Casa da Música com 350 teclistas a tocar para «Dona Helena»

18-08-2015
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A Casa da Música é no domingo um dos palcos da evocação dos 100 anos do nascimento da pianista Helena Sá e Costa, com uma maratona de instrumentos de teclas com cerca de 350 alunos de escolas de música.

A iniciativa, intitulada “100 teclistas para Dona Helena”, decorre entre as 10:00 e as 20:00 em vários espaços da Casa da Musica e conta com a participação de jovens com idades entre os 6 e 18 anos que assim pretendem homenagear aquela que foi uma das mais brilhantes pianistas da sua geração e uma das mais conceituadas professoras de piano portuguesas.

Rui Pereira, seu antigo aluno e musicólogo da Casa da Música, recorda-a, sintetizando, como “uma pianista de carreira internacional, uma pedagoga do piano que atraía estudantes de todo o mundo para virem ao Porto estudar com ela - e que se apresentava também nos cursos internacionais nas escolas de maior prestigio a nível mundial – e uma pessoa muito interessada no progresso cultural da cidade do Porto, em particular”.

Uma cidade que “ela nunca abandonou apesar de ter tido convites para se fixar em outras cidades no estrangeiro”, acrescenta.

Nascida em 26 de maio de 1913, numa família com fortes tradições musicais, terminou o seu curso na classe de Vianna da Motta, a quem viria suceder como professora no Conservatório de Lisboa. Estabeleceu-se para a vida como pedagoga, lecionando nos cursos internacionais mais importantes de todo o mundo e sendo jurí dos concursos mais importantes.

Como pianista, a solo, em duo com a irmã ou no Trio Portugália, percorreu os mais importantes palcos da Europa, esteve nos Estados Unidos e Canadá, tocou nos mais relevantes festivais internacionais, como os de Estrasburgo, Wiesbaden, Haarlem, Prades ou Gulbenkian.

Rui Pereira salienta ainda o papel que teve como “embaixatriz da música portuguesa”. “Nós associamos muito a carreira dela a Bach, que era sem dúvida um estandarte, mas ela tinha um papel fundamental que muito raramente os artistas portugueses têm, de levar a música dos seus contemporâneos além-fronteiras”.

A Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo, do Instituto Politécnico do Porto (ESMAE), comemora também o centenário do nascimento de Helena Sá e Costa, figura que esteve intimamente ligada á criação da escola e cujo legado permanece vivo na instituição, especialmente através de vários docentes que foram seus discípulos.

A ESMAE promove o Prémio Helena Sá e Costa no sábado e “A Flauta Mágica – A História Verdadeira” com a colaboração do Ensemble I&D a 30 e 31 de maio, no Teatro Helena Sá e Costa.

Também em homenagem à pianista, o Theatro Circo em Braga, realiza a 7 de Junho, às 21:30, um recital de musica que pretende homenagear o Trio e Quarteto Portugália, constituído por Helena Sá e Costa, Henri Mouton (violino), François Broos, (viola d'arco) e Madalena Sá e Costa (violoncelo), que atuou em Portugal, Espanha e Bélgica.

@Lusa

A Casa da Música é no domingo um dos palcos da evocação dos 100 anos do nascimento da pianista Helena Sá e Costa, com uma maratona de instrumentos de teclas com cerca de 350 alunos de escolas de música.

A iniciativa, intitulada “100 teclistas para Dona Helena”, decorre entre as 10:00 e as 20:00 em vários espaços da Casa da Musica e conta com a participação de jovens com idades entre os 6 e 18 anos que assim pretendem homenagear aquela que foi uma das mais brilhantes pianistas da sua geração e uma das mais conceituadas professoras de piano portuguesas.

Rui Pereira, seu antigo aluno e musicólogo da Casa da Música, recorda-a, sintetizando, como “uma pianista de carreira internacional, uma pedagoga do piano que atraía estudantes de todo o mundo para virem ao Porto estudar com ela - e que se apresentava também nos cursos internacionais nas escolas de maior prestigio a nível mundial – e uma pessoa muito interessada no progresso cultural da cidade do Porto, em particular”.

Uma cidade que “ela nunca abandonou apesar de ter tido convites para se fixar em outras cidades no estrangeiro”, acrescenta.

Nascida em 26 de maio de 1913, numa família com fortes tradições musicais, terminou o seu curso na classe de Vianna da Motta, a quem viria suceder como professora no Conservatório de Lisboa. Estabeleceu-se para a vida como pedagoga, lecionando nos cursos internacionais mais importantes de todo o mundo e sendo jurí dos concursos mais importantes.

Como pianista, a solo, em duo com a irmã ou no Trio Portugália, percorreu os mais importantes palcos da Europa, esteve nos Estados Unidos e Canadá, tocou nos mais relevantes festivais internacionais, como os de Estrasburgo, Wiesbaden, Haarlem, Prades ou Gulbenkian.

Rui Pereira salienta ainda o papel que teve como “embaixatriz da música portuguesa”. “Nós associamos muito a carreira dela a Bach, que era sem dúvida um estandarte, mas ela tinha um papel fundamental que muito raramente os artistas portugueses têm, de levar a música dos seus contemporâneos além-fronteiras”.

A Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo, do Instituto Politécnico do Porto (ESMAE), comemora também o centenário do nascimento de Helena Sá e Costa, figura que esteve intimamente ligada á criação da escola e cujo legado permanece vivo na instituição, especialmente através de vários docentes que foram seus discípulos.

A ESMAE promove o Prémio Helena Sá e Costa no sábado e “A Flauta Mágica – A História Verdadeira” com a colaboração do Ensemble I&D a 30 e 31 de maio, no Teatro Helena Sá e Costa.

Também em homenagem à pianista, o Theatro Circo em Braga, realiza a 7 de Junho, às 21:30, um recital de musica que pretende homenagear o Trio e Quarteto Portugália, constituído por Helena Sá e Costa, Henri Mouton (violino), François Broos, (viola d'arco) e Madalena Sá e Costa (violoncelo), que atuou em Portugal, Espanha e Bélgica.

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