis apenas dizer que lamentava que a lei não tivesse entrado tão depressa quanto se pretendia .

(in TSF) E se se deixassem de “arrufos” e falassem de coisas sérias? – Sim que este blá-blá-blá não nos conduz a sítio nenhum!

Em primeiro lugar, porque a importância “transcendente” que ambos os lados parecem atribuir a esta Lei, não vai (pelo menos no curto prazo) resolver coisa nenhuma: a maior parte dos polícias e guardas que se mantêm sentados nas esquadras – na maioria delas, em posições muito pouco ergonómicas dado o estado a que chegou o próprio mobiliário… - não estão já em condições físicas e etárias para poderem vir para a rua (pelo menos com a função que se pretende que desempenhem).

Depois, porque mesmo que em teoria isso fosse possível, continuariam (continuam) a faltar agentes, em consequência de não ter sido tomada em devido tempo a decisão de abrir os respectivos concursos de admissão (pelos vistos estão agora a decorrer acções de formação, ao que se tem dito para aí, em número manifestamente insuficiente e para entrarem em funções sabe-se lá quando).

Depois ainda, porque para além de armamento e equipamento adequado que começa agora a ser mediaticamente distribuído a conta-gotas faz falta um programa e uma rotina de treinos, carreiras de tiro em condições e vontade para pôr na rua polícias devidamente preparados para defender os cidadãos e sua própria integridade física (não me refiro obviamente às excelentes unidades especiais, essas sim bem preparadas e equipadas).

Por isso, deixem-se de conversa fiada (uns e outros…)

Os “uns”, comecem a governar, porque até agora temos visto apenas desgoverno!

Os “outros”, comecem a preocupar-se menos com reacções mediáticas e mais com o exercício efectivo e em pleno do cargo – o que às vezes pode implicar palavras menos diplomáticas e tornar mais consequentes os tímidos “puxões de orelhas” até agora distribuídos com demasiada parcimónia!

(*) cartoon roubado ao Zedalmeida http://pitecos.blogs.sapo.pt/

PR recusa ser responsabilizado por atrasos na governação

JOÃO PEDRO HENRIQUES

Segurança. Belém responde ao MAI

Nota de Belém explica processo legislativo na nova lei orgânica da GNR

Rui Pereira disse que houve um atraso a deslocar militares da GNR das secretarias para a rua porque houve um "grande atraso" na aprovação da nova lei orgânica da corporação. O DN e o JN noticiaram ontem que ao fazer esta referência ao atraso na aprovação da nova lei da GNR, o ministro estava a responsabilizar implicitamente o Presidente. Isto porque o diploma foi objecto de um veto político

(in DN hoje) Rui Pereira diz nunca ter feito referências a Presidente da República Hoje às 17:01

O ministro da Administração Interna garantiu nunca ter querido referir-se ao Presidente da República nas declarações que fez sobre os atrasos na aprovação da Lei Orgânica da GNR. Rui Pereira quis apenas dizer que lamentava que a lei não tivesse entrado tão depressa quanto se pretendia .

(in TSF) E se se deixassem de “arrufos” e falassem de coisas sérias? – Sim que este blá-blá-blá não nos conduz a sítio nenhum!

Em primeiro lugar, porque a importância “transcendente” que ambos os lados parecem atribuir a esta Lei, não vai (pelo menos no curto prazo) resolver coisa nenhuma: a maior parte dos polícias e guardas que se mantêm sentados nas esquadras – na maioria delas, em posições muito pouco ergonómicas dado o estado a que chegou o próprio mobiliário… - não estão já em condições físicas e etárias para poderem vir para a rua (pelo menos com a função que se pretende que desempenhem).

Depois, porque mesmo que em teoria isso fosse possível, continuariam (continuam) a faltar agentes, em consequência de não ter sido tomada em devido tempo a decisão de abrir os respectivos concursos de admissão (pelos vistos estão agora a decorrer acções de formação, ao que se tem dito para aí, em número manifestamente insuficiente e para entrarem em funções sabe-se lá quando).

Depois ainda, porque para além de armamento e equipamento adequado que começa agora a ser mediaticamente distribuído a conta-gotas faz falta um programa e uma rotina de treinos, carreiras de tiro em condições e vontade para pôr na rua polícias devidamente preparados para defender os cidadãos e sua própria integridade física (não me refiro obviamente às excelentes unidades especiais, essas sim bem preparadas e equipadas).

Por isso, deixem-se de conversa fiada (uns e outros…)

Os “uns”, comecem a governar, porque até agora temos visto apenas desgoverno!

Os “outros”, comecem a preocupar-se menos com reacções mediáticas e mais com o exercício efectivo e em pleno do cargo – o que às vezes pode implicar palavras menos diplomáticas e tornar mais consequentes os tímidos “puxões de orelhas” até agora distribuídos com demasiada parcimónia!

(*) cartoon roubado ao Zedalmeida http://pitecos.blogs.sapo.pt/

marcar artigo